segunda-feira, 13 de julho de 2020

A Verdadeira Felicidade












O objetivo final de todos os Espíritos é alcançar a perfeição, que conduzirá à felicidade suprema (completa). Mas para chegar a este fim é necessário a reencarnação, para que se desenvolva a inteligência e a moral, através do trabalho. A felicidade está na razão direta do progresso realizado, ou seja, quanto mais evoluído for o Espírito mais feliz ele é.

O homem não pode ter uma felicidade completa no planeta Terra, pois é um mundo de provas e expiações.

A felicidade completa só é compartilhada pelos Espíritos perfeitos (Espírito puros). A felicidade dos bons Espíritos consiste em conhecer todas as coisas, não sentir ódio, nem ciúme, nem inveja, nem ambição, nem qualquer das paixões que trazem sofrimento para o homem. O amor que os une é, para os bons Espíritos, a fonte de suprema felicidade. Eles não experimentam as necessidades, nem os sofrimentos, nem as angústias da vida material.

No entanto, o homem pode obter uma felicidade relativa na Terra, praticando a lei de Deus, ou seja, exercitando o amor e caridade para com o próximo. Pois a verdadeira felicidade é a paz no coração, ou seja, a consciência tranquila do dever cumprido. Nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade, pois mesmo tendo tudo isto, muitos ainda reclamam da sua condição. Aquele que busca a felicidade na satisfação das suas paixões materiais (tais como: beleza, fama, poder, riqueza, etc.) é infeliz, pois tudo isto é passageiro. A verdadeira felicidade está na conquista dos bens espirituais, tais como: o amor, a paciência, a fé, o respeito, a bondade, etc.

Aquele que se esforça seriamente por se melhorar assegura para si a felicidade, já nesta vida. Ele terá calma, diante das dificuldades da vida. Aproveitará a saúde, porque não estragará o seu corpo com os excessos. Será rico, porque rico é sempre todo aquele que sabe contentar-se com o necessário. Terá a paz do espírito, porque não experimentará necessidades fictícias (falsas), nem será atormentado pela vaidade, pela posse do supérfluo (coisas desnecessárias), pela febre da ambição, da inveja e do ciúme. Indulgente para com as imperfeições alheias, menos sofrimentos terá, pois lhe inspirarão piedade e não o ódio.

Toda a felicidade do Espírito provém da felicidade que deu aos outros. Não percamos nenhuma ocasião de sermos úteis, de prestarmos um serviço, de suavizarmos uma dor; porque aquilo mesmo que dermos a nossos irmãos, o Pai dará a nós também (1).

A felicidade terrestre com relação à vida material, é a posse do necessário. Com relação à vida moral é a consciência tranquila e a fé no futuro.

 Evitando tudo o que possa prejudicar o seu próximo, por palavras e por atos, procurando, ao invés, fazer tudo o que possa ser útil e agradável aos outros, estaremos construindo o caminho para a suprema felicidade.

Fonte: Aulas Passatempo Espírita

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