segunda-feira, 30 de março de 2015

A Existência de Deus



Porque existe o Universo, Espírito, Ser Humano, Natureza? Porque existe algo ou alguém que fez tudo isso. A este alguém damos o nome de Deus.

Allan Kardec, o codificador da doutrina dos Espíritos fez á Espiritualidade superior a seguinte pergunta: “Que é Deus?”. E interessante observar que ele não pergunta “quem é Deus”, mas “o que é” excluindo a ideia de uma entidade com características humanas.

A Resposta foi a seguinte: - Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. Diziam os Espíritos que Ele é a causa principal da existência de tudo, do Espírito e da matéria, tudo que há na natureza, tudo é mantido e governado pela inteligência Suprema.

Qual a prova da existência de Deus? Não existe efeito sem causa. Se procurarmos a causa de tudo o que não é obra do homem, a nossa razão verá que se o Universo existe e não é obra do homem, só pode ser um a criação de um ser supremo.

Deus, Criador do Espírito, deu a inteligência e através dela o homem tornou-se co-criador. Co-criador é aquele que faz, constrói, cria alguma coisa nova a partir do que já existe. Para o homem criar ele precisa das coisas criadas por Deus. A Doutrina Espírita nos oferece uma orientação preciosa quando estuda as Leis Divinas, pois ensina que “conhece-se o artista pela sua obra”.

Para crer em Deus, basta lançar os olhos sobre as obras da criação. Se observarmos a Natureza que nos rodeia, vemos o firmamento, as estrelas, o sol, todas essas coisas só pode ser obra de uma inteligência e um poder superior; já que o homem só tem a capacidade de criar a partir de algo (matéria-prima) que já existe (Ex.: O homem sabe a fórmula da constituição da água, mas não consegue criá-la).

O Universo é regido por leis sábias e justas, perfeitas e imutáveis, e todos estamos sujeitos a elas. Mas, sobretudo, devemos nos lembrar de que Deus nos ama a todos.

Os homens criaram suas leis para viverem em sociedade, que devemos seguir e respeitar. Mas, tudo repousa sobre leis eternas: a justiça, o amor, a liberdade e não há leis eternas sem uma razão superior.

Nenhum ser, nenhuma sociedade pode se desenvolver e progredir sem a ideia de Deus, isto é, sem justiça nem amor, sem liberdade nem razão, porque Deus, representando a eternidade e a perfeição, é a base essencial de tudo o que faz a beleza, a grandeza da vida, a magnificência do Universo.

De onde vem à ideia de Deus em nós?

A ideia de Deus Criador está presente em nós na consciência, e se apresenta de duas maneiras:

o Pelo sentimento;
o Pelo intelecto (inteligência).

Pelo sentimento flui de nosso intimo, é um instinto, que todos os seres humanos trazem em si, a existência de Deus.

Pelo intelecto ou inteligência, reconhecemos sua existência pela razão (ou seja, a faculdade que possuímos de compreender, conhecer e julgar), através da razão reconhecemos a existência do Universo, da natureza, que há um Criador para todas essas coisas.

O conhecimento sobre Deus, sobre o mundo e sobre a vida é o que há de mais essencial, de mais necessário, pois é ele que nos sustenta nos inspira e nos dirige. Por isso a necessidade de conhecer, acreditar, aprender, refletir na bondade de Deus.

A vida não se limita à nossa relação com a matéria. Viver a vida apenas na matéria e pela matéria é um caminho de solidão e sofrimento. Deus que nos dá os recursos e a direção para que possamos buscar aquilo que vai nos preencher, fazer crescer, encontrar a felicidade.

Como, então, podemos construir em nós a ideia de Deus, já que não o vemos?

Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras. Quando formos espíritos puros nós o veremos e o compreenderemos. O nosso pequeno progresso moral não nos permite saber qual é a natureza íntima de Deus. Entretanto, sabemos que Ele é um espírito puríssimo cujos fluidos enchem completamente o Universo. Nós estamos mergulhados no fluido divino; por isso é que nós estamos em Deus e Deus está em nós.

Mas como fazemos para melhorar o nosso nível de entendimento sobre Deus?

