1. Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração.
2. Precisa saber falar e saber calar, sobretudo, saber ouvir.
3. Tem que gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, do sol, da lua, do canto dos ventos e do murmúrio das brisas.
4. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.
5. Deve amar ao próximo e respeitar a dor que todos os passantes levam.
6. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
7. Não é preciso que seja de primeira mão, nem mesmo é imprescindível que seja de segunda mão; pode já ter sido enganado (todos os amigos são enganados).
8. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas, não deve ser vulgar.
9. Deve ter um grande ideal e medo de perdê-lo; no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
10. Tem que ter ressonâncias humanas; seu principal objetivo deve ser de ser amigo; deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
11. Deve ser D. Quixote sem, contudo, desprezar Sancho Pança.
12. Deve gostar de crianças, lastimar as que não puderam nascer e as que não puderam viver.
13. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos; que se comova quando chamado de amigo; que saiba conversar de coisas simples, de orvalho, de grandes chuvas e de recordações de infância.
14. Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, para se contar o que se viu de belo ou de triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
15. Deve gostar de ruas desertas, de poças de chuva, de caminhos molhados, de beira de estrada, do mato depois da chuva e de se deitar no capim.
16. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar, para não se viver debruçado no passado em busca de memórias queridas.
17. Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo e chorando, mas, que nos chame de amigo.
18. Precisa-se de um amigo que creia em nós.
19. Precisa-se de um amigo para se ter consciência de que ainda se vive.
Meimei
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
2. Precisa saber falar e saber calar, sobretudo, saber ouvir.
3. Tem que gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, do sol, da lua, do canto dos ventos e do murmúrio das brisas.
4. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.
5. Deve amar ao próximo e respeitar a dor que todos os passantes levam.
6. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
7. Não é preciso que seja de primeira mão, nem mesmo é imprescindível que seja de segunda mão; pode já ter sido enganado (todos os amigos são enganados).
8. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas, não deve ser vulgar.
9. Deve ter um grande ideal e medo de perdê-lo; no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
10. Tem que ter ressonâncias humanas; seu principal objetivo deve ser de ser amigo; deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
11. Deve ser D. Quixote sem, contudo, desprezar Sancho Pança.
12. Deve gostar de crianças, lastimar as que não puderam nascer e as que não puderam viver.
13. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos; que se comova quando chamado de amigo; que saiba conversar de coisas simples, de orvalho, de grandes chuvas e de recordações de infância.
14. Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, para se contar o que se viu de belo ou de triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
15. Deve gostar de ruas desertas, de poças de chuva, de caminhos molhados, de beira de estrada, do mato depois da chuva e de se deitar no capim.
16. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar, para não se viver debruçado no passado em busca de memórias queridas.
17. Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo e chorando, mas, que nos chame de amigo.
18. Precisa-se de um amigo que creia em nós.
19. Precisa-se de um amigo para se ter consciência de que ainda se vive.
Meimei
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
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