terça-feira, 31 de agosto de 2010

Se os seus Olhos forem Bons













Se os seus olhos forem bons,
mal nenhum enxergará...
Poderão ver as cores do mundo
Pintadas por Deus, para nos alegrar:

O azul no céu infinito,
O verde das matas e da imensidão do mar,
O amarelo ouro do brilho do sol,
As mil matizes das flores que vestem os campos
E espargem de aromas o ar.

Se os seus olhos forem bons,
mal nenhum enxergará...
Atestarão ao despontar do novo dia
Ofertado por Deus para você pintar:

Encher de vida a vida de quem não tem esperança,
Fazer sorrir a quem só vive a chorar,
Iluminar os olhos de quem os olhos se apagaram
E no escuro permanecem a vagar.
Se os seus olhos forem bons, mal nenhum enxergará...


Glauco (Espírito)

Carlos Pereira

domingo, 29 de agosto de 2010

Jogando com Figuras







Clique aqui para jogar



Que tal um passatempo inteligente para esse domingo ?

A nossa dica é o "Jogando com Figuras"; um joguinho que diverte e ensina usando para isso as figuras geométricas.

Para jogar usa-se apenas o mouse.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Responsabilidade

Olá Amiguinhos !

Agora vamos falar sobre responsabilidade. Quem sabe o que isto significa?

Para ilustrar um pouquinho sobre o assunto vamos acompanhar a historia de Mariazinha e a sua pecinha de teatro.


Vamos contar o que aconteceu com a Mariazinha:

Ela teve uma idéia genial. Iria organizar uma pecinha de teatro na escola.
















Com as idéias fervendo na mente, convidou duas colegas, a Nicinha e a Joana, para escreverem o roteiro da peça junto com ela. As três, encantadas com a idéia, trabalharam muito e conseguiram. O roteiro da pecinha ficou pronto e muito bom.

Muito animadas, foram falar com a diretora da escola, que gostou muito da idéia e até marcou a data da apresentação.

As meninas convidaram o Lúcio, um colega de classe, para fazer o papel masculino da peça, e os ensaios tiveram início no mesmo dia. Na véspera do dia marcado para a apresentação, Lúcio não compareceu ao último e decisivo ensaio. Telefonaram, mas ele não estava em casa. Havia saído com uns amigos.

As meninas ficaram desesperadas porque o papel do Lúcio, apesar de pequeno, era fundamental.

– E agora? – perguntou Mariazinha. – Que vamos fazer? Por causa da falta de responsabilidade do Lúcio, vamos ter de cancelar a peça, justo agora, quando todos os pais de alunos já foram convidados e está tudo pronto, inclusive os cenários. Só faltava mesmo esse último e decisivo ensaio.

Joana, com ar muito zangado, falou:

– Como é que o Lúcio pôde fazer uma coisa dessas? Garoto irresponsável... tanto trabalho, tantos sonhos vão por água abaixo!

Mas Nicinha levantou a cabeça e disse:

– Não vai ser por causa desse Lúcio que vamos cancelar a peça. Acho que meu irmão poderia fazer. Ele tem muita facilidade para decorar textos e já participou de várias peças.

Bem, o problema ficou resolvido, e a peça foi um sucesso, mas... como ficou o Lúcio nesse contexto?


Saara Nousiainen, do livro Ensinando Valores ( Cinco minutos de valores humanos ).

















Com essa historinha podemos entender melhor o que seja responsabilidade. O Lúcio assumiu um compromisso com a Mariazinha deixando de cumpri-lo para sair e se divertir com os amigos. Agindo assim, ele não foi responsável causando um grande transtorno para a pecinha da Mariazinha na escola.

É lógico que existem situações em que não podemos cumprir com um compromisso assumido, porém, sempre que isso acontece devemos nos justificar com as pessoas e buscar soluções para resolver os possíveis problemas que iremos causar.

A responsabilidade é uma característica das pessoas de bem. “E nós ? é claro que queremos ser pessoas responsáveis, não é ?”

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A Comunicação com os Espíritos
















Os Espíritos podem entrar em relação conosco?

Deus tem permitido que os Espíritos se comuniquem com os homens para lhes dar a certeza da Imortalidade.

