Toda a moral de Jesus se resume na
caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao
orgulho.
O próximo a quem precisamos
prestar imediata assistência é sempre a pessoa que se encontra mais perto de
nós.
Jesus praticava a caridade sempre.
Usava da BENEVOLÊNCIA para com todos, INDULGÊNCIA para as imperfeições dos
homens e PERDÃO das ofensas que recebia.
O amor e a caridade são o
complemento da Lei de Justiça, pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que
nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas
palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como irmãos.”
A caridade, segundo Jesus, não se
restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos
semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais ou nossos superiores.
A caridade moral consiste em se
suportarem umas às outras as criaturas.
Saber calar-se, deixando fale
outro mais tolo. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma
palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada escarnecer, não ver o
sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se
supõem acima de vós.
Muitas vezes não dispomos do
necessário ao nosso próprio sustento, portanto fica-nos difícil alimentar
outras bocas ou assistir financeiramente o nosso próximo. No entanto, existem
outras maneiras de se fazer caridade. Podemos fazê-la por pensamentos, por
palavras e por ações. Pelo pensamento orando pelos menos favorecidos. A prece
feita de coração alivia as dores daqueles por quem pedimos. Por palavras,
aconselhando os nossos companheiros de todos os dias, dando-lhes ânimo e
coragem para enfrentarem as dificuldades. Através de ações, exemplificando o
bem, favorecendo o crescimento moral daqueles que nos cercam.
O próximo a quem precisamos
prestar imediata assistência é sempre a pessoa que se encontra mais perto de
nós.
Em suma, ajudar, por todos os
modos, a criatura que se avizinha de nossos passos. E como a Lei Divina
recomenda amemos o próximo como a nós mesmos, preparemo-nos para ajudar
infinitamente.
Bibliografia:
Obras de Allan Kardec e Emmanuel
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