“Trabalha, ama e ora! Cultiva tua inteligência e teu coração! Desenvolve a tua consciência; torna-a mais vasta, mais sensível. (...)” (LÉON DENIS. O Grande Enigma, capítulo XIV.
O ponto de partida para compreender melhor Deus, é pelos atributos (qualidades) estudados na doutrina. Sem o conhecimento dos atributos de Deus, seria impossível compreender a obra da criação.

Deus é:

*Inteligência suprema – está acima de todas as inteligências
* Eterno - não teve começo e não terá fim;

Obs.: lembrar que somos espíritos imortais, pois nosso espírito nunca morre, mas que tivemos um começo, fomos criados por Deus. Eterno só Deus.

* Imutável - não se modifica;
* Imaterial – não tem um corpo físico, material;
* Único – só há um Deus;
* Onipotente – tudo pode, tem poder supremo sobre a criação;
* Soberanamente justo e bom – suas leis são sábias e justas e regem todo o Universo.

É como disse Léon Denis: "Há coisas que de tão profundas só se sentem, não se descrevem". Deus melhor se sente do que se entende.

E o que acontece com aqueles que se transviam? Como a Lei de Deus atua quando desviamos da sua rota?

A bondade de Deus pode ser identificada na lei de causa e efeito. Você retorna ou reencarna com possibilidade de recomeçar e corrigir o que foi malfeito, e aprender com a experiência. Mas, a prova poderá vir um tanto mais difícil. Percebemos, então, que nossas ações no bem serão benéficas para nós mesmos.

Há um meio de entrarmos em comunicação com Deus?

A prece é um recurso para nos aproximarmos de Deus e entrarmos em comunicação com ele. Aquele que ora com fervor e confiança torna-se mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons espíritos para assisti-lo. É um socorro que jamais é recusado, quando é pedido com sinceridade.

Além disso, a possibilidade de comunicação com o Pai, através da prece, nos dá a certeza de que não somos abandonados no mundo à própria sorte. Aqueles que oram os que pensam em Deus, os que acreditam na figura paternal que a todos nós mantém, os que sabem que Deus existe, e têm disso certeza, olham para a paternidade divina e nela encontram solução para todas as suas dificuldades.


Fonte: Blog Evangelização Espírita Infantil, de Simone Anastácio

quarta-feira, 25 de março de 2015

Que Deus te Abençoe



Quando alguém te diz: “QUE DEUS TE ABENÇOE”, não está só desejando o melhor para você, mas também atuando a seu favor.

Pois quando bendizes a alguém, também estás atraindo a proteção de Deus para você.

O efeito de abençoar é multiplicador, já que é dado por Deus a seus filhos.

A benção invoca o apoio permanente de Deus, para o bem estar da pessoa, fala de agradecimento, confere prosperidades e felicidade, em toda pessoa que a recebe da nossa parte.

A benção começa com as relações de pais e filhos.

Os filhos que recebem a benção da parte dos seus pais, tem um bom começo espiritual e emocional na vida.

Recebem um firme propósito de amor e aceitação.

Este princípio também se aplica na intima relação de casais...

As amizades se aprofundam e se fortalecem, trazendo companheirismo, saúde e esperança, a todos que nunca receberam sequer uma palavra abençoada.

O poder da vida e da morte está na Palavra.

Ao abençoares não só está outorgando a vida aquele que a recebe, mas também aquele que também a dá.

Por isso, hoje eu peço que Deus te abençoe, porque ao bendizê-lo de todo coração, estou bendizendo a mim mesmo.

Distribua bênçãos por onde vás, não só palavras, mas, ações.

Elas retornarão a ti quando menos esperares.

Geralmente a pessoa que vive na presença de Deus, amando-O e obedecendo-O, tem o privilégio da sua Divina Benção sempre.

Abraços e que Deus te Abençoe.


Fonte: gotas de paz

segunda-feira, 23 de março de 2015

Vale mais ajudar ou ser ajudado?



Há muito tempo atrás, havia um homem chamado Efraim que procurava sempre ajudar os outros. Era bom e prestativo, mas sempre ridicularizado por todos.

As pessoas estranhavam sua maneira de agir, sempre fazendo o que os outros pediam, sem reclamar.

