segunda-feira, 15 de março de 2021

Finalidade da Educação

 











A finalidade da Educação está embutida em seu próprio conceito: é ajudar o outro a evoluir. Esta meta está em consonância com a finalidade da vida universal. Tudo evolui para a perfeição. E está em harmonia com a finalidade particular da nossa existência na Terra: aqui reencarnamos para darmos mais um passo nessa jornada infinita da evolução.

Assim, dentro dessa meta infinita de evolução, a Educação deve preencher as seguintes finalidades específicas:

a) Subsidiar o Espírito no cumprimento dos compromissos assumidos ao reencarnar.

 Um Espírito, por exemplo, que na última encarnação foi um malfeitor, atrasado moral e intelectualmente, não poderá na atual existência se tornar um modelo de perfeição e sabedoria. Se a Educação lhe proporcionar meios de se tornar uma pessoa mais honesta, trabalhadora, crente em Deus já terá feito muito, embora possa ainda conservar inúmeros traços de rudeza e ignorância.

b) Semear verdades e virtudes ao educando com vistas à sua caminhada rumo à eternidade.

c) Formar novos educadores.

O homem bem educado é necessariamente um educador.

“ Se o sábio não ajuda ao ignorante, a educação redundará em mentira perigosa.”   

 Emmanuel

Uma questão importantíssima ao tratarmos da Educação é nos indagarmos até que ponto ela tem poder. Se dissemos anteriormente que educar é amar e vice-versa, o poder da Educação não é proporcional ao autoritarismo, a chamada “ imposição de limites”, a coação violenta.    Esses não são métodos do amor, pois o amor reconhece a dignidade do outro, respeita sua liberdade individual. O poder da Educação, assim, é proporcional à grandeza do amor do educador pelo educando, à sua capacidade de renúncia e doação, ao seu interesse legítimo pela felicidade do outro, ao seu desinteresse por recompensas de qualquer espécie, mesmo afetivas e à força do exemplo vivo.

“ Nas bases de todo programa educativo o amor é a pedra angular. Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paradoxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.”

 Bezerra de Menezes

 

Claudia Werdine

 

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