segunda-feira, 30 de junho de 2014

Cada um oferece do que tem



Década dos anos 30/40

Cidade de Uberaba...

Uma dama muito conhecida na cidade pelas doações que fazia à Catedral e aos pobres em geral, começou a passar por sérias dificuldades. Toda vez que tocava em qualquer objeto metálico, sentia vigoroso choque!

Tentativas diversas foram testadas para sua cura. Nada!...

Levada pelo abastado esposo até ao Dr. Ignácio Ferreira, psiquiatra renomado, foi hipnotizada por este.

Estando D. Maria Modesto Cravo em estado de transe, o espírito Eurípedes Barsanulfo, que militou na cidade de Sacramento em Minas Gerais, comunicou-se e, passou a dialogar com o médico através o fenômeno estudado por Allan Kardec com o nome de psicofonia. Explicando também que aqueles choques ocorriam devido à exteriorização fluídica e magnética existente em abundância no corpo físico da paciente.

Recomendando, como tratamento, que ela trabalhasse ofertando passes, isto é, impondo as mãos por sobre as cabeças dos doentes, do corpo e da alma, como Jesus ensinara há 2.000 anos, para assim ela ir canalizando aquela força exteriorizada.

Então, diante do fato inusitado a senhora passou a ler as obras de Allan Kardec

Encantada por poder auxiliar, ministrando passes, passou também a dedicar algumas horas do seu precioso tempo no amparo aos necessitados de modesto Centro Espírita de Uberaba.

Digamo-lo sem delongas: ela era médium!

O murmurinho começou então:

"... coitado do marido, tão rico merecia esposa melhor!"

"... por certo a dama está louca, deveria ser internada, para que serve tanto dinheiro?"

"... onde já se viu dedicar-se a essas coisas de satanás?"

Uma antiga amiga, inconformada com a atual situação, era a que mais esbravejava, diante dos fatos.

O tempo foi passando...

O marido dedicado tudo fazia para não contrariar o tratamento recomendado por Eurípedes Barsanulfo, e que surtia efeitos a olhos vistos!

No dia do aniversário de D. Maria Modesto Cravo os presentes foram chegando, não mais as ricas lembranças de outros tempos, mas velhinhos e senhoras doentes com filhos ao colo que batiam incessantemente à sua porta desejando-lhe prosperidade espiritual e expressando-lhe gratidão pelo auxílio espiritual e , também do auxílio financeiro que dela recebiam.

Chegou então, belíssimo vaso de porcelana inglesa, ricamente decorado, com lindo papel de presente e laçarote de fita de cetim. Um cartão acompanhava o mimo. Era um regalo da antiga amiga que agora a execrava. O cartão continha as seguintes palavras grafadas em bela caligrafia com tinta importada : "Isto é o que você merece!"

Quando D. Maria Modesto Cravo retirou o invólucro viu que o vasilhame continha esterco.

Um ano depois, durante as ruidosas comemorações do aniversário da milionária amiga de D. Maria Modesto Cravo, a médium enviou-lhe lindo arranjo de rosas e um cartão com a seguinte mensagem:

" Ofereço este ramalhete como prova de estima . Foram cultivadas aqui em casa, com o esterco que você me enviou no ano passado e que proporcionou excelente adubo para as roseiras cultivadas no meu jardim. Com gratidão, Maria Modesto Cravo."

Cada um dá o que tem em abundância na vida!


Ana Maria Spranger Luiz

sábado, 28 de junho de 2014

Jogo das Palavras





Um game para você treinar as principais grafias da Língua Portuguesa. Escolha entre quatro níveis de dificuldade e aprenda divertindo-se.

