A Paz é definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Pode referir-se à ausência de violência ou guerra. No plano pessoal, paz designa um estado de espírito isento de ira, desconfiança, de todos os sentimentos negativos.
Podemos, contudo, afirmar que a paz é um processo em construção; a paz do mundo começa em cada um de nós. "A paz do mundo começa em mim, começa em você ...
A melhor maneira de contribuirmos para a paz coletiva é cultivando-a interiormente, através de pensamentos, palavras e atitudes, na convivência diária.
As lições de Emmanuel sobre a Paz:
Emmanuel (o mentor espiritual do médium Chico Xavier) diz que “...o conceito de paz, entre os homens, desde muitos séculos foi visceralmente viciado. Na expressão comum, ter paz significa ter atingido garantias exteriores, dentro das quais possa o corpo vegetar sem cuidados, rodeando-se o homem de servidores, apodrecendo na ociosidade e ausentando-se dos movimentos da vida.” Ele, porém, nos elucida que “ a paz não é inércia e sim esforço, devotamento, trabalho e vigilância incessantes a serviço do bem.” Em mais uma de suas mensagens ele nos diz também que “Não haverá tranquilidade no mundo, sem que as nações pratiquem a tolerância e a fraternidade. E se a nação é conjunto de cidades, a cidade é um agrupamento de lares, tanto quanto o lar é um ninho de corações. A harmonia da vida começará, desse modo, no íntimo de nossas próprias almas...”
Para concluir o seu pensamento, Emmanuel nos ensina um modo para alcançarmos a paz: “... Ora com mais confiança em Deus. Trabalha um tanto mais. Serve com mais alegria. Age mais caridosamente. Desculpa as faltas alheias com mais compaixão pelos ofensores. Usa mais calma, particularmente nas horas difíceis. Tolera, com mais paciência, as situações desagradáveis. Coloca mais gentileza no trato pessoal. Emprega mais serenidade na travessia de qualquer provação. E, assim, com a benção de Deus, encontrarás mais segurança e paz, nas estradas do tempo, garantindo-te o êxito preciso nos deveres de cada dia, a caminho da Vida Maior.
A Paz no Mundo segundo o Espiritismo
Segundo a Doutrina Espírita, os conflitos em nosso mundo acontecem porque a nossa Terra ainda é um mundo de provas e expiações, para onde são enviados espíritos que necessitam melhorar-se pelas penas e provas, são espíritos das mais diversas ordens morais seja onde já temos espíritos comprometidos com a mudança e com a evolução , e outros que ainda não despertaram para a necessidade do bem , nesse caso esses espíritos que ainda se comprazem no mal (a guerra, a violência, os vícios, o orgulho, a vaidade, etc ), e também os espíritos que estão resgatando débitos morais anteriores, que são submetidos a provas e penas através da dor. Mas que através das mudanças morais a Terra passará a ser um mundo de regeneração. O mundo está evoluindo, passando por uma fase de transição para um mundo de Regeneração, onde os que não são ainda mansos e pacíficos irão para um mundo inferior, continuar o aprendizado do bem e do amor.
E aqui na Terra, com os alunos aprovados, teremos então um mundo de paz, de confiança entre todos, de solidariedade, de igualdade. Um mundo onde as guerras, brigas, corrupções, mentiras, preconceitos e todos os tipos de violência serão parte do passado.
"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra”..
"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”
O que devemos entender por mansos e pacíficos?
Ser manso e pacífico não é ser acomodado: é lutar interiormente, para se melhorar. Os pensamentos e as boas ações, podem mudar a Terra. Jesus disse: os mansos herdarão a terra e os pacificadores serão chamados Filhos de Deus.
Se buscarmos na prece, na meditação, na renovação, seremos mansos e pacíficos como nos diz Jesus.
A nossa vontade é que comandam os pensamentos e as ações. As virtudes devem ser cultivadas pela Reforma Íntima, na implantação da renovação mental e ir se espalhando pelo lar, junto à família, prolongando-se aos amigos.
A benevolência com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, gera a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. (E.S.E., Cap. IX).
A brandura e a mansidão complementam a delicadeza de espírito.
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