terça-feira, 11 de outubro de 2022

O Profeta João Batista e o batismo

 










O maior de todos os profetas do Novo testamento é João Batista. Jesus disse: ‘‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele’’ (Mateus 11:11).

João Batista é o precursor de Jesus, nasceu seis meses antes do mestre, para preparar o caminho para sua vinda, ensinando e convocando o povo ao arrependimento dos erros. Sua história está registrada nos evangelhos de Mateus, Lucas, Marcos e João.

João Batista teria nascido na Judéia, região dominada pelo império romano e viveu na época do reinado de Herodes Antipas.

A história do seu nascimento é contada da seguinte forma:  Seus pais, Zacarias , um sacerdote judeu, e Isabel não tinham filhos e já haviam passado da idade de tê-los, pois eram idosos. Então o anjo Gabriel apareceu para Zacarias no templo, e anunciou que sua mulher ficaria grávida.  Mas Zacarias duvidou da notícia e, portanto, perdeu a sua voz. Passados seis meses, Maria, que estava grávida de Jesus, foi visitar Isabel, sua prima. E meses depois Isabel deu a luz a seu filho, e Zacarias escreveu na tabuinha, que seu nome seria João. Naquele mesmo instante, ele voltou a falar. Todos ficaram espantados com estas manifestações, e por toda a região montanhosa da Judéia foram divulgadas estas coisas e por isto diziam: “A mão do Senhor está com este menino”. (Lucas 1:66).

O menino crescia e se fortalecia em espírito e habitava nos desertos, até o dia da sua manifestação a Israel. Não há relatos no evangelho do que ele fazia antes de iniciar, aos 29 anos, as suas pregações,  mas provavelmente realizava o que faz toda a gente pobre: trabalhava, lutava, esforçava-se para a manutenção da existência material.

João Batista vestia-se com pele de camelo e usava cinto de couro. Alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre e habitava nos desertos. Era costume dos antigos profetas, antes de iniciar a sua missão, se retirar para o deserto a fim de preparar-se, pelo jejum e oração, para o desempenho dos seus deveres sagrados.

O batismo, ritual de imersão nas águas, era uma prática antiga, que parece ter nascido na Grécia Antiga, onde havia uma seita, constituída de sacerdotes (chamados baptas) que se banhavam e purificavam com perfumes antes da celebração das cerimônias pagãs. Este ato tornou-se o símbolo da purificação do Espírito. João adotou esta prática e a partir daí ficou conhecido por Batista, palavra derivada de baptas. Ele mergulhava as pessoas no rio Jordão, para saírem limpos do corpo e simbolizar a limpeza da alma, que tanto desejavam.

João anunciava a vinda do Messias ao povo. E, certo dia, Jesus foi ao seu encontro e João o batizou. Do céu veio uma voz que lhe disse: ‘‘ Tu és o meu filho amado’’. Jesus não precisava ser batizado, pois é um Espírito puro, mas isto ocorreu, para que João cumprisse a missão de apresentar o Messias que devia vir, à multidão.

João disse: ‘‘Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo’’ (Mateus 3:11). Batizar-se no Espírito Santo significa receber-se a mediunidade e utilizá-la para o trabalho de evangelização da humanidade. O batismo de fogo, pois, com o qual Jesus nos batiza, é o esforço que ele nos convida a fazer para que nos livremos dos nossos vícios, pois assim estaremos puros diante de Deus, nosso Pai.

O ritual de batismo utilizado nas Igrejas não possui nenhum valor, pois o que realmente importa são os ensinamentos evangélicos para a evolução moral do Espírito.

Posteriormente, João foi preso por Herodes. Pois o profeta dizia que não era permitido a união de Herodes com Herodíades, pois ela era mulher do seu irmão. E depois foi morto (decapitado), a pedido de Salomé.

 

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