Clique aqui para jogar

terça-feira, 24 de junho de 2014

Aprendendo a Canção: Pulsa em Nós



Pulsa em Nós


Denis Soares

Pensamentos em luz
Nuvem branda de amor

Que leva a Jesus, o Mestre
Mensageiro da paz

Corações em prece
Laço celestial

Que fortalece o passo
Nessa trilha sem fim

Do infinito passar, esferas ultrapassar
Além do céu e do mar, muito além de cosmos e sóis
Mas tão perto de nós
Que sinto o teu pulsar
No coração, no coração

Quem dera eu tivesse asas pra contigo voar
Cruzar com horizonte, terra, céu e mar

domingo, 22 de junho de 2014

Abecedário Espírita



O abecedário espírita é um dicionário para evangelização espírita infantil com palavras e expressões comumente usadas na doutrina, que é publicado mensalmente em nosso blog.

Imortalidade: O espírito continua a vida após a morte.
Inferno: o homem usa a palavra inferno para indicar um lugar de sofrimento.
Integrante: que faz parte, que se reúne.
Ironia: zombaria.
Irmão: todos os homens são nossos irmãos.
Ismael: Guia espiritual, mensageiro de Jesus, que ajuda a humanidade em especial no nosso país, Brasil.


Fonte: FEB (Federação Espírita Brasileira)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Bandeiras dos Países da Copa 2014 para Colorir



Escolha uma das bandeiras dos países que participam da copa do mundo 2014 e pinte-a com as cores corretas, após a conclusão da atividade clique em verificar para a correção.

Um jogo inteligente que estimula a conhecer as bandeiras de várias nações.


Clique aqui para jogar

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A Luz que Mora Dentro da Gente



Autor(es): Flávia Rosas
Ilustrador: Monica Stein
Editora: Omnisciência - Educação para a paz


Sinopse do livro:

O livro conta a história de um menino que sempre pensou que fosse apenas aquilo que alcançava com a vista: cabeça, braços, tronco, pernas e dois pezinhos. Numa poética aventura, ele descobre a sua ligação com a vida e com todo o Universo.

sábado, 14 de junho de 2014

Antonio de Lisboa e Pádua



Antonio de Lisboa e Pádua nasceu em Lisboa, Portugal em 15 de agosto de 1195 (data oficial pelos historiadores) e faleceu aos 36 anos, em Pádua, Itália em 13 de junho de 1231. Fernando Martins de Bulhões e Taviera Azevedo era seu nome de batismo; filho de Martins Bulhões e Dona Maria Teresa de Azevedo, cristãos fervorosos, conviveu ao lado dos pais num ambiente cheio de caridade e devoção, presenciou desde a sua infância a prática diária de obras de misericórdia e orações em família.

Ainda pequenino, com oito anos, seus pais o deixaram aos cuidados dos clérigos da Catedral vizinha a sua casa para que lhe ensinassem as sagradas escrituras. Ao atingir a idade escolar, foi enviado à Catedral de Lisboa, onde aprendeu a ler e escrever, basicamente em latim. Lá também estudou os textos sagrados, orou com frequência e cantou no coro da Catedral da Sé, o que fez com que crescesse nele uma fé forte e inabalável, entregando a sua vida por completo a Deus.

Em sua juventude, no ano de 1210, foi frade agostiniano (da Ordem de Santo Agostinho), no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, onde foi entregue aos cuidados do mestre dos noviços, D. Gonçalo Mendes e ali permaneceu por quase dois anos. Nessa fase, passou por severas provações comuns à adolescência, em que seus companheiros e amigos o visitavam, com conversações que lhe tirava a paz e o equilíbrio espiritual. Por tudo isso, ele decidiu deixar a sua cidade natal transferindo-se para o Mosteiro de Santa Cruz, na cidade de Coimbra (na época capital de Portugal).

Como Cônego da Ordem de S. Agostinho, recebeu o título de “Dom”, abreviatura de “Dominus”, que significa “Senhor”, em português. Em 1219, ele conheceu de perto a Ordem dos Franciscanos (de São Francisco de Assis), quando recebeu no Mosteiro um grupo desses frades, que lá foram em busca de esmola. D. Fernando impressionou-se com seus hábitos simples, pés descalços e muita pobreza, mas acima de tudo muita alegria, devoção ao Evangelho e desejo de doar-se completamente a Cristo; decidiu então acompanhá-los até o Mosteiro de Santo Antão dos Olivais, onde viviam os franciscanos.