De que maneira os Espíritos se manifestam aos homens?


De várias maneiras: tornando-se visíveis, falando-nos diretamente ou com o auxilio dos médiuns.

Nós, se formos músicos, podemos, para provar que de fato o somos, assobiar ou cantar uma ária. Mas se não tivermos voz ou não pudermos assobiar, podemos tomar um instrumento qualquer que conheçamos e tocar a música que possa demonstrar a todos que somos músicos.

Assim os Espíritos: uns se manifestam pessoalmente, outros o fazem por uma outra pessoa que seja médium.

Lendo, depois, o “Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, compreenderemos o mecanismo da comunicação.

Mas dizem que não se deve invocar os Espíritos?

Não se deve invocar um Espírito que não se conhece, ou então, chamar os Espíritos para fins inúteis. Devemos sempre preferir os nossos parentes ou amigos em que depositamos confiança, mas sempre para fins espirituais.

Então é perigoso invocar qualquer Espírito?

Seríamos capazes de chamar qualquer homem que não conhecêssemos para fazer-lhe perguntas ou trocar idéias? Invoquemos de preferência o nosso Anjo da Guarda, os nossos Espíritos Protetores e seremos bem sucedidos.

Há Espíritos que velam particularmente por nós?

Deus em sua Bondade Suprema deu a cada um de nós um Espírito Protetor, a quem chamamos Anjo da Guarda, encarregado de nos vigiar, de inspirar-nos bons pensamentos, ajudar-nos com seus conselhos, consolar-nos e sustentar a nossa coragem nas provas da vida.

Os Espíritos experimentam as mesmas necessidades e sofrimentos que nós?

Conhecem-nas porque passaram por elas, mas não as sentem do mesmo modo que nós, visto estarem isentos do corpo carnal.

Os Espíritos sentem cansaço?

Não; suas forças se reparam naturalmente sem o esforço dos órgãos.

Os Espíritos necessitam de luz para ver?

Vêem por si mesmos e no outro mundo só há trevas para aqueles que estão em expiação.

Então os Espíritos vêem as coisas tão distintamente como nós?

Mais distintamente, pois a sua vista penetra onde a nossa não pode penetrar.

Os Espíritos ouvem os sons?

Ouvem e até percebem sons que os nossos ouvidos não podem perceber.



Cairbar Schutel

Do livro Espiritismo para Crianças, de Cairbar Schutel

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Oração dos Meninos


















Pai nosso que estás no Céu,
Na glória da criação,
Ouve esta humilde oração
Dos pequenos lábios meus.

Santificado Senhor seja
O Teu Nome divino,
Em minha alma de menino
Que confia em Teu amor.

Venha a nós o Teu reinado
De paz e misericórdia
Que espalha a luz da concórdia
Sobre o mundo atormentado.

Que a Tua vontade assim
Que não hesita, nem erra,
Seja feita em toda terra
E em todos os céus sem-fim...

Dá-nos hoje, do celeiro
De tua eterna alegria,
O pão nosso que sacia
A fome do mundo inteiro.

Perdoa pai, nesta vida,
Os erros que praticamos,
Assim como perdoamos
Toda ofensa recebida.

Não deixes que a tentação
Nos vença a carne mortal
E nem permitas que o mal
Nos domine o coração.

Em Tua luz que me beija
E em Teu reino ilimitado,
Que sejas glorificado,
Agora e sempre...
Assim seja !


João de Deus



Do livro “Ao Coração de Deus”, de Paiva Neto.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mudança de Corpos


Quando nascemos, nada sabemos. Assim se deu com nosso Espírito. Assim se deu quando nascemos neste corpo. Lentamente vamos aprendendo a andar, a falar, a ler e outras tantas coisas. Vamos desenvolvendo nossa inteligência. Mas são tantas coisas para aprender que uma vida terrena é pouco. Precisamos aprender a lidar com nossos sentimentos. Precisamos aprender a amar, a perdoar. Estamos aprendendo sempre, até atingirmos a perfeição. E quando isso acontecer, teremos deixado para trás muitos corpos em muitos mundos.


O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, Cap.IV, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. ( por Marisa Alem)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Ensinamento Vivo

Em observando qualquer edificação ou serviço, Maria Carmen não faltava à crítica.

