quinta-feira, 12 de março de 2020

O Dever ( O que é certo? O que é errado?)



Desde pequenos aprendemos o que é errado, como, mentir, enganar os outros, não gritar e responder mal, que devemos ser organizados, respeitar o próximo, agradecer sempre, pedir desculpas, ouvir quando o outro está falando, cumprimentar as pessoas, entre tantas outras coisas. Ou seja, aprendemos regras de convivências e regras morais. Essas regras garantem a boa educação, a boa convivência, a ordem e a disciplina na sociedade.

As regras indicam os valores que devemos seguir baseado na educação e orientação moral que recebemos.

As regras são leis que determinam o que a gente deve ou não fazer. As Leis servem para que a gente não se esqueça de que devemos sempre viver buscando fazer as coisas certas, pois só assim faremos com que a nossa vida e a vida das outras pessoas sejam tranquilas, boas e felizes.

Todos temos a liberdade de pensar e de agir, de fazer escolhas, mas é preciso entender que não existe livre-arbítrio sem responsabilidade, sem deveres.

Todos temos deveres a cumprir, desde crianças nossos pais nos ensinam, e a medida que vamos aprendendo, entendemos que é preciso desenvolver o senso de responsabilidade.

A criança e o jovem conscientes dos seus deveres não esquecem suas responsabilidades no trabalho, na rua, no lar, na escola, estudando suas lições e dando às suas atividades ou mesmo entretenimentos, o sentido positivo e equilibrado que o Evangelho e a Doutrina Espírita recomendam. Não podemos conceber aprendizado espiritual sem o cumprimento dos menores que seja os deveres.

O responsável não se descuida do cumprimento de seus deveres no lar, na rua, no trabalho e na escola.

Aquele que cumpre seus deveres é um homem de bem buscando ser virtuoso. Como é ser virtuoso? Sendo bom, caridoso, trabalhador, sóbrio e modesto. Devemos procurar renovar nossos sentimentos e emoções, cultivando em nosso ser sentimentos nascidos do Amor.
Deus dotou-nos de um atributo que se chama CONSCIÊNCIA, que é um pensamento íntimo, existente em todas as pessoas. Nele há as leis divinas. E porque agimos contra essas leis, que sofremos.

Esse pensamento interior é conhecido como A VOZ DA CONSCIÊNCIA, que nos adverte para não cairmos em erro.

Quando cumprimos nossos deveres ficamos com a consciência tranquila e em paz.

Esse pensamento ou voz sempre surge especialmente em momentos de decisões em nossas vidas, surge frente a situações em que temos oportunidade de escolher entre o bem e o mal, o certo e o errado.

O que nos acontece é que nós não a consultamos sempre que se faz necessário. É através dessa “voz” que temos a capacidade de julgar nossos próprios atos, que temos capacidade de escolher entre o bem e o mal, e ela está gravada em nossa alma desde o momento de nossa criação, e ao encarnarmos ela vai aflorando à medida que crescemos.

Sempre que essa “voz” nos fala, temos a opção de ouvi-la ou não, mas é porque temos o livre-arbítrio, uma oportunidade que Deus nos dá de escolher o bem. Mas, quando nos vemos tentados a ignorá-la, isso causa muitos problemas futuros, pois, podemos ferir corações muito queridos, ou ainda, deixar recair sobre um inocente uma culpa nossa!

Enquanto, ao ouvi-la poderemos atrair simpatia e admiração quando, por exemplo, experimentamos confessar ou admitir um erro nosso, certamente quando somos sinceros, somos admirados e não castigados.

Todos temos a capacidade de distinguir o Bem do Mal.

Texto adaptação de Evangelização Espírita Simone Anastácio

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