Em “O Livro dos Espíritos”, quando Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, questionou aos Espíritos superiores sobre onde estavam escritas as Leis Divinas ou Naturais, eles responderam prontamente que elas estavam escritas em nossa consciência.
Hoje vamos voltar a falar sobre as leis divinas, ou naturais. Elas estão na consciência do ser humano. Tanto isto é verdade que, desde eras primitivas, as pessoas já tinham noções de honestidade, justiça, fraternidade, respeito, etc.
De onde viriam essas noções, a não ser do próprio espírito humano, de sua consciência?
Com essas noções, os povos antigos iam estabelecendo suas leis, de acordo com a própria cultura, e podemos perceber também que elas evoluem, vão se tornando mais justas e mais sábias de acordo com a própria evolução das comunidades humanas.
Podemos concluir o seguinte: quando transgredimos a lei da justiça, da fraternidade ou outras leis divinas, estamos entrando em conflito com a nossa consciência, o que gera desarmonia interior, uma espécie de remorso, e esse remorso pode nos levar à depressão, ou então, ao desenvolvimento de outras formas de doenças conhecidas como psicossomáticas.
Quando sentimos remorso por alguma coisa errada que fizemos, ficamos mal com nós mesmos.
Quem de vocês já sentiu remorso alguma vez?
O remorso é um sentimento muito ruim. Por isso, sempre que fizermos alguma coisa errada, que nos crie remorso, é muito importante procurar corrigir o erro, pedir desculpas, enfim, fazer o possível para aliviar a consciência.
Texto adaptado da Apostila “Ensinando Valores Humanos a Crianças e Adolescentes”, Modulo I, 2º semestre, de Saara Nousiainen.
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