Quando a esposa o cobrava por algo que ele poderia ter feito, embora não fosse sua obrigação, ele resolvia o problema, calado.

Quando alguém no trabalho o cobrava por não ter realizado certo serviço, que na verdade era de outra pessoa, ele não brigava. Com boa vontade, pegava a enxada e ia dar conta da tarefa, deixando tudo pronto.

Se alguém o procurava pedindo-lhe que limpasse o quintal, embora não fosse sua obrigação, ele concordava e gastava o dia para deixá-lo arrumado e bonito.

Assim acontecia sempre, sem que esse homem reclamasse de coisa alguma.

Certa ocasião, como Efraim estivesse derrubando uma árvore a pedido de alguém, Josué, um amigo, chegou-se a ele e perguntou:

— Efraim, por que você faz tudo o que lhe pedem, mesmo que não seja serviço seu? E, muitas vezes, sem cobrar nada?

Efraim, cansado, largou o machado aos seus pés, sentou-se à sombra de linda árvore e, tomando fôlego, respondeu:

— Josué, eu penso que sempre devemos ajudar aos outros em suas necessidades. E se fôssemos nós que estivéssemos precisando de ajuda? Então, eu prefiro ser aquele que auxilia, para não ser aquele que pede.

— Mas por quê? Você não gosta de ser ajudado?!...

Efraim pensou um pouco e esclareceu:

— Josué, é que nosso Mestre Jesus, quando esteve aqui na Terra, nos ensinou certa ocasião que quem quisesse ser o primeiro entre todos deveria ser o servo de todos. Porque Jesus não veio para ser servido, mas para servir. Então, com Jesus, eu prefiro estar na condição daquele que ajuda e não na condição daquele que recebe a ajuda. Entendeu?

Josué, que ouvira com atenção a resposta de Efraim, balançou a cabeça concordando:

— Jesus tem razão. Se estivermos trabalhando estamos bem. Quando precisamos de ajuda, é sinal de que estamos mal, qualquer que seja a situação.

— E o Mestre também nos esclarece dizendo que devemos nos colocar no lugar do outro. Então, olhando para um irmão necessitado, penso: Eu gostaria de estar no lugar dele? Não. Então, sejamos nós os amigos que socorrem, para não sermos amanhã necessitados de socorro.

Josué sorriu e agradeceu ao amigo Efraim pela explicação. Deixou a tenda onde se abrigavam, buscando o ar puro do campo.

Não demorou muito, lembrando o que ouvira de Efraim, Josué foi envolvido por certo sentimento de insatisfação íntima ao lembrar-se de como tinha agido com um seu trabalhador. Envergonhado, procurou o serviçal até encontrá-lo com a enxada na mão, revolvendo a terra.

Aproximando-se dele, Josué considerou:

— Justo, outro dia eu o tratei mal por uma bobagem. Chamei-o de preguiçoso, afirmei que você não faz nada e estou arrependido. Você ainda é muito novo, está aprendendo a trabalhar e fiquei sabendo que está doente. Procurei informação e me disseram que você sente muita dor e por isso não pode trabalhar. Então, pensei bem e, enquanto não estiver bem, não precisa vir trabalhar. Está de folga.

— Mas, patrão...

— Não se preocupe, Justo. Volte quando estiver bom de novo!

Os olhos do trabalhador brilhavam com lágrimas que não chegaram a cair.

Aproximou-se do senhor e disse:

— Deus lhe pague, senhor! Logo que estiver bom, continuarei meu serviço. Não se preocupe. Não terá prejuízo algum, pode acreditar!

Despediram-se e Josué, esporeando seu cavalo, tomou o rumo de casa. Sentia uma alegria muito grande! Aquela atitude simples que tomara dera-lhe paz ao coração.

Realmente, colocar-se no lugar de Justo fizera toda a diferença, gerando para ambas as partes sensação de bem-estar e satisfação.

Contente, Josué retornou para sua casa, onde a paz e o amor da família o envolveram. Lembrando-se do Mestre de Nazaré, sabia que Ele o ajudara na decisão.

Então, ajoelhou-se no solo e agradeceu a Jesus, do fundo do coração, pelo esclarecimento íntimo que lhe dera.


