sexta-feira, 3 de julho de 2020

Fazer o bem sem ostentação









A humildade é fundamental para a prática da caridade material e moral, assim como, as virtudes da sinceridade, do desinteresse, do sigilo, do devotamento e do amor.  Somente adquirindo essas virtudes celestes, de que foi modelo excelso Nosso Se­nhor Jesus Cristo, é que seremos capazes de praticar boas obras.

A sublimidade da virtude está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. Fazer o bem pelo único prazer de fazê-lo, amar sinceramente dando o melhor de nós mesmos sem pensar em retribuições - eis a base do amor incondicional. Jesus é nosso maior exemplo, ajudava a todos sem fazer distinção. Ele curava os doentes, sem permitir-se elogios, gratidões ou aplausos, que sempre os desconsiderou. E ainda dizia: Não conte isto a ninguém ...

-Dar em segredo, ser indiferente aos elogios dos homens, é mostrar uma verdadeira elevação de caráter. Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta.  Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia. Há pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la. Esses já receberam na Terra sua recompensa, pois ficaram satisfeitos por terem sido vistos.

O homem caridoso faz o bem ocultamente; esconde suas boas ações, enquanto que o vaidoso proclama o pouco que faz. Quantas pessoas existem que, diante do público, dão grandes somas e que, entretanto, às escondidas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que Jesus declarou: "Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua recompensa." Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.

Infelizmente, o homem está sempre propenso a só pensar em si mesmo. A grande maioria deseja receber pagamento pelo bem prati­cado, seja pelo reconhecimento do beneficiado, seja pelos elogios do mundo, seja pelo merecimento que julgue adquirir desse modo aos olhos de Deus. Esquecendo - se de que a principal recom­pensa está em haveres cumprido o seu próprio dever.

Deus é quem te retribuirá na ressurreição dos justos. Ou seja, a ressurreição do justo é o seu retorno a vida espiritual. Aquele, que, durante a sua encarnação, viveu submisso às vontades do Senhor, será bem recebido pelos bons espíritos, quando retornar à pátria. Para o Espírito, a ressurreição do justo consiste em libertar-se da necessidade de voltar aos mundos inferiores de provações e expiações; consiste em elevar-se a mundos superiores ao nosso.

Fonte: Evangelização Infantil e Juvenil Passatempo Espírita

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