quarta-feira, 14 de abril de 2021

Educação Integral

 












Um fator vital em nossa própria busca por evolução é o equilíbrio entre os diversos aspectos    do nosso desenvolvimento. Sabemos que a intelectualidade sem amor nos conduz a abismos seculares e que o sentimento desvairado pode nos aprisionar na ignorância e no fanatismo.  Sabemos também que, ao longo da nossa jornada evolutiva, devemos desenvolver todas as nossas potencialidades pensar (pensamento), sentir (sentimento) e fazer (vontade) e alcançarmos a condição de anjos em todas as virtudes e de sábios em todas as ciências. Educar, assim, tanto para os fins da existência presente, quanto para as nossas metas eternas, deve ser uma ação que desperte de maneira equilibrada e integrada todas as forças da alma. A Educação deve se dirigir ao sentimento e instrução à inteligência, para formar pessoas saudáveis da alma e do corpo. Pestalozzi, que se preocupava bastante com o aspecto global e equilibrado que deve ter a Educação, resumiu a questão na sua famosa tríade:  educar o coração, a cabeça e as mãos.  Por educar o coração, entendia fazer brotar o amor a Deus a ao próximo; como educar a cabeça, referia-se à formação da inteligência, não no sentido de entupir a memória com informações, mas de desenvolver o ímpeto de observar, analisar, deduzir e pensar; e, afinal, educar as mãos era para ele tanto estimular atividades manuais e o trabalho em geral, quanto cultivar a agilidade, a saúde e a harmonia do corpo.

Para melhor entendermos a importância de uma educação integral, observemos os pássaros que voam rumo ao infinito. Somente o desenvolvimento harmônico das duas asas, possibilita um voo seguro e tranquilo. Assim também somos nós, pássaros em viagem rumo à eternidade. Somente conseguiremos voar com segurança se mantivermos nossas asas, ou seja, a asa da instrução e a asa da educação moral, em perfeito equilíbrio e a isso damos o nome de Educação Integral.

Claudia Werdine

 

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