Acompanhou de perto o martírio de muitos desses franciscanos, quando viajavam pregando o Evangelho até mesmo para os mulçumanos e assim determinou-se a viver como eles: “Eu também quero ser missionário. Eu também quero ser mártir e derramar meu sangue por Jesus. Eu quero pregar o Evangelho aos povos pagãos, não vou ficar aqui, parado, entre quatro paredes”, e então, em 1221, numa cerimônia simples, mas num momento muito especial em sua vida ingressou na Ordem dos Franciscanos.

Foi necessário, porém, a troca do seu nome agostiniano de D. Fernando, para Frei e ele em homenagem ao Santo eremita egípcio, Santo Antão, escolheu ser chamado de Frei Antonio, acrescentando como de costume, o nome da sua cidade natal. Assim, passou a ser chamado de Frei Antonio de Lisboa, acolhendo-se ao Convento dos Olivais.

Foi breve a sua estada nos Olivais, e em junho de 1220 transferiu-se para o Mosteiro de Santo Antão, donde partiu acompanhado de Frei Felipe para o continente africano, mais especificamente a Marrocos em missão evangelizadora, antes drasticamente interrompida pelos seus companheiros franciscanos que foram decapitados pelos mulçumanos, naquela mesma cidade africana. Primeiro seguiram de Coimbra, em direção a Lisboa, a pé, sustentando-se de esmolas e hospedando-se em lugares que lhes eram oferecidos pelo caminho e depois embarcaram juntos em um navio de mercadores com destino a Marrocos.

Foram muitas as suas missões, e no período de 1227 a 1230, Frei Antonio de Lisboa peregrinou por inúmeras cidades na Itália e em algumas delas até hoje ainda se comentam do brilho de seus sermões, que encantava multidões. Nessa época a sua saúde encontrava-se já bastante comprometida e em 13 de junho de 1231, numa sexta-feira ao desfalecer por um mal estar foi conduzido ainda com vida, numa carroça, conforme o seu desejo pessoal, para o eremitério de Santa Maria, em Pádua onde desencarnou.

Antonio de Lisboa foi professor de Teologia e grande pregador, recebeu o título de “Doutor da Igreja” e é considerado por muitos católicos um grande “taumaturgo”, sendo o Santo canonizado em menor tempo pela igreja católica, devido aos seus grandiosos dons mediúnicos e dedicada vida cristã.

Essas são algumas frases extraídas dos “Sermões de Frei Antonio de Lisboa e Pádua”:

“Amar a Deus e ao próximo, é a única forma de amor, porque Deus é amor. É a lei do amor que nos manda amar a Deus com todo o coração e, ao próximo, como a nós mesmos. Deves amar a ti mesmo, no bem e por Deus, e a mesma coisa deves fazer pelo teu próximo, por cada pessoa, pois não existe pessoa com quem se deva agir mal”.

“...Não basta oferecer com a mão, é preciso dar também o afeto do coração. Não existe verdadeira caridade, se cuidarmos do corpo de nossos irmãos, mas não cuidarmos da sua alma”.

“O Filho saiu de Deus para que tu saísses do mundo, e veio para junto de ti, afim de tu ires junto d’Ele.”


Carlos Pereira

Referência:
Santo Antonio – Uma Vida só de Amor”, Antonio Jorge Moreira Garrido.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Bandeira do Brasil com carimbo das Mãos




Já imaginou fazer a Bandeira do Brasil usando as mãos e pés como carimbo? Esta prática estimula a percepção visomotora, além de divertir a criançada, que aprende a fazer arte.
Pra fazer você vai precisar de 1,5 metros de papel pardo e tintas nas cores da bandeira.

Como que faz?



1- Coloque o papel pardo no meio da sala aberto e cole as laterais com fita crepe. Desenhe a bandeira do Brasil. Faça quantas Bandeiras forem precisas para que a turma toda participe!

2 - Com a tinta nas mãos e nos pés, as crianças devem pintar o círculo de azul, que representa o céu brasileiro. Depois, pinte as mãos das crianças de amarelo, uma referência aos minérios que encontramos no nosso solo e ajude-os a carimbar o losango. O próximo passo é pintar os pés dos pequenos de verde, simbolizando nossa mata e preencher o retângulo.

