segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Túnica de São Jordão


















Dirigiu-se um pobre, com as vestes em farrapos, a São Jordão e pediu-lhe uma esmola. O santo deu ao infeliz a própria túnica. Foi logo o pobre vendê-la a uma taverna próxima, porque estava convencido de que a bebida melhor o poderia aquecer.

Não faltou quem logo relatasse ao santo o procedimento do mendigo, esperando ouvir as censuras que o sucesso parecia comportar. Sem detença porém, São Jordão respondeu com estas admiráveis palavras:

- Mais nu ficaria eu sem caridade do que fiquei sem túnica: e, se ele vendeu a túnica, Cristo me comprou a caridade.

A caridade para com o próximo tem como base a estima e a benevolência interior, e manifesta-se no exterior por palavras e obras. Citemos dentre os infinitos atos de caridade os seguintes:

Desejar ao próximo, de coração, todos os bens sobrenaturais e naturais que contribuam para seu verdadeiro bem;

Alegrar-se de seus bens e entristecer-se de seus males;

Desculpar, quanto possível, suas faltas e defeitos;

Sofrer os incômodos que nos ocasione e perdoar-lhe as ofensas;

Não lhe causar constrangimento algum;

Fazer bem a todos, não apenas aos que nos são simpáticos;

Edificar a todos com o nosso procedimento e trabalhar na medida das nossas forças pela salvação de todos.


(Autor desconhecido)

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