Quando a professora entrou na sala, os alunos estavam conversando entre si e cada um falava do presente que iria pedir no Natal.
Aproveitando a oportunidade, já que este seria o último dia de aula antes do encerramento do ano letivo, a professora lembrou aos seus alunos:
— Na Festa de Natal comemora-se o nascimento de Jesus. Então, o aniversariante é Jesus e não devemos ficar tão preocupados em ganhar presentes. Ao contrário, devemos nos lembrar das palavras do Mestre quando disse que tudo o que fizermos aos mais necessitados será a ele mesmo que estaremos fazendo.
— Mas então o que podemos fazer, professora? — perguntou um dos garotos.
— Isso é vocês que devem resolver. Pensem e decidam.
De toda a classe, somente Vera, Carla e Raul ficaram preocupados com as palavras da professora.
A caminho de casa eles iam conversando. Eram vizinhos e amigos, e estavam sempre juntos.
— O que podemos dar de presente de Natal para as pessoas, como se o estivéssemos dando ao próprio Jesus? — perguntou Carla, pensativa.
— Que tal dar balas e doces? Cada um de nós pedirá dinheiro à sua mãe e compraremos as guloseimas. Depois, sairemos distribuindo às pessoas! — sugeriu Raul.
Vera, porém, ponderou:
— Desse modo, na verdade serão nossas mães que estarão dando os presentes, não nós, porque não temos dinheiro! Então, penso que não podem ser coisas que precisamos comprar. Que tal darmos nossas roupas?
Carla e Raul ficaram pensativos durante alguns instantes, depois Carla retrucou:
— Acho que não daria certo. Mesmo porque, se nós dermos nossas roupas, teremos que comprar outras! Ou então, daremos as que não usamos mais e que nem gostamos. Não seria um verdadeiro presente.
— Já sei! — disse Raul — e se fizermos visitas às casas?
— Bem lembrado. Contudo, só a visita não é suficiente. Também precisamos levar “algo mais”. Mas, o quê?!... E não pode ser de comprar porque não temos dinheiro! — lembrou Vera.
Afinal, Carla, de olhos brilhantes, disse:
—Tive uma idéia! Se nós desejamos dar alguma coisa, e não pode ser adquirido com dinheiro, mas deve representar nosso esforço, nosso sentimento, que tal levarmos alegria e espírito natalino através da música? Olhem! Nós três gostamos de cantar. Podemos ensaiar algumas músicas natalinas e, na véspera do Natal iremos cantar para as pessoas! Que tal?
Vera e Raul bateram palmas, aplaudindo a idéia.
Assim, os três amiguinhos escolheram as músicas e ficaram dias ensaiando.
Na véspera do Natal, se arrumaram direitinho e saíram de casa percorrendo as ruas do bairro. Paravam na frente das casas, começavam a cantar e, ao ouvirem as vozes infantis, os moradores abriam as portas, atraídos pelas belas melodias.
E em cada casa que eles passavam, os moradores iam acompanhando o pequeno grupo, que crescia sempre. Percebendo o movimento, eles olharam para trás e perceberam, com emoção, que agora todas as pessoas do bairro os acompanham e cantavam junto com eles. A alegria, o entendimento e a fraternidade haviam dominado os corações de todos, graças àquelas crianças.
Como a noite avançasse, sorridentes e felizes, os moradores resolveram fazer uma grande festa no meio da rua.
Em pouco tempo, trouxeram mesas, cadeiras, toalhas e enfeites natalinos. Cada um colaborou com os pratos que havia preparado em casa para a sua ceia, e, juntando tudo, uma linda festa surgiu!
Pessoas necessitadas, moradores de rua, se aproximaram, encantados, e também participaram, tornando-se a grande festa realmente uma comemoração digna do Aniversário de Jesus.
Vibrações de paz, amor e fraternidade envolveram a todos. Vizinhos que estavam brigados fizeram as pazes. Pessoas que não se conheciam, começaram a conversar e se tornaram amigas, aumentando os elos afetivos.
Estavam todos satisfeitos e abraçaram Carla, Vera e Raul, agradecendo-lhes pela excelente idéia.
Pela primeira vez na vida, sentiam-se mais perto de Jesus, comemorando a Festa de Natal como se o Divino Aniversariante estivesse ali presente!