MEIMEI

(Recebida por Célia Xavier de Camargo, em 08/12/2014.)

quinta-feira, 19 de março de 2015

Abecedário Espírita



O abecedário espírita é um dicionário para evangelização espírita infantil com palavras e expressões comumente usadas na doutrina, que é publicado mensalmente em nosso blog.

Rabi: Nome dado a Jesus por alguns judeus. Também, são chamados os doutores da lei do povo judeu.
Rabino: Doutor da lei judaica (lei do povo judeu).
Reencarnação: É a volta do espírito à vida no corpo físico, por exemplo, é quando nosso espírito volta para a Terra e para isso, ele precisa morar em um corpo, temporariamente.
Reino de Deus: O Reino de Deus está dentro de nós mesmos, é um estado de felicidade de acordo com a nossa luz, ou seja, quanto de amor temos em nosso coração.
Ressureição: é voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra não ser possível. Para nós espíritas, Ressureição para a vida significa o renascimento (ou seja, nascer de novo), a reencarnação, na qual o espírito começa novamente a sua marcha para sermos cada vez melhores.

terça-feira, 17 de março de 2015

Aprendendo a Canção: Paraíso



Paraíso


Senhor, sei que existe um céu de amor
Quero nele voar
Voar... para além destas nuvens no céu
Para além desta brisa do mar
Além dos sonhos que sonhei
O amor, treino de perfeição
Carinho, gesto pro meu irmão

Sê bem vindo ao paraíso
Ser bondoso é preciso
Sê irmão, oh! meu irmão, é preciso voar

Sê bem vindo ao paraíso
Ser bondoso é preciso
Sê irmão, oh! meu irmão, é preciso voar

Cancioneiro Espírita

domingo, 15 de março de 2015

Blocos Espaciais



Dica de um joguinho que além de muito divertido, ensina noções de dezenas e unidades.

Acerte o teste sobre dezenas e unidades para pilotar a nave e pegar os blocos espalhados no espaço.

Clique aqui e jogue.

quarta-feira, 11 de março de 2015

O QUE É PRECISO TER



1. O que é preciso ter para aceitar as dificuldades que Deus colocou em seu caminho? (FÉ, RESIGNAÇÃO)
2. Explique a frase dita por Jesus “Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”
3. Diferencie: valores materiais e valores espirituais.
4. O que você precisa ter para dividir seu lanche com o seu colega que tem fome. (GENEROSIDADE)
5. É falso dizer que os valores do espírito são mais importantes que os materiais?
6. O que é preciso ter ao falar com seus pais. (RESPEITO, CARINHO).
7. O que você precisa praticar dentro e fora da casa espírita. (CARIDADE)
8. O que você deve fazer para ajuntar tesouros espirituais no coração conforme Jesus ensinou?
9. A felicidade real depende do que? (Das virtudes que amealhamos na alma)
10. O que é preciso ter para as dificuldades dos outros. (COMPREENSÃO, TOLERÂNCIA)
11. O que pode ser obstáculo para nosso adiantamento moral/espiritual, para se adquirir virtudes? (apego aos bens terrenos)
12. Tudo aquilo que possuímos nessa vida nos foi dado por Deus, riqueza, beleza, família. Por qual motivo? (para nosso progresso espiritual, e nada levaremos dessa vida, senão as conquistas intelectuais e morais.)
13. O que é preciso ter quando uma pessoa nos ofende, fala mal de mim, fofoca sobre mim, humilha?(PERDÃO)
14. O que impede de cair em tentação, e nos ajuda agir certo na vida, sendo justos e bondosos? (Vigilância nos pensamentos e atitudes)
15. O que é preciso ter quando você quer algo agora, mas sabe que deve aguardar a hora que os seus pais tenham condições de comprar, e se necessário. (RENÚNCIA)
16. É necessário ter muito dinheiro para ajudar alguém? (NÃO). Podemos doar amor, atenção, respeito, boas energias, uma prece, entre outras coisas.)
17. O que realmente traz felicidade a nossa vida? (os bens do espírito)
18. Na nossa vida encontramos pessoas difíceis, que não temos simpatia. O que precisamos aprender a ter com elas? (Amor, ter CARINHO e RESPEITO)
19. O que você precisa ter para reconhecer seus defeitos e, se melhorar como ser humano. (FORÇA DE VONTADE)
20. Como podemos transformar sentimentos negativos em sentimentos bons? (Praticar Virtudes; Esforço em ser caridoso e benevolente com todos os semelhantes)
21. O que você precisa ter com seus estudos dentro e fora da casa espírita. (DEDICAÇÃO, praticando tudo que se aprende com o semelhante)
22. Se você possui muitos bens materiais, como você pode fazer para aproveitar com sabedoria e amor, os bens materiais que possui? (Não acumulando fortunas apenas para si e família, auxiliar praticando a caridade material em benefícios de pessoas muito pobres).