Ante um vestido das amigas, exclamava sem-cerimônia:

- O conjunto é tolerável, mas as particularidades deixam muito a desejar. A gola foi extremamente malfeita e as mangas estão defeituosas.

Perante um móvel qualquer, rematava as observações irônicas com a frase:

- Não poderiam fazer coisa melhor?

E, à frente de qualquer obra de arte, encontrava traços e ângulos para condenar.

A Mãezinha, preocupada, estudou recursos de dar-lhe proveitoso ensinamento.

Foi assim que, certa manhã, convidou a filha a visitar, em sua companhia, a construção de um edifício de vastas linhas. A jovem , que não podia adivinhar-lhe o plano, seguiu-a, surpreendida.

Percorreram algumas ruas e pararam diante do arranha-céu a levantar-se.

A senhora pediu a colaboração do engenheiro-chefe e passou a mostrar à filha os vários departamentos. Enquanto muitos servidores abriam acomodações para os alicerces, no chão duro, manobrando picaretas, veículos pesados transportavam terra daqui para ali, com rapidez e segurança.

















Pedreiros começavam a erguer paredes, suarentos e ágeis, sob a atenciosa vigilância dos técnicos que orientavam os trabalhos. Caminhões e carroças traziam material de mais longe.

Carregadores corriam na execução do dever.

O diretor das obras, convidado pela matrona a pronunciar-se sobre a edificação, esclareceu, gentil:

- Seremos obrigados a inverter volumoso capital para resgatar as despesas.

Requisitaremos, ainda, a colaboração de centenas de trabalhadores especializados.

Carpinteiros, estucadores, vidraceiros, pintores, bombeiros e eletricistas virão completar-nos o serviço. Qualquer construção reclama toda uma falange de servos dedicados.

A menina, revelando-se impressionada, respondeu:

- Quanta gente a pensar, a cooperar e servir! ...

- Sim - considerou o chefe, sorrindo expressivamente - edificar é sempre muito difícil.

Logo após, mãe e filha apresentaram as despedidas, encaminhando-se, agora, para velho bairro.

Vararam algumas travessas e praças menos agradáveis e chegaram à frente de antiga casa em demolição. Viam-se-lhe as linhas nobres, no estilo colonial, através das alas que ainda se achavam de pé. Um homem, apenas, ali se encontrava, usando martelo de tamanho gigantesco, abatendo alvenaria e madeirame. Ante a queda das paredes a ruírem com estrondo, de minuto a minuto, a jovem observou:

- Como é terrível arruinar, deste modo, o esforço de tantos!

A Mãezinha serena interveio, então, e falou, conselheiralmente:

- Chegamos, filha, ao fim do ensinamento vivo que buscamos. Toda a realização útil na Terra exige paciência e o suor, o trabalho e o sacrifício de muita gente. Edificar é muito difícil. Mas destruir e eliminar é sempre muito fácil. Bastará uma pessoa de martelo à mão para prejudicar a obra de milhares. A crítica destrutiva é um martelo que usamos criminosamente, ante o respeitável esforço alheio. Compreendeu?

A jovem fez um sinal afirmativo com a cabeça e, daí em diante, procurou ajudar a todos ao invés de macular, desencorajar e ferir.


(Francisco Cândido Xavier por Neio Lúcio. in: Alvorada Cristã)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Aprendendo a Canção: Quando eu Crescer

Olá amiguinhos !

Vamos aprender mais uma canção ?

No vídeo de hoje nós vamos saber o que é preciso para entrar no Reino do Céu com a música “Quando eu Crescer”, do coral espírita Pequeninos de Meimei.


sábado, 14 de agosto de 2010

De onde vem ?














Clique aqui para jogar


Olá turminha !

Esse é um joguinho simples e inteligente onde vocês irão responder de onde vêm as coisas. Com o mouse, selecione e arraste para o quadrado a figura que corresponde a sua resposta e confira o resultado. Não é fácil ? Agora é só começar e se divertir a valer.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Chuva



















Folhas secas, terra ardente,
Calores. Desolação.
Mas a chuva vem do céu
Trazendo consolação.

Toda semente que é boa,
Entre júbilos germina,
É a bela fecundação
Da natureza divina.

