A palavra
''anjo'' costuma ser utilizada para todos os seres, bons e maus; diz se anjo de
luz e anjo das trevas. Entretanto, a palavra anjo deveria ser utilizada somente
para nomear os Espíritos puros (Espíritos de 1º ordem). Os demais seres
deveriam ser chamados simplesmente de Espíritos bons ou maus.
Os anjos não
são criações especiais, diferentes da humanidade, eles foram criados simples e
ignorantes e pelos seus próprios esforços alcançaram a perfeição, que um dia,
também, iremos alcançar.
As entidades
espirituais chamadas pelos nomes de “anjo da guarda”, “anjo guardião” ou
“protetor espiritual” não tem relação com os anjos propriamente ditos. Os anjos
da guarda são Espíritos de uma ordem elevada, mas ainda estão no caminho da
evolução e não são Espíritos puros.
Todos nós
temos um Bom Espírito (anjo da guarda), ligado a nós desde o nascimento, que
nos tomou sob a sua proteção. Frequentemente, o segue depois da morte na vida
espiritual e mesmo em várias existências corporais.
Seu nome
pouco importa, pois que ele pode não ser nenhum nome conhecido na Terra.
Devemos chamá-lo, então, como o nosso Anjo Guardião, o nosso Bom Gênio.
O anjo da
guarda tem como missão guiar seu protegido no bom caminho, ajudá-lo com seus
conselhos, consolar suas aflições e sustentar sua coragem nas provas da vida.
O protetor
espiritual se afasta quando vê que seus conselhos estão sendo inúteis. Mas ele
sempre retorna quando chamado. Quaisquer que sejam a inferioridade e
perversidade dos Espíritos, Deus jamais os abandona.
O Espírito
protetor fica feliz quando vê seu protegido vencer. Sofre quando vê seus erros.
Ele faz tudo que pode para nos ajudar e não é punido quando fracassamos.
Mesmo
vivendo em outros mundos, a milhões de léguas de distância, os Espíritos
protetores estão em ligação conosco. Pelo fluido universal é possível a
transmissão do seu pensamento, assim como o ar é o veículo do som.
Os Espíritos
protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que
fazem falar em nosso íntimo; mas como nem sempre lhes damos a necessária
importância, utilizam-se das pessoas que estão ao nosso redor.
Entretanto,
o anjo guardião influencia o seu protegido de maneira oculta, de modo a não
haver pressão, pois o Espírito deve progredir por impulso da sua própria
vontade, ou seja, pelo seu livre-arbítrio (suas escolhas) e nunca por qualquer
sujeição.
Chegará um
momento em que não precisaremos mais de um protetor, mas isso não ocorre sobre
o planeta Terra.
Além do Anjo
da Guarda, existem Espíritos familiares e Espíritos simpáticos que se afeiçoam
e se interessam por nós.
Os Espíritos
familiares são os que se ligam a certas pessoas por laços mais ou menos
duráveis com o fim de lhes serem úteis, dentro dos limites do poder de que
dispõem. Podem ser bons, porém muitas vezes são pouco adiantados e, por isso,
se ocupam com as particularidades da vida íntima das pessoas, só atuando por
ordem ou com permissão dos Espíritos protetores.
Os Espíritos simpáticos são os que atraímos a nós por afeições particulares e uma certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto no bem como no mal. A duração de suas relações é quase sempre subordinada as circunstâncias.
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