O objetivo final de todos os Espíritos é alcançar a perfeição, que conduzirá à felicidade suprema (completa). Mas para chegar a este fim é necessário a reencarnação, para que se desenvolva a inteligência e a moral, através do trabalho. A felicidade está na razão direta do progresso realizado, ou seja, quanto mais evoluído for o Espírito mais feliz ele é.
O homem não
pode ter uma felicidade completa no planeta Terra, pois é um mundo de provas e
expiações.
A felicidade
completa só é compartilhada pelos Espíritos perfeitos (Espírito puros). A
felicidade dos bons Espíritos consiste em conhecer todas as coisas, não sentir
ódio, nem ciúme, nem inveja, nem ambição, nem qualquer das paixões que trazem
sofrimento para o homem. O amor que os une é, para os bons Espíritos, a fonte
de suprema felicidade. Eles não experimentam as necessidades, nem os
sofrimentos, nem as angústias da vida material.
No entanto,
o homem pode obter uma felicidade relativa na Terra, praticando a lei de Deus,
ou seja, exercitando o amor e caridade para com o próximo. Pois a verdadeira
felicidade é a paz no coração, ou seja, a consciência tranquila do dever
cumprido. Nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são
condições essenciais à felicidade, pois mesmo tendo tudo isto, muitos ainda
reclamam da sua condição. Aquele que busca a felicidade na satisfação das suas
paixões materiais (tais como: beleza, fama, poder, riqueza, etc.) é infeliz,
pois tudo isto é passageiro. A verdadeira felicidade está na conquista dos bens
espirituais, tais como: o amor, a paciência, a fé, o respeito, a bondade, etc.
Aquele que
se esforça seriamente por se melhorar assegura para si a felicidade, já nesta
vida. Ele terá calma, diante das dificuldades da vida. Aproveitará a saúde,
porque não estragará o seu corpo com os excessos. Será rico, porque rico é
sempre todo aquele que sabe contentar-se com o necessário. Terá a paz do
espírito, porque não experimentará necessidades fictícias (falsas), nem será
atormentado pela vaidade, pela posse do supérfluo (coisas desnecessárias), pela
febre da ambição, da inveja e do ciúme. Indulgente para com as imperfeições
alheias, menos sofrimentos terá, pois lhe inspirarão piedade e não o ódio.
Toda a
felicidade do Espírito provém da felicidade que deu aos outros. Não percamos
nenhuma ocasião de sermos úteis, de prestarmos um serviço, de suavizarmos uma
dor; porque aquilo mesmo que dermos a nossos irmãos, o Pai dará a nós também
(1).
A felicidade
terrestre com relação à vida material, é a posse do necessário. Com relação à
vida moral é a consciência tranquila e a fé no futuro.
Evitando tudo o que possa prejudicar o seu
próximo, por palavras e por atos, procurando, ao invés, fazer tudo o que possa
ser útil e agradável aos outros, estaremos construindo o caminho para a suprema
felicidade.
Fonte: Aulas Passatempo Espírita
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