As árvores ganham forças,
Alimpa-se a atmosfera,
A verdura em toda parte
Tem cantos da primavera.

Às cidades, como aos campos,
Aos ninhos, à sementeira,
O pombo níveo da paz
Traz o ramo da oliveira.

Sopra o vento brando e amigo,
Em vagas cariciosas,
Levando a mensagem doce
Que nasce do odor das rosas.

A chuva que cai do alto
É benção que se derrama...
Na flor é orvalho celeste,
No pó do chão faz a lama.

Assim, também, os ensinos,
Que nos dão verdade e luz,
São a chuva generosa
Da inspiração de Jesus.

Cai sobre todos. No amor
É raio de perfeição,
Mas no pó da ignorância
É falsa compreensão.

Deus, porém, que é Pai Bondoso
Entre as leis universais,
Faz com que a lama produza
Sementes, flores, trigais.


Eis a razão pela qual
Nossa indigência produz:
Inda mesmo em nossas sombras,
O evangelho é sempre luz.


Casimiro Cunha


Do livro Cartilha da Natureza, de Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Casimiro Cunha.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Deus, Prece e Fé















Todos nós já ouvimos falar de Deus e mais de uma vez nos perguntamos quem é Ele.

Deus é o criador do Universo e Pai de todos. Todos somos irmãos, pois fomos criados do mesmo Pai.

Deus se revela através de suas obras (incluindo a nós) e se somos feitos por Deus temos uma centelha Dele em nós.

Deus governa o universo por meio de suas sábias e imutáveis Leis.

Deus é eterno: não teve princípio e não terá fim.

Deus é único: há um só Deus.

Deus é bom: ama a todas as criaturas com o mesmo amor

Deus é justo: todos somos iguais diante de Deus. Ele dá a cada um de nós exatamente o que merecemos. A cada um segundo suas obras.

Podemos adorar a Deus pelas boas ações que praticamos e pelo pensamento (prece).

Orar é o ato de nos dirigirmos a Deus para adorá-lo, agradecer-lhe e pedir o que necessitamos.

A oração deve ser feita com palavras simples e sinceridade. Deus somente atende aos que oram com sinceridade e confiança.

Em nossas orações devemos pedir a Deus que nos auxilie na vida, desvie-nos do mal, torne-nos humildes e bondosos e nos conceda coisas úteis ao nosso progresso.

A prece sempre nos beneficia: fortifica o nosso espírito, dá-nos resignação e paciência; conforta-nos nas horas de sofrimento; livra-nos do desanimo.

Deus atende os nossos pedidos se esses forem justo para o nosso progresso ou para aliviar a dor dos que sofrem. Temos que Ter fé em Deus.

A fé é a confiança que depositamos na realização de determinada coisa, ou a certeza de atingir um objetivo.

A fé sincera e verdadeira é sempre calma. Dá paciência ao que sabe esperar. A calma na luta é sempre sinal de força e confiança, enquanto a violência, ao contrário, é prova de fraqueza e falta de confiança em si mesmo.

Não devemos confundir fé com presunção, pois a verdadeira é sempre humilde, pois sabe que Deus somente atende as nossas necessidades de acordo com o nosso merecimento. A presunção é mais ligada ao orgulho do que a fé.


autor desconhecido

domingo, 8 de agosto de 2010

Dedicado aos Papais

Olá amiguinhos !


Nesse dia especial, dedicamos aos Pais essa mensagem que é uma comovente lição de amor filial que vale a pena ser refletida com os nossos votos de Paz, Saúde e Felicidade a todos eles.















Devoção Filial



Existem exemplos, ao longo da História, que falam do amor e da extrema dedicação filial.

Recordamo-nos de uma lenda romana dos tempos finais da República. Muitas foram as perseguições injustas a velhos servidores daquele regime. Afinal, o Império estava por surgir.

Os governantes de Roma chegaram a decretar que velhos servidores da República fossem banidos da cidade.

Entre esses, havia um velho doente. Ora, ele adoecera simplesmente servindo a Roma, que tanto amava.

Por isso mesmo decidiu, apesar da insistência do filho, que não sairia da cidade.