Simone Anastásio

segunda-feira, 9 de março de 2015

Um Cara chamado Allan Kardec




Artur era um garoto muito estudioso e interessado em aprender. Naquela semana tinha uma tarefa para fazer em casa: pesquisar sobre Allan Kardec.

Ele sabia que Kardec havia organizado as lições recebidas de Espíritos elevados em cinco obras: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. Mas ele queria saber mais.

Foi então à biblioteca. Lá, leu muita coisa interessante e ficou admirado com a inteligência, a organização, a dedicação e a bondade de Kardec. Artur achou ele um cara muito legal mesmo!

De repente, Artur percebeu que estava em Lion, na França. O ano era 1804. E ele viu nascer um garotinho, chamado Hippolyte Léon Denizard Rivail. Esse menino cresceu em um lar harmonioso, e era muito estudioso e educado.

Logo, o menino já era um rapaz e estudava na Suíça, com um professor diferente e bastante sábio, o professor Pestalozzi. Aprendeu muitas coisas e se tornou professor e escritor.

Artur viu Hippolyte retornando à França para dar aulas de Química, Física, Anatomia e Astronomia e escrever livros. Conheceu também a esposa dele, dona Amélie, uma professora alegre e caridosa.

Em 1855, Hippolyte começou a estudar o fenômeno das “mesas girantes”, que se moviam pela ação de espíritos desencarnados. Artur quis fazer perguntas, mas Hippolyte estava muito ocupado, pesquisando e organizando os ensinamentos dos espíritos, em vários livros; achou, então, melhor não incomodar.

O garoto percebeu que, nos livros, o autor tinha o apelido de Allan Kardec. E entendeu que era para as pessoas não pensarem que os livros tinham sido escritos por Hippolyte. Afinal, os ensinamentos desses livros eram de espíritos desencarnados que se comunicavam com a ajuda de médiuns*. Por esse trabalho, Kardec (Hippolyte) ficou conhecido como Codificador** do Espiritismo.

Artur viu quando, em 1869, Kardec desencarnou por causa de um problema no coração. Ficou muito feliz ao ver os muitos amigos que o receberam no mundo espiritual quando...

- Acorde, Artur! Acorde!

Artur viu que não estava mais na França...

Ele havia dormido na biblioteca, em meio aos livros!

Mas seu sonho parecia ter sido tão real...

* Médium: aquele que serve de intermediário (como meio de ligação) entre os espíritos desencarnados e os encarnados.
** Codificador: organizador.

Fonte: searadomestre.com.br

quinta-feira, 5 de março de 2015

Jesus me Ensina: Posso Nascer de Novo



Sobre o livro:


Exemplar que faz parte da Coleção de Livros Infantis "Aprendendo com Jesus", da Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza que são aplicados na Escola de Evangelização Espírita Infantil, para crianças na faixa dos 5 anos, em sala de aula e no lar, podendo também ser utilizados no Culto do Evangelho no Lar.

terça-feira, 3 de março de 2015

Céu Iluminado



Tentei contar
as estrelas do firmamento
uma duas três
não posso continuar
sem um nó no pensamento
quatro cinco seis
são tantos pontos brilhantes
enchem o céu de luz
para a alegria dos amantes
que da noite estrelada fazem jus


Úrsula Avner

domingo, 1 de março de 2015

A Visão de Joaquina



Joaquina era uma jovem muito alegre, ativa e trabalhadeira. Sabem por que ela era alegre? porque conhecia e tinha consigo um tesouro, o maior tesouro da Terra.

