quarta-feira, 3 de junho de 2020

Anjo da Guarda, Espíritos Protetores, Familiares e Simpáticos









A palavra ''anjo'' costuma ser utilizada para todos os seres, bons e maus; diz se anjo de luz e anjo das trevas. Entretanto, a palavra anjo deveria ser utilizada somente para nomear os Espíritos puros (Espíritos de 1º ordem). Os demais seres deveriam ser chamados simplesmente de Espíritos bons ou maus.

Os anjos não são criações especiais, diferentes da humanidade, eles foram criados simples e ignorantes e pelos seus próprios esforços alcançaram a perfeição, que um dia, também, iremos alcançar.

As entidades espirituais chamadas pelos nomes de “anjo da guarda”, “anjo guardião” ou “protetor espiritual” não tem relação com os anjos propriamente ditos. Os anjos da guarda são Espíritos de uma ordem elevada, mas ainda estão no caminho da evolução e não são Espíritos puros.

Todos nós temos um Bom Espírito (anjo da guarda), ligado a nós desde o nascimento, que nos tomou sob a sua proteção. Frequentemente, o segue depois da morte na vida espiritual e mesmo em várias existências corporais.

Seu nome pouco importa, pois que ele pode não ser nenhum nome conhecido na Terra. Devemos chamá-lo, então, como o nosso Anjo Guardião, o nosso Bom Gênio.

O anjo da guarda tem como missão guiar seu protegido no bom caminho, ajudá-lo com seus conselhos, consolar suas aflições e sustentar sua coragem nas provas da vida.

O protetor espiritual se afasta quando vê que seus conselhos estão sendo inúteis. Mas ele sempre retorna quando chamado. Quaisquer que sejam a inferioridade e perversidade dos Espíritos, Deus jamais os abandona.

O Espírito protetor fica feliz quando vê seu protegido vencer. Sofre quando vê seus erros. Ele faz tudo que pode para nos ajudar e não é punido quando fracassamos.

Mesmo vivendo em outros mundos, a milhões de léguas de distância, os Espíritos protetores estão em ligação conosco. Pelo fluido universal é possível a transmissão do seu pensamento, assim como o ar é o veículo do som.

Os Espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo; mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, utilizam-se das pessoas que estão ao nosso redor.

Entretanto, o anjo guardião influencia o seu protegido de maneira oculta, de modo a não haver pressão, pois o Espírito deve progredir por impulso da sua própria vontade, ou seja, pelo seu livre-arbítrio (suas escolhas) e nunca por qualquer sujeição.

Chegará um momento em que não precisaremos mais de um protetor, mas isso não ocorre sobre o planeta Terra.

Além do Anjo da Guarda, existem Espíritos familiares e Espíritos simpáticos que se afeiçoam e se interessam por nós.

Os Espíritos familiares são os que se ligam a certas pessoas por laços mais ou menos duráveis com o fim de lhes serem úteis, dentro dos limites do poder de que dispõem. Podem ser bons, porém muitas vezes são pouco adiantados e, por isso, se ocupam com as particularidades da vida íntima das pessoas, só atuando por ordem ou com permissão dos Espíritos protetores.

Os Espíritos simpáticos são os que atraímos a nós por afeições particulares e uma certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto no bem como no mal. A duração de suas relações é quase sempre subordinada as circunstâncias.

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