A finalidade da Educação está embutida em seu
próprio conceito: é ajudar o outro a evoluir. Esta meta está em consonância com
a finalidade da vida universal. Tudo evolui para a perfeição. E está em
harmonia com a finalidade particular da nossa existência na Terra: aqui
reencarnamos para darmos mais um passo nessa jornada infinita da evolução.
Assim, dentro dessa meta infinita de
evolução, a Educação deve preencher as seguintes finalidades específicas:
a) Subsidiar
o Espírito no cumprimento dos compromissos assumidos ao reencarnar.
Um Espírito, por exemplo, que na última
encarnação foi um malfeitor, atrasado moral e intelectualmente, não poderá na
atual existência se tornar um modelo de perfeição e sabedoria. Se a Educação
lhe proporcionar meios de se tornar uma pessoa mais honesta, trabalhadora,
crente em Deus já terá feito muito, embora possa ainda conservar inúmeros
traços de rudeza e ignorância.
b) Semear
verdades e virtudes ao educando com vistas à sua caminhada rumo à eternidade.
c) Formar
novos educadores.
O homem bem
educado é necessariamente um educador.
“ Se o sábio não ajuda ao ignorante, a educação redundará em mentira perigosa.”
Emmanuel
Uma questão importantíssima ao tratarmos
da Educação é nos indagarmos até que ponto ela tem poder. Se dissemos
anteriormente que educar é amar e vice-versa, o poder da Educação não é
proporcional ao autoritarismo, a chamada “ imposição de limites”, a coação
violenta. Esses não são métodos do
amor, pois o amor reconhece a dignidade do outro, respeita sua liberdade
individual. O poder da Educação, assim, é proporcional à grandeza do amor do
educador pelo educando, à sua capacidade de renúncia e doação, ao seu interesse
legítimo pela felicidade do outro, ao seu desinteresse por recompensas de
qualquer espécie, mesmo afetivas e à força do exemplo vivo.
“ Nas bases de todo programa educativo o amor é a pedra angular. Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paradoxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.”
Bezerra de Menezes
Claudia Werdine
Nenhum comentário:
Postar um comentário