3 - Espere secar e... a turminha terá uma linda Bandeira!!! Não se esqueça de lhes explicar o sentido de cada cor da bandeira enquanto realizam o trabalho.

Abaixo Bandeira do Brasil com carimbo das mãozinhas... Aqui as partes foram carimbadas separadamente e depois coladas uma sobre a outra.





Fonte de texto e imagens: Gente Miúda

terça-feira, 10 de junho de 2014

Não digas que amas a Deus, sem serviço à Humanidade



“Não digas que amas a Deus,
Sem serviço à Humanidade;
Deus traz as mãos invisíveis
Nos braços da caridade.”

Alberto Souza

Psicografado por Chico Xavier.

Fonte: FEB - Federação Espírita Brasileira. Departamento de Infância e Juventude.

domingo, 8 de junho de 2014

A Samambaia e o Bambú



Investimos bem o nosso tempo? Somos pacientes? Damos aos outros o tempo necessário para que amadureçam e tenham novas posturas?

E a história continua: "Depois de 5 anos um broto apareceu. Seis meses depois, o bambu estava com 50 metros de altura. Enquanto a samambaia se desenvolvia e cobria tudo, o bambu aprofundava suas raízes. Ao brotar e crescer, tinha agora estabilidade para ficar bem alto. O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos são necessários para fazer do jardim um belo lugar."

Cada um de nós está no lugar certo, no lugar e tempo certo e passando por situações que já somos capazes de lidar. Devemos respeitar o momento do outro, mesmo que não combine conosco e não tenhamos a capacidade de entender.


Fonte imagem e texto: Evangelizando Agora

sexta-feira, 6 de junho de 2014

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Você ajuda uma entidade?



Laurinha chega em casa e fala aos pais que precisa fazer um trabalho para a aula da evangelização.

Diz que necessita fazer uma pesquisa.

Como sairiam para uma festa em poucos minutos, seu pai lhe sugere:

– Você poderia fazer esta pesquisa depois?

Laurinha pensou, pensou e disse:

– Então eu vou fazer a pesquisa na festa.

Pegou suas anotações e um lápis, colocou no bolso e saiu. Chegando lá, foi perguntando às pessoas:

– Você ajuda alguma entidade?

– Sim, respondeu o Sr. Adalberto.

– Sim, disse dona Estela.

– Sim, disse João.

Laurinha somente anotou. No caminho de volta para casa seu pai perguntou:

– Você fez sua pesquisa, filha?

– Fiz.

– E o que descobriu?

– Descobri que tem um monte de gente que tem religião diferente, mas que ajuda entidades.

– Isso é verdade, filha – responde sua mãe. – Independentemente da religião, as pessoas ajudam umas às outras.

– Até a dona Rosa, que diz que tem medo de espíritos?

– Como assim?

– É que a Aninha contou no centro hoje que ouviu a mãe dela dizer que sua vizinha sofreu muito, teve muito problema, só porque uma entidade precisava de ajuda. Era um espírito. A professora lá do centro disse: “É, temos que ajudar essas entidades desencarnadas que precisam de luz”.

– Filha, entendi sua confusão. Na casa espírita usamos a expressão entidade para nos referir a espíritos. Assim como outras palavras, entidade tem mais de um significado: pode ser usada tanto para espírito como para uma associação de pessoas com um objetivo comum.

Laurinha abaixa a cabeça e resmunga:

– Ah, então eu fiz tudo errado!

– Você só confundiu as coisas, não fique triste – tentou consolar o pai.

– Por que as pessoas têm que falar difícil? E ainda usam a mesma palavra para coisas tão diferentes…


Tatiana Benites

Fonte (texto e imagem): Blog da Laurinha

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Alegria



Alegria é cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.

Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.

A água da fonte é carinho liquefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol é mensagem de alegria a falar-te do chão.

Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.

Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que aspiras, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.

Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.

A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se, diariamente, em festa de amor e luz.


Meimei