segunda-feira, 26 de julho de 2010

Os diversos Mundos

















À noite, quando olhamos para o céu, nós vemos milhões de estrelas. Cada uma dessas estrelas é um mundo. Algumas são maiores do que a Terra; outras são menores.

Esses mundos semeados pelo espaço sem fim constituem as diferentes moradas que nós habitaremos à medida que formos progredindo.

Nossas encarnações não se dão sempre no mesmo mundo; quando tivermos atingido a perfeição que um mundo comporta passaremos para um outro mais adiantado e assim por diante.

O universo é uma grandiosa escola onde estudamos a maravilhosa obra de Deus.

Cada mundo é uma classe que nos faz conhecer um aspecto da criação infinita e prepara-nos para a classe seguinte.

De um modo geral, podemos dividir os mundos em cinco classes, de acordo com o grau de adiantamento de seus habitantes:

1a classe: Mundos primitivos.

2a classe: Mundos de expiação e provas.

3a classe: Mundos de regeneração.

4a classe: Mundos felizes.

5a classe: Mundos divinos.

Os mundos primitivos são as primeiras moradas do espírito.

Por enquanto não sabemos como é que Deus forma os espíritos; sabemos que todos somos criados simples e ignorantes; temos apenas a vida.

É preciso que pelo nosso esforço, trabalho e boa vontade desenvolvamos nossa inteligência e nossos sentimentos. Somos colocados nos mundos primitivos onde começamos a receber as primeiras lições.

Deus quer que nossa perfeição seja o resultado de nossos próprios esforços.

Ele nos dá todos os meios necessários para conseguirmos a pureza espiritual mas deixa a nosso cargo progredir mais ou menos rapidamente. Deixa-nos assim o mérito de cada um de nós ser o próprio autor de seu destino.

A vida nos mundos primitivos é muito grosseira e quase que puramente animal.

Logo que adquirimos um pouco de inteligência e de sentimentos, passamos a encarnar nos mundos de expiação e provas.


Eliseu Rigonatti

Do livro Catecismo Espírita, de Eliseu Rigonatti.

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