Este tesouro de Joaquina era tão valioso, que a fazia a mulher mais rica da Terra.

Podia haver um rei que possuísse coroas cravadas de brilhantes ou cofres cheios de ouro e pedras preciosas, que ele não seria mais rico que Joaquina.

Podia haver um negociante que tivesse muitas fábricas e industrias, onde milhares de trabalhadores ganhassem o pão de cada-dia, que este negociante, não seria mais rico que Joaquina.

Podia haver um fazendeiro, dono de imensas terras e muitas plantações e gados, que ele não seria mais rico que Joaquina.

Podia haver um homem que fosse dono de uma frota imensa de aviões, trens e caminhões, que ele não seria mais rico que Joaquina.

Um dia Joaquina ia por uma estrada cheia de sol, ia feliz colhendo flores, quando encontrou um lindo menino de nome Marcelo.

- Olá Marcelo, bom dia - disse ela.

- Bom dia - disse Marcelo, que era muito educado e inteligente. O menino olhou para ela curioso. Iam pela mesma estrada. Joaquina tomou umas flores e deu a Marcelo.

- Para que quero flores? - Perguntou o menino que estava aborrecido com alguma coisa.

- Você não quer as flores, Marcelo? Está bem. Continuaram andando. Adiante, Joaquina tomou um lanche que era um bolo muito gostoso e quis dar a Marcelo.

- Para que eu quero um bolo? - Perguntou o menino que continuava aborrecido com alguma coisa.

- Você não quer o bolo, Marcelo? está bem.

Mais adiante, como estivesse ameaçando chuva Joaquina e Marcelo viram uma cabana e foram se abrigar. Ela acendeu a lareira de falou:

- Quer ouvir uma história. Marcelo?

- Para que eu quero uma história? - Perguntou o menino.

- Nisto bateram à porta e Joaquina foi atender. Eram muitas crianças. Elas entraram. Colocaram as flores nos vasos, serviram-se do bolo que Joaquina trazia e pediram para ouvir histórias.

Joaquina contava todas as histórias que sabia.

O menorzinho dos meninos um pretinho bem pretinho; com um lindo sorriso, chamado Francisco lhe perguntou:

- Joaquina onde está o teu tesouro?

- Do que ele é feito? - Perguntou Soraia.

- Ela tomando o guri no colo, respondeu:

- Meu tesouro é o Amor. Ele é feito de carinho, paciência e perdão. Ele é feito de ternura e trabalho.

- Quem foi que deu o amor pra você - Quis saber Vinicius.

- Quem me deu o Amor foi Jesus. Ele me ensinou que por mais dinheiro que alguém possa ter. Por mais inteligente. Por mais querido, se este alguém não tiver Amor pelos outros será sempre muito pobre, um verdadeiro mendigo.

- E como você distribui o Amor de Jesus? - Perguntou André.

- Nós distribuímos este Amor de muitas formas, também em formato de histórias, como Jesus gostava de fazer. As histórias de Jesus se chamavam parábolas.

- Para que servem estas histórias? - Quis saber Alan.

- Enquanto as histórias são contadas os anjinhos da guarda aproveitam para acender luzinhas dentro das crianças, estas luzinhas podem ser de todas as cores, podem ser acesas no coração, na cabeça, nas mãos, no estômago, nos olhos e nos pés.

- O que acontece quando se acende luzinhas no coração? - Perguntou Jussara.

- Quando acesas no coração, as crianças ficam cada vez mais bondosas.

- E quando acendem luzinhas na cabeça? - Perguntou Tiago, que parara de chorar, pois sempre queria a mamãe por perto.

- Quando acesas na cabeça, a criança fica cada vez mais inteligente.

- E quando acendem luzinhas no estômago? - Perguntou Fabiana.

- Quando acendem luzinhas no estômago a criança fica cada vez mais calmas.

- E quando acendem luzinhas no olhos? - Perguntou curiosa Karina.

- Quando acendem luzinhas nos olhos a criança fica cada vez mais esperta.

- Quando acendem luzinhas nas mãos a criança fica cada vez mais estudiosa e trabalhadeira - Respondeu Joaquina.