Aproveitando a oportunidade, já que este seria o último dia de aula antes do encerramento do ano letivo, a professora lembrou aos seus alunos:
— Na Festa de Natal comemora-se o nascimento de Jesus. Então, o aniversariante é Jesus e não devemos ficar tão preocupados em ganhar presentes. Ao contrário, devemos nos lembrar das palavras do Mestre quando disse que tudo o que fizermos aos mais necessitados será a ele mesmo que estaremos fazendo.
— Mas então o que podemos fazer, professora? — perguntou um dos garotos.
— Isso é vocês que devem resolver. Pensem e decidam.
De toda a classe, somente Vera, Carla e Raul ficaram preocupados com as palavras da professora.
A caminho de casa eles iam conversando. Eram vizinhos e amigos, e estavam sempre juntos.
— O que podemos dar de presente de Natal para as pessoas, como se o estivéssemos dando ao próprio Jesus? — perguntou Carla, pensativa.
— Que tal dar balas e doces? Cada um de nós pedirá dinheiro à sua mãe e compraremos as guloseimas. Depois, sairemos distribuindo às pessoas! — sugeriu Raul.
Vera, porém, ponderou:
— Desse modo, na verdade serão nossas mães que estarão dando os presentes, não nós, porque não temos dinheiro! Então, penso que não podem ser coisas que precisamos comprar. Que tal darmos nossas roupas?
Carla e Raul ficaram pensativos durante alguns instantes, depois Carla retrucou:
— Acho que não daria certo. Mesmo porque, se nós dermos nossas roupas, teremos que comprar outras! Ou então, daremos as que não usamos mais e que nem gostamos. Não seria um verdadeiro presente.
— Já sei! — disse Raul — e se fizermos visitas às casas?
— Bem lembrado. Contudo, só a visita não é suficiente. Também precisamos levar “algo mais”. Mas, o quê?!... E não pode ser de comprar porque não temos dinheiro! — lembrou Vera.
Afinal, Carla, de olhos brilhantes, disse:
—Tive uma idéia! Se nós desejamos dar alguma coisa, e não pode ser adquirido com dinheiro, mas deve representar nosso esforço, nosso sentimento, que tal levarmos alegria e espírito natalino através da música? Olhem! Nós três gostamos de cantar. Podemos ensaiar algumas músicas natalinas e, na véspera do Natal iremos cantar para as pessoas! Que tal?
Vera e Raul bateram palmas, aplaudindo a idéia.
Assim, os três amiguinhos escolheram as músicas e ficaram dias ensaiando.
Na véspera do Natal, se arrumaram direitinho e saíram de casa percorrendo as ruas do bairro. Paravam na frente das casas, começavam a cantar e, ao ouvirem as vozes infantis, os moradores abriam as portas, atraídos pelas belas melodias.
E em cada casa que eles passavam, os moradores iam acompanhando o pequeno grupo, que crescia sempre. Percebendo o movimento, eles olharam para trás e perceberam, com emoção, que agora todas as pessoas do bairro os acompanham e cantavam junto com eles. A alegria, o entendimento e a fraternidade haviam dominado os corações de todos, graças àquelas crianças.
Como a noite avançasse, sorridentes e felizes, os moradores resolveram fazer uma grande festa no meio da rua.
Em pouco tempo, trouxeram mesas, cadeiras, toalhas e enfeites natalinos. Cada um colaborou com os pratos que havia preparado em casa para a sua ceia, e, juntando tudo, uma linda festa surgiu!
Pessoas necessitadas, moradores de rua, se aproximaram, encantados, e também participaram, tornando-se a grande festa realmente uma comemoração digna do Aniversário de Jesus.
Vibrações de paz, amor e fraternidade envolveram a todos. Vizinhos que estavam brigados fizeram as pazes. Pessoas que não se conheciam, começaram a conversar e se tornaram amigas, aumentando os elos afetivos.
Estavam todos satisfeitos e abraçaram Carla, Vera e Raul, agradecendo-lhes pela excelente idéia.
Pela primeira vez na vida, sentiam-se mais perto de Jesus, comemorando a Festa de Natal como se o Divino Aniversariante estivesse ali presente!
Célia Xavier de Camargo
Fonte : O Consolador, dezembro 2007
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