quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Natal: Nascimento de Jesus



Há mais de 2000 anos atrás, Jesus nasceu em Belém, uma cidade da Palestina, e seu nascimento é comemorado todos os anos na noite de Natal.

Muitos esperavam a vinda do Messias, e Ele escolheu uma pequena manjedoura (onde os animais comem) para seu berço de luz. Os pastores, que viviam naquela região, e os três reis magos, que vieram de longe (com presentes), trouxeram-lhe ao berço pobre o testemunho de sua alegria e de seu reconhecimento. As estrelas brilharam com luz mais intensa no céu e uma delas destacou-se no azul do firmamento, para clarificar o suave momento de tua glória.

Conforme as convenções estipuladas pela Igreja, estabeleceu-se o dia 25 de dezembro, do ano 1, como sendo a data em que se celebra o seu nascimento. Entretanto, pesquisas atuais feitas por historiadores indicam que Jesus não teria nascido em dezembro. Ele teria nascido no mês de abril, de 4 a 6 anos antes do que fora anteriormente considerado. Este equívoco ocorreu devido a erros no cálculo de datas do novo calendário estabelecido por Frei Dionísio. Entretanto, não devemos nos prender a estes detalhes, pois o que mais importa é o ensinamento moral, que o Mestre nos deixou.

Um dos motivos para ocorrer a celebração do seu nascimento em dezembro, seria para aproveitar as festas pagãs que ocorriam neste mesmo período. Destacava-se a Saturnália, uma festa realizada para celebrar o solstício de inverno, início da estação e período de maior distância angular do Sol em relação ao plano da linha do equador. Durante a festa, os romanos entregavam-se aos excessos alimentares, visitavam os amigos e familiares e trocavam presentes, como ocorre nos dias atuais. E no fim da Saturnália, no dia 25 de dezembro, era comemorada a festa do Sol Invicto, em homenagem ao deus Mitra (deus persa).

Atualmente, o Natal vem perdendo seu simbolismo de festa do amor, da família, com simplicidade e naturalidade. A lembrança do nascimento de Jesus tem sido substituída pelo Papai Noel, a árvore de natal, a troca de presentes, as comilanças, as festas em exagero. Esquecemos que o dono da festa é o Mestre, e é ele quem deve receber os presentes e as homenagens, pois é o aniversariante e não nós. Mas qual é o presente que deveremos lhe oferecer? O que Ele gostaria de receber? Sabemos que o que Ele mais quer é que cumpramos a vontade de Deus, Nosso Pai. E que todos os dias renovamos os nossos compromissos no "Pai Nosso", dizendo: "Seja feita a Vossa vontade".

O Espírito André Luiz recomenda que se deve renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício. Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em Espírito.

O Natal é mais um dia para renovarmos os nossos sentimentos em atitudes do bem. Devemos pronunciar frases de otimismo e esperança; consolar aqueles que estão tristes; escrever um bilhete que reanime alguém para a bênção da vida; ter algum gesto espontâneo de gentileza; perdoar aqueles que nos ofendem; orar por aqueles que sofrem. Fazer algo útil, em benefícios dos nossos irmãos, pois assim encontraremos Cristo em nosso coração.

Não devemos deixar de cultivar a lembrança da paz, a verdade e a luz deixada pelo nosso mestre Jesus. O Espírito do Natal deve reinar conosco em todas as horas de nossa vida.

Fonte: http://www.passatempoespirita.com.br/aulas/

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