Velho estava, pensou. E doente. Se deveria aguardar a morte, por que fazê-lo distante das terras que tanto amava e que servira, com total dedicação? Preferiria morrer em sua própria cama.

Chegou finalmente a noite do último dia que lhe era permitido ficar. Se fosse apanhado dentro dos muros de Roma, após o prazo, seria morto.

O filho tornou a insistir para que o pai se salvasse.

Sei que você nem consegue andar, meu pai. Mas eu o carregarei. Deixe-me cuidar de você. Reunirei todas as minhas forças para levá-lo para fora da cidade.

Tanto insistiu que o pai acabou por ceder. O rapaz carregou a preciosa carga às costas e seguiu pelas ruas de Roma.

A multidão se apinhava para ver a incrível cena e, ante os esforços do filho, aplaudia, incentivando-o.

Os poderosos simplesmente olhavam. De certa forma, se comoveram e decidiram não interferir.

Aproximava-se a hora em que o velho seria morto se fosse encontrado dentro dos muros da cidade e era ainda grande a distância que separava os dois do portão.

As forças estavam quase no fim. O rapaz se curvava ante o peso do fardo. Mesmo assim avançava, devagar, lento. E a multidão aplaudia.

Conseguiu sair da cidade nos últimos instantes do prazo. Porém, o velho cônsul ainda não estava a salvo. Era preciso deixar as terras romanas.

Encobertos pelas sombras da noite, Appius carregou seu pai até a praia, onde embarcaram para outras terras, a salvo.

Para que nunca fosse esquecido esse gesto de amor filial, ele foi inscrito nos anais da quase extinta República romana.

* * *

O mandamento “Honrai o vosso pai e a vossa mãe” quer dizer muito mais do que respeitar os que deram a vida aos filhos.

Quer dizer também assisti-los na necessidade e lhes proporcionar repouso na velhice. Cercá-los de cuidados como eles fizeram com os pequenos, no período da infância.

Esse dever se estende naturalmente às pessoas que fazem as vezes de pai e de mãe, as quais tanto maior mérito tem, por abrigarem os filhos alheios em seu seio, alimentando-os com seu amor e carinho.

Os filhos devem aos pais não só o estritamente necessário, devem-lhes também os pequenos nadas supérfluos, os cuidados amáveis, os agradinhos que, ao final, não são mais do que apenas o retorno do que receberam em sua infância e juventude.

Este o verdadeiro sentido do mandamento do Decálogo.



Redação do Momento Espírita, com base no item 3 do cap. XIV do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB e na lenda romana Após, recontada por H. Twitchell, de O livro das virtudes, v. II, de William J. Bennett, ed. Nova fronteira.


Um Feliz Dia dos Pais !

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Encarnação em diferentes Mundos


















Para evoluirmos, ao longo da existência, nosso Espírito se unirá a diversos corpos em diversos mundos. Em quantos mundos viveremos ? Quantos forem necessários para que possamos evoluir em amor fraternal, pois inteligência não se perde. As conquistas alcançadas numa vida terrena, levaremos para a próxima, sucessivamente, até atingirmos a perfeição.


O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, Cap.IV, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. ( por Marisa Alem)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

“Francisco de Assis, o Irmão Sol”



















Era o mês de setembro do ano de 1811 e o outono começava na cidade de Assis, no centro da Itália quando nasceu Francisco Bernadone, filho de um nobre e ambicioso comerciante de tecidos chamado Pietro e uma mulher muito caridosa e religiosa.

Francisco desde cedo aprendeu com a sua mãe sobre os valores das coisas espirituais. Ele sabia orar e gostava de ir à igreja, onde admirava com entusiasmo as imagens de Jesus e de sua mãe Maria; era lá também, que ele aprendia as primeiras lições do evangelho.

Sr. Pietro, como a maioria dos nobres daquela época, sonhava em ver o filho crescido e laureado com títulos de nobreza. Aqueles eram tempos de conflitos entre os senhores feudais, “os donos das terras”, e os comunas “pessoas simples que habitavam os povoados”. Com o tempo Francisco foi crescendo e seu pai o preparava para que fosse um guerreiro e tentasse as honras militares, mas apesar de toda aquela empolgação ele sentia que aquele não era o seu verdadeiro destino.

