Morre Divaldo Pereira Franco, líder espírita, aos 98 anos
Na noite desta terça-feira (13), faleceu em Salvador, Bahia,
o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco, aos 98 anos. Fundador da
Mansão do Caminho, Franco dedicou mais de sete décadas à divulgação do
espiritismo e ao trabalho social, tornando-se uma das figuras mais influentes
da doutrina no Brasil.
Divaldo Franco lutava contra um câncer de bexiga e vinha
recebendo cuidados médicos em casa. Sua morte ocorreu por volta das 21h45,
encerrando uma trajetória marcada por mais de 20 mil conferências em 71 países
e a publicação de mais de 260 livros psicografados. Suas obras, traduzidas para
17 idiomas, continuam a impactar milhões de pessoas ao redor do mundo.
O velório será realizado no Ginásio da Mansão do Caminho,
das 9h às 20h, nesta quarta-feira (14). O sepultamento ocorrerá na quinta-feira
(15), às 10h, no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador.
Divaldo Franco: Um farol de luz que retorna à Pátria
Espiritual
Hoje, o mundo amanhece mais silencioso. O coração dos que
tiveram o privilégio de conhecer Divaldo Pereira Franco bate em um ritmo
diferente, marcado pela saudade e pela gratidão. Aos 98 anos, ele parte para o
plano espiritual, deixando um legado imensurável de amor, caridade e sabedoria.
Divaldo não foi apenas um médium, um orador ou um escritor.
Ele foi um educador da alma, um semeador de estrelas, alguém que dedicou sua
vida a iluminar caminhos e a acolher os que precisavam de amparo.
A Mansão do Caminho, sua obra-prima social, continuará a ser
um símbolo de sua generosidade e compromisso com o próximo.
Sua voz, que ecoou em milhares de conferências pelo mundo,
agora se junta ao coro dos benfeitores espirituais. Seu exemplo permanece vivo,
inspirando-nos a sermos melhores, a cultivarmos a compaixão e a seguirmos
firmes na jornada do bem.
Divaldo Franco retorna à Pátria Espiritual, mas sua luz
jamais se apagará. Que possamos honrar sua memória, perpetuando seus
ensinamentos e mantendo viva a chama do amor que ele espalhou por onde passou.
Até logo, querido mestre. Sua missão foi cumprida com
grandeza.
Por Carlos Pereira – O Manancialzinho