Perder e Ganhar
Se alguma vez assististe a um concurso, então já sabes alguma coisa sobre o “certo” e o “errado”. O jogador que responde errado perde o jogo. O jogador que responde certo, ganha.
Na vida, o “certo” e o “errado” são um pouco assim.
Quando fazes alguma coisa errada, alguém perde — tu ou a outra pessoa. Quando fazes uma coisa certa, todos ganham.
Se não deixares o teu irmão entrar no jogo, ele perde a oportunidade de jogar. Tu também perdes — a oportunidade de seres justo e gentil.
Mas se jogarem o jogo juntos, então ambos ganham.
Distinguir o bem do mal
Provavelmente, a maneira mais simples de distinguires o bem do mal é perguntares a ti mesmo:
— Será que vou magoar-me ou magoar alguém? Será que vou ferir os sentimentos de alguém?
Se sim, então está mal.
A tua Consciência
Já deves ter visto situações onde alguém está a tentar tomar uma decisão.
Um pequeno anjo num ombro aconselha-o a fazer o bem.
Um pequeno diabo no outro ombro aconselha-o a fazer o mal.
A tua “consciência” é um pouco o anjo. A tua consciência está dentro de ti e ajuda-te a fazer o bem.
Violência
Já deves ter visto jogos de vídeo onde ganhas pontos por bateres e dares pontapés.
Jogos como este ensinam mal as crianças, porque a violência (fazer mal aos outros) está errada.
Em alguns casos raros, quando as suas vidas estão em perigo, as pessoas precisam de se defender. Isso chama-se “legítima defesa”, e é a única vez que faz sentido magoar outra pessoa.
Quando estás a discutir com alguém, existem outras hipóteses para além de lutar. Podes conversar ou não ligar.
Não está certo lutar.
Usa as tuas capacidades a favor da paz.
Um Mundo Melhor
Vê as notícias e vais aperceber-te que há muitas coisas erradas no mundo. Mas tu podes ajudar a tornar o mundo melhor, pouco a pouco.
Sempre que não te vingas de alguém que te magoou, tornas o mundo mais pacífico.
Sempre que defendes os direitos de alguém, tornas o mundo mais justo.
Sempre que escolhes o bem em vez do mal, tornas o mundo melhor.
Lisa O. Engelhardt
Excertos adaptados do livro “Errado e certo e ficar Liberto”, Lisboa, Ed. Paulinas, 2003
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