Francisco era médium e a vida espiritual lhe apontava para outros rumos. Freqüentemente o seu mentor espiritual conduzia-o em sonhos às zonas de sofrimento, onde os espíritos infelizes guerreavam entre si e lá ele presenciava cenas que deixava-o muito entristecido e aterrorizado. Foi assim que ele, estando a caminho rumo a um combate na Apúlia teve uma experiência mediúnica reveladora: ouviu uma voz, “a voz do seu anjo protetor”, que lhe pedia para que abandonasse as armas e retornasse para sua terra natal a fim de que cumprisse a sua missão espiritual de ser um fiel representante de Jesus na terra e espalhasse o amor e a paz para a humanidade.

O jovem Francisco não titubeou. Naquele momento decidiu deixar a tropa e por esse motivo foi preso passando assim, longos meses de sofrimento no cárcere. Quando livre, retornou ao seio de sua família bastante enfermo e debilitado. Sua mãe o cuidava com carinho e zelo, mas Francisco não reagia. Permanecia inerte em seu leito e pouco se alimentava. Em verdade, aquele fora para ele o momento mais especial em sua vida, pois, enquanto seu corpo físico adormecia, o seu espírito se iluminava cada vez mais. Até que, em uma bela manhã de primavera, quando as flores cobriam os verdes campos de Assis ele despertou como o sol dourado enchendo de luz e vida a natureza.


















Francisco tornou-se amigo dos pássaros e sempre era visto em jardins a dialogar com eles, que surpreendentemente os rodeava entoando belos e suaves cânticos de alegria. Um certo dia, enquanto passeava pela cidade tomou-se de compaixão por um ancião pobre e leproso abandonado e a ele entregou como forma de ajuda todas as suas moedas que levava. Sentiu como era bom ser gentil e decidiu viver uma vida de caridade.

Em suas visões, Francisco foi convidado para reconstruir uma velha igreja e para isso ele empregou parte do recurso que possuía. Sabendo disso, o Sr. Pietro, que andava descontente com a nova vida do filho o levou a praça pública e diante de um padre e uma multidão de curiosos afoitos acusou-o de loucura rogando em voz alta pela sua excomunhão.

Naquele dia, ante aquelas testemunhas Francisco jurou amor a Deus. Renunciou a todos os seus bens materiais entregando ao pai até as roupas do corpo e seguiu para viver a exemplo de Jesus: ao lado dos pobres e enfermos anunciando para todas as palavras do seu evangelho redentor.


Francisco de Assis ficou conhecido pela sua história de amor, fé e humildade como o “Apóstolo da Pobreza” e hoje ele é um dos grandes símbolos da paz de toda a humanidade. Sua vida também é lembrada com a sua notável e bela oração da Paz.


















Oração da paz de Francisco de Assis

Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.


Carlos Pereira

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Façamos aos outros o que queremos que os outros nos façam















O mandamento: Façamos aos outros o que queremos que os outros nos façam resume todos os nossos deveres para com nosso próximo e baseia-se na mais rigorosa justiça.

Nós queremos que os outros nos façam o bem; por isso é nossa obrigação fazer-lhes o bem.

Gostamos de ser ajudados; sejamos os primeiros a ajudar.

Quando nós erramos procuramos ser desculpados de nosso erro; do mesmo modo que precisamos desculpar os erros que os outros cometem.

Queremos ser tratados com delicadeza; tratemos também os outros com delicadeza. Não queremos que os outros nos ofendam; por isso não devemos ofender os outros.















Na escola estimemos os nossos colegas e façamos por eles tudo o que desejaríamos que eles nos fizessem.

Quando tivermos que trabalhar nas fábricas ou nas oficinas; nas lojas ou nos escritórios; nos campos ou nas cidades, nunca recusemos um auxílio, um favor, uma ajuda a nossos companheiros de trabalho; porque muitas vezes precisaremos deles.

Não desejemos para os outros o que não queremos para nós.

Antes de praticarmos alguma ação contra alguém, façamos a nós mesmos a seguinte pergunta: gostaria eu que alguém me fizesse o que vou fazer a este meu próximo? Então nossa consciência nos responderá se estamos agindo bem ou se estamos agindo mal.


Fonte: Catecismo Espírita, de Eliseu Rigonatti