Há mais de 2000 anos atrás, Jesus
nasceu em Belém, uma cidade da Palestina, e seu nascimento é comemorado todos
os anos na noite de Natal.
Muitos esperavam a vinda do
Messias, e Ele escolheu uma pequena manjedoura (onde os animais comem) para seu
berço de luz.Os pastores, que viviam naquela região, e os três reis magos, que
vieram de longe (com presentes) , trouxeram-lhe ao berço pobre o testemunho de
sua alegria e de seu reconhecimento. As
estrelas brilharam com luz mais intensa no céu e uma delas destacou-se no azul
do firmamento, para clarificar o suave momento de tua glória.
Conforme as convenções estipulada
pela Igreja, estabeleceu-se o dia 25 de dezembro, do ano 1, como sendo a data
em que se celebra o seu nascimento. Entretanto, pesquisas atuais feitas por
historiadores indicam que Jesus não teria nascido em dezembro. Ele teria
nascido no mês de abril, de 4 a 6 anos antes do que fora anteriormente considerado.
Este equívoco ocorreu devido a erros no cálculo de datas do novo calendário
estabelecido por Frei Dionísio. Entretanto, não devemos nos prender a estes
detalhes, pois o que mais importa é o ensinamento moral, que o Mestre nos
deixou.
Um dos motivos para ocorrer a
celebração do seu nascimento em dezembro, seria para aproveitar as festas pagãs
que ocorriam neste mesmo período. Destacava-se a Saturnália, uma festa
realizada para celebrar o solstício de inverno, início da estação e período de
maior distância angular do Sol em relação ao plano da linha do equador. Durante
a festa, os romanos entregavam-se aos excessos alimentares, visitavam os amigos
e familiares e trocavam presentes, como ocorre nos dias atuais. E no fim da
Saturnália, no dia 25 de dezembro, era comemorada a festa do Sol Invicto, em
homenagem ao deus Mitra (deus persa).
Atualmente, o Natal vem perdendo
seu simbolismo de festa do amor, da família, com simplicidade e naturalidade. A
lembrança do nascimento de Jesus tem sido substituída pelo Papai Noel, a árvore
de natal, a troca de presentes, as comilanças , as festas em exagero. Esquecemos que o dono da festa é o Mestre, e é ele quem deve
receber os presentes e as homenagens, pois é o aniversariante e não nós. Mas
qual é o presente que deveremos lhe oferecer? O que Ele gostaria de receber?
Sabemos que o que Ele mais quer é que cumpramos a vontade de Deus, Nosso Pai. E
que todos os dias renovamos os nossos compromissos no "Pai Nosso",
dizendo: "Seja feita a Vossa vontade".
O Espírito André Luiz recomenda
que se deve renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de
qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos
felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício. Os verdadeiros amigos do Cristo
reverenciam-no em Espírito.
O Natal é mais um dia para
renovarmos os nossos sentimentos em atitudes do bem. Devemos pronunciar frases
de otimismo e esperança; consolar aqueles que estão tristes; escrever um
bilhete que reanime alguém para a bênção da vida; ter algum gesto espontâneo de
gentileza ; perdoar aqueles que nos ofendem; orar por aqueles que sofrem. Fazer algo útil, em benefícios dos nossos
irmãos, pois assim encontraremos Cristo em nosso coração.
Não devemos deixar de cultivar a
lembrança da paz, a verdade e a luz deixada pelo nosso mestre Jesus. O Espírito
do Natal deve reinar conosco em todas as horas de nossa vida.
Comentário :Antologia mediúnica do Natal. Espírito Humberto de Campos. Chico Xavier.
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