quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Oração ao Senhor

 









Senhor!

Derramai por sobre nós o Vosso amor e a Vossa misericórdia!

Vós que Sois o Nosso Pai na glória do céu,

Tende piedade de Nós!

Perdoa-nos as nossas fraquezas

E ensina-nos a perdoar e a perdoarmo-nos.

Que seja suprema a Vossa vontade

Aqui entre nós e no Vosso Reino

Dai-nos forças para não cairmos no mal

Sustentai-nos no bem.

Faz-nos honrar o Vosso Nome.

Guarda-nos na fé,

Banha-nos na Paz!

Assim seja!

Glauco

Por Carlos Pereira

 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Aprendendo a Canção: Grão de Areia - CONCRAFAS

Não importam as diferenças... Somos todos um grãozinho de areia levando brilho e cor ao mundo, assim fala a canção “Grão de Areia” do grupo musical de evangelização espírita do CONCRAFAS.



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Tormentos Voluntários

 












Os tormentos da vida são os sofrimentos, às privações, às dores, aflições, torturas, inquietações que muitos passam. Quando voluntário, é quando se é feito, decidido ou escolhido algo (alguma coisa) sem ser forçado, é de deliberada vontade e escolha.

Se existe certos sofrimentos na vida, muitos deles é por imprudência ou negligência das pessoas, que poderiam ter evitado. São sempre tormentos vividos como consequências da vontade do ser, no uso do seu livre-arbítrio.

A inutilidade dos tormentos voluntários, é que nada mais são que consequências de sentir e agir de forma errada, na busca da felicidade.

Algumas pessoas passam por grandes provações sem nada fazerem que seja consequência, porém, podem estar reparando falta cometida em uma vida anterior. Mas, também sofrem mais, pois sofrem “mal”, reclamam, se revoltam e agem sem cuidado.

O homem pode sofrer de duas formas: material e moralmente.

Sofrimentos por consequências Materiais

Muitas pessoas buscam a felicidade na vida material, desejam fortunas, beleza e poder, acreditando que é essa a felicidade. E são prazeres que satisfazem o ego, o orgulho, a vaidade, a ambição, dando uma sensação de felicidade, mas que são apenas momentânea e ilusória, são momentos que passam em dias, meses e anos...

E assim, cria-se aflições e sofrimentos, dos quais não precisaria, se houvesse buscado a felicidade nas coisas que levará consigo após a morte do corpo físico. Jesus ensinou nessa frase:

O que são os tesouros da terra e os tesouros do céu?

Na Terra, são os bens, as riquezas materiais; no céu, são as virtudes, a caridade prática, os conhecimentos adquiridos, a ação no bem.

"Beleza física, poder temporário, propriedade e fortuna amoedada podem ser simples atributos da máscara humana, que o tempo transforma, infatigável." (Emmanuel - Fonte Viva)

Sendo assim, que poderemos levar conosco desta vida?

Isso não significa que não precisamos dos recursos materiais, não há nenhum erro em usufruirmos as coisas materiais, desde que o façamos sem excessos e apego excessivo.

Como alcançarmos, então, a felicidade relativa? Allan Kardec, na questão 922 do L.E, pergunta aos Espíritos: "(...) Há, entretanto uma medida comum de felicidade para todos os homens? ". E eles lhes respondem: "Para a vida material, a posse do necessário; para a vida moral a consciência pura e a fé no futuro.”

A vida na Terra dá-nos uma falsa felicidade, felicidade real (espiritual/Amor) ainda é pouco compreendida e ignorada. Mas, podemos desfrutar de uma relativa felicidade, que é da consciência do dever cumprido, no respeito aos outros, no exercício das leis da justiça e caridade, é no fazer ao outro o que desejaria que lhe fizessem, como asseverou Jesus.

Ensina na questão 933 do L.E, que os sofrimentos materiais algumas vezes independem da vontade; mas o orgulho ferido, a ambição frustrada, a inveja, o ciúme, todas as paixões, são torturas da alma.

Sofrimentos por consequências Morais

Os dois tipos de sofrimentos, físico e moral, são de exclusiva responsabilidade do próprio homem, sendo os de ordem moral os piores, pois acabam por atingir o físico. A mente conduz o corpo, as doenças da alma deságuam no corpo mais cedo ou mais tarde.

 Como exemplo de tormentos morais angustiantes, citaremos hoje dois, que são a inveja e o ciúme, e quem os tem e os alimenta, não tem sossego, é infeliz, inquieto e inseguro.

A INVEJA é um sentimento que nos faz consumir em desejos inconstantes e até mesmo ilusórios, principalmente de ordem material. São as vezes desnecessários, mais desejamos “ter”. E interessante é que, ao ver com o outro o que desejamos possuir, passamos a sentir uma “certa” raiva e despeito em relação aquela pessoa, que nada nos fez. É como se estivéssemos culpando o outro pelo que não temos.

A inveja é conhecida como “mau olhado”, e uma vez que a pessoa é alvo da inveja, será envolvido em vibrações negativas quando não é cuidadoso e zeloso com o hábito da oração, e se atingindo realmente, pode provocar vários males no indivíduo.

Nesse caso, qual a melhor atitude vocês acreditam que podemos tomar em relação a nós mesmos? Como pensar e sentir?

O CIÚME se reconhece no apego aos objetos e às pessoas. O zelo demasiado, o cuidado excessivo aos pertences, disfarçam as reações do ciúme. É um estado de intranquilidade, as vezes que desequilibra. Ciúme é próximo da inveja, e ambos estão relacionados ao desejo de posse. O ciumento é possessivo, ambicioso e egoísta declarado. 

Ciúme e Inveja, e todo sentimento negativo, são destruidores da felicidade, é tormento voluntário na alma.

Se são voluntários, porque é de livre escolha desejar sentir, e podem ser evitados, para isso que os tem pode educar essa emoção se tornando consciente desse sentimento no momento que perceber em si. 

 Por que, então, transformar nossa vida num verdadeiro inferno? Procuremos indagar o porquê de nossos ciúmes. Com que sentido nos deixamos envolver por eles? Será por carência, ou por insegurança? Por apego ou desespero? Localizemos as causas desses sentimentos.

Quem vive feliz com o que possui, que vê sem inveja o que não lhe pertence, que podemos trabalhar e nos esforçar para adquirir certas coisas, e compreende que nessa vida não somos donos de nada, somente de nossos sentimento e pensamentos, vive em estado mental mais leve e sereno.

Este está sempre rico, visto que se satisfaz com o necessário para uma vida digna, na qual pode com mais facilidade, desenvolver as faculdades e qualificações do espírito, satisfazendo suas necessidades, engrandecendo-se na aquisição dos valores espirituais, que levará consigo, após a morte do corpo físico.

Conclusão: Os tormentos voluntários são inúteis, muitos não são necessários. As provações que precisamos passar na Terra, se tornam expiações para alguns, pois vivem correndo em busca da felicidade material, e não teriam necessidades desses tormentos se vivesse uma vida espiritual. Deus concede o necessário à conquista da felicidade pura, mas quando se vive instintos puramente carnais, os sofrimentos são maiores.

Há sofrimentos que são frutos, mas há sofrimentos que são sementes de aprendizado e aperfeiçoamento moral.

Evangelização Simone Anastácio