domingo, 4 de agosto de 2019

Progresso da Civilização



Há milhares de anos atrás, as cavernas e grutas eram a moradia dos homens primitivos. Nelas ficaram gravados, por meio de desenhos, os seus hábitos e suas experiências. Utilizavam as pinturas rupestres (tais como: animais selvagens, linhas, círculos, e seres humanos em situações de caça) como forma de se expressar e comunicar antes mesmo que se consolidasse uma linguagem verbal. Os instrumentos utilizados eram pedras, ossos e sangue de animais. Eles também caçavam e coletava frutos para se alimentar (1).

Esta foi uma fase transitória (passageira) que se sai por meio do progresso e da civilização; o estado primitivo é a infância da humanidade.

O homem tem que progredir incessantemente e não pode voltar ao estado primitivo, pois todo conhecimento adquirido não se perde. O objetivo do homem é alcançar a perfeição e para isto é necessário que se desenvolva a moral (os sentimentos) e a inteligência. O desenvolvimento da moral não segue sempre, imediatamente, o desenvolvimento da inteligência. Durante um período da sua existência, ele se adianta em ciência; durante outro, em moralidade.

O progresso é lento e ocorre em diversas encarnações, cada um adquire pouco a pouco as faculdades (aptidões e habilidades) que lhe faltam.

Apesar de ter ocorrido um grande progresso material, através das invenções e descobertas (tais como: grandes construções para moradia, alimentos industrializados, medicamentos, energia elétrica, água canalizada, computadores, televisão, comunicação, meios de transporte, etc.), em comparação ao homem primitivo, não se pode dizer que a nossa civilização possui um desenvolvimento completo.

Somente teremos o direito de dizer que somos povos civilizados, quando a nossa sociedade houver deixado os vícios (tais como: a inveja, o ódio, o egoísmo, o orgulho, o preconceito, a mentira, etc.) que prejudicam uns aos outros e passemos a viver como irmãos, praticando a caridade.

Nem todos progridem simultaneamente e do mesmo modo. Então os mais adiantados auxiliam o progresso dos outros, por meio do contato social. De tempos a tempos, surgem na sociedade homens de gênio que lhe dão um impulso, promovendo um desenvolvimento mais rápido. O homem de gênio é um Espírito que tem vivido mais tempo; e, portanto, adquiriu e progrediu mais do que aqueles que estão menos adiantados. Deste modo, traz um grande avanço através do seu conhecimento.

Cinco séculos anteriores à sua encarnação neste mundo, Jesus Cristo enviou-lhes, numerosa coorte de Espíritos sábios e benevolentes, para promover o desenvolvimento moral e intelectual da humanidade. De todas as grandes figuras daqueles tempos longínquos, destaca-se a grandiosa figura de Sócrates, filósofo grego, na Atenas antiga. Nas praças públicas, ensinava à infância e à juventude o formoso ideal da fraternidade e da prática do bem, lançando as sementes generosas da solidariedade. Entretanto, Atenas, como cérebro do mundo de então, apesar do seu vasto progresso, não consegue suportar a lição avançada do grande mensageiro de Jesus. Sócrates é acusado de perverter os jovens atenienses e por este motivo é preso e condenado a morte pela cicuta (veneno).

Mais tarde, Jesus Cristo, o sublime educador, veio a este mundo nos mostrar o caminho que nos conduz à felicidade, através dos seus ensinamentos morais e dos seus exemplos. Se o Cristo, não viesse à Terra, ela ainda estaria envolvida nos primórdios da civilização.

No entanto, muitas palavras do mestre Jesus, não foram compreendias ou permaneceram falsamente interpretadas. Então, o Espiritismo surgiu para contribuir com o progresso moral da humanidade, trazendo o verdadeiro sentido de suas palavras, através de uma linguagem clara e esclarecedora. Veio combater o materialismo, mostrando que vida continua após a morte e que iremos receber de acordo com nossas obras. Ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos, abolindo preconceitos de raças e crenças.

Um dia, certamente o Espiritismo se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade.

Cartilha de Evangelização Espírita

Referência
(1): http://www.infoescola.com/artes/historia-do-desenho/

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