- E quando acendem luzinhas nos pés? _ perguntou Renata.

- Quando acendem luzinhas nos pés a criança fica cada vez mais forte.

- E para que servem estas luzinhas? - Perguntou Flávia.

- Estas luzinhas servem para iluminar o caminho, quando chega a noite - Falou Joaquina.

- Para iluminar o caminho à noite a gente usa as luzes das casa e dos postes, dos carros ou lanternas - Falou Marcelo.

- Mas a noite que estamos falando chama-se sofrimento, e para enfrentar esta noite é preciso ter pelo menos uma destas luzinhas acesas dentro de nós, Marcelo.

A chuva tinha passado e Joaquina ia continuar seu caminho e convidou as crianças.

- Vamos juntos?

- Que estrada é aquela? - Perguntou Otávio.

- Ela não se mede por quilômetros, conta-se pelas horas, pelo tempo, pelos anos.

- Onde ela começa? - Perguntou Mayra.

- Ela começa na cidade chamada berço e termina quando encontramos a porteira da morte, que abre a fazenda do mundo Espiritual.

- Você nos leva com você? - Perguntou João Marcos.

- Podemos seguir juntos, pelo menos por um pedaço da estrada. E eu repartirei com vocês tudo de bom que tiver em meu tesouro.

- Mas e as outras crianças? Você não pode levar todas - Inquiriu Estevão.

- Há muitas irmãs minhas pela estrada. as crianças que não vierem comigo irão com estas minhas irmãs, que também tem o tesouro do Amor que Jesus lhes deu.

- E este tesouro não acaba? - Foi a vez da Cristina falar.

- Este é um tesouro mágico, diferente. Quanto mais você tira dele mais ele aumenta e nós deixaremos pedrinhas de valor pelo caminho para marcar a estrada certa. Vocês podem me ajudar a marcar e estrada?

- Eu ajudo - Falou Rodolfo, que era o menor do grupo, ganhando até do Francisquinho e do Tiago - O que eu faço?

- Seja obediente para o papai e a mamãe. Aqui está a pedra da obediência. Ela é transparente como a água.

- Eu sou obediente - Redargui Nazira.

- Eu também - Falou José.

- Eu também quero deixar marcas na estrada, como o João e Maria daquela estória que todo o mundo conhece. Falou Isabela.

_ Nunca se canse de aprender. - Disse Joaquina - Esta é a pedrinha verde do esforço próprio.

Mauro gostou tanto da pedra que quis uma igual.

- Está bem - Disse Joaquina, dando-lhe uma pedra turquesa.

- Que pedra é esta? - Falou António.

- É a pedra do respeito aos outros.

- E eu? perguntou ao mesmo tempo Caroline e Vítor.

- Vocês dois marcarão o caminho com estas pedrinhas vermelhas que representam o carinho que devemos dar a todas as criaturas.

- Mas deste jeito não vai sobrar pedra nenhuma para mim - Falou Nazira.

- Você leva estas pepitas douradas.

- O que elas representam?

- Elas representam a alegria, que é o sorriso, a palavra boa, a confiança.

- E eu? - Perguntou José.

- Leva com você a pedra lilás da amizade, sem amigos a estrada seria um deserto muito triste.

- E que pedrinha eu levo? - Pediu Marcelo António.

- Aqui para você temos a pedra prateada. Ela é toda feita de lágrimas e representa o perdão. Às vezes precisamos perdoar as pessoas, porque elas não nos entendem.

- E Eu? tem uma pedrinha para mim levar? - Exclamou João Marcos.

- Você marcará o caminho com a pedra rósea do trabalho, sem o trabalho nada existe.

- Marcelo estava a um canto quieto e calado . Joaquina olhou para ele e pediu.

- Vamos, Marcelo. Para você guardei uma pedra muito valiosa e gostaria que você a levasse consigo.

- Que pedra é essa? - Quis saber o menino.

Ela tomou de si uma linda gema em forma de coração feita com todas as cores do arco-íris e lhe mostrou.

- Esta, meu querido é a pedra da esperança, Eu a venho guardando há muito tempo para todos aqueles que muito amo e gostaria partilhasse comigo do tesouro de Jesus.

Meimei