segunda-feira, 17 de junho de 2019

Finalidade das Múltiplas Encarnações



Reflexões:

Deus é justo?
Sim. Todos aqueles que acreditam na existência de um ser criador de todas as coisas, admitem que Ele é perfeito e possui todas as virtudes.

Por que Deus impõe as encarnações?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação...”

Finalidade da encarnação:

1º A primeira diz respeito ao indivíduo, cuja meta é chegar à perfeição e para isso necessita passar pela experiência encarnatória. A reencarnação é fator indispensável ao progresso espiritual.

2ª A segunda relaciona-se com o bem coletivo e o progresso do planeta, que requer, para atingir seu objetivo, a participação daqueles que nele vivem.

Como pode a alma acabar de se depurar?

Na questão 166 de O Livro dos Espíritos foi registrada a resposta: "Submetendo-se à prova de uma nova existência", isto é, reencarnando. Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade, eis o objetivo das múltiplas existências corpóreas.

Nos livros psicografados por Chico Xavier, novas informações sobre a importância da reencarnação na formação da família e na reconciliação de pessoas que enfrentaram problemas no passado, desvendam a necessidade das múltiplas encarnações, além de ser a oportunidade de uma estação de tratamento e cura de certas enfermidades que costumam reclamar, às vezes, várias estações sucessivas.

A reencarnação, longe de ser um castigo imposto pelo Criador, é uma bênção e uma ferramenta indispensável para que possamos atingir a meta para a qual fomos criados, ou seja, a perfeição.

A finalidade de reencarnarmos é continuar o caminho evolutivo interrompido com o desencarne do corpo físico, ou seja, evoluir espiritualmente. Isto é, curar nossas inferioridades primeiramente, nos harmonizarmos com espíritos conflitantes em segundo lugar e, por último, dar bons exemplos.

Pouco proveito faremos da nova oportunidade de uma encarnação para evoluir, se não curarmos as nossas inferioridades, ou seja, sentirmos menos raiva, menos irritação, menos impaciência, entre tantos outros sentimentos inferiores que nos afligem e que muitas vezes, não é tarefa fácil, controlá-los e vencê-los.

Nem sempre aproveitamos a encarnação atual de forma satisfatória, pois muitas pessoas só pensam em “aproveitar o tempo” pensando que a vida é um passatempo.

Esquecemos que viemos para a Terra a fim de nos melhorarmos, curar nossos medos, fobias, sentimentos inferiores. Damos maior importância às aparências, bens materiais e deixamos de cuidar de nossa mente e espírito. Somente quando a dor nos chega, revemos esses aspectos deixados de lado e que são de extrema relevância.

Cuidar de nosso corpo também é importante, pois é a morada de nossa consciência, o veículo pelo qual seguimos na jornada evolutiva, a qual devemos respeito e cuidados.

Outro fator que dificulta nossa jornada evolutiva é o fato de nos fazermos de vítimas das situações, encontrando culpados para justificamos nossos sentimentos e emoções inferiores.

A família é a união de espíritos unidos por laços anteriores à atual encarnação e de afinidade. O que nos acontece nesta atual encarnação é consequência de como “agimos e sentimos” em outras existências, isto é, de acordo com nosso merecimento. Além disso, os atuais pais, irmãos e pessoas próximas foram escolhidos por nós antes de voltarmos à Terra, a fim de nos auxiliar na jornada evolutiva.

Como iríamos curar nossa raiva, por exemplo, se não sabemos que temos que curar este sentimento, se ninguém nos faz sentir raiva? Somos seres imperfeitos, alunos repetentes e precisamos purificar e melhorar nosso espírito.

Encarnamos diversas vezes, até séculos, a fim de curar um sentimento inferior. E normalmente, os sentimentos inferiores são os mais fortes, mais difíceis de dominar, pois podem estar conosco há séculos, milênios, talvez. Assim, se sentimos raiva, viemos curar a raiva, se sentimos carência, viemos curar a carência, se sentimos medo, viemos curar medo e, assim por diante.

É por isso que estamos aqui encarnados, neste momento tão importante e, quando começamos a entender a razão dos acontecimentos, pessoas e situações presentes à nossa volta, sem nos fazermos de “vítimas”, a jornada evolutiva se torna mais leve e feliz e nos tornamos pessoas mais conscientes e despertas para as necessidades da alma.

Reflexões:

· DEUS JAMAIS IMPÕE SOFRIMENTOS A QUEM QUER QUE SEJA, E NINGUÉM SOFRE SEM MERECER.
· DEUS NUNCA PUNE NINGUÉM.
· NÓS MESMOS NOS PUNIMOS, ATRAVÉS DE AÇÕES ERRADAS

Fonte: Evangelização Espírita Infanto-juvenil Marita Pianaro

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