Havia, no céu azul de uma bela floresta, um pequeno passarinho chamado Léo. Ele era curioso e adorava voar bem alto para conversar com o Sol e as nuvens. Mas, um dia, Léo percebeu que seu tempo ali estava chegando ao fim. Ele sentiu uma brisa suave envolvê-lo e, num piscar de olhos, adormeceu como se estivesse sendo embalado por uma estrela cadente.
Quando despertou, Léo não estava mais voando pelos céus. Ele era agora um filhote de borboleta, ainda dentro de sua crisálida. No começo, ficou assustado, mas uma doce voz sussurrou dentro de sua alma: “Você continua sendo você, apenas em um novo voo.”
Ao sair da crisálida, percebeu que podia explorar a floresta de um jeito diferente. Ele se lembrava das lições que aprendeu como passarinho: o vento ensina a dançar, as flores ensinam a compartilhar, e o Sol sempre aquece quem precisa. Agora, como borboleta, Léo poderia espalhar essas lições por onde passasse.
E assim, a borboleta Léo seguiu sua jornada, sabendo que cada vida era uma nova oportunidade para aprender, crescer e fazer o bem. Pois o espírito nunca deixa de voar—ele apenas encontra novas asas.
Por Carlos Pereira, tema reencarnação
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