segunda-feira, 6 de março de 2017

Amar a si mesmo – A Autoestima



Você é luz! – Disse Jesus.
A amar e perdoar Ele veio nos ensinar.
Mas se de mim eu não gostar, como ao próximo hei de amar?

Todos nós somos filhos de Deus, ele nos criou e cuida de nós, sempre.

Cada um de nós é muito importante para Deus, somos seus filhos amados.

Ele nos dotou com a capacidade de pensar; somos criaturas inteligentes, capacitadas para progredir e evoluir. Dotou-nos também com a capacidade de amar; aprender a amar é de vital importância para nós, pois é através da convivência com o próximo que conquistamos a perfeição moral.

Jesus veio à Terra nos ensinar a importância do amor e do perdão. Eles nos disse:

"Ama a teu próximo como a ti mesmo".

Mas como poderemos seguir este que é o maior dos ensinamentos, se não amamos a nós mesmos?

Parece impossível que alguém não goste de si mesmo, mas não é assim tão raro.

Existem pessoas que não conhecem sua importância na obra divina, não conseguem enxergar a Deus e o seu próprio papel nesta engrenagem maravilhosa da vida e do universo, que se sentem inferiores, sem valor.

Somos todos criaturas de Deus, temos um destino sublime que é a perfeição. Somos eternos!

Não devemos alimentar nossa vaidade e egoísmo mas, sim, ter a consciência de nossa parte no cenário da vida. Alguns já aprenderam que somos todos iguais perante Deus, outros ainda não, mas todos chegaremos lá.

E o que seria, exatamente, a autoestima?

A palavra já diz que é estimar-se, gostar de si mesmo.

Qual o modo correto de aplicar a autoestima em nossa vida?

Respeitar-se, tornar-se uma pessoa melhor a cada dia, cuidar do corpo físico, evitando abusos e excessos.

Buscar sempre aprender de forma humilde, mas firme e perseverante, ter fé e confiança em Deus e em si mesmo.

Desenvolver hábitos saudáveis.

Boa alimentação, higiene pessoal, cuidar da espiritualidade, estar sempre ligado a Deus, estudar, ter lazer saudável, convivência harmoniosa com todos.

Viver em paz e harmonia com as leis de Deus.

Entender que possuímos o corpo físico, a condição social e a família que no momento são os mais adequados para nossa evolução, e isto não nos torna melhores ou piores.

Saber que podemos, apesar de certas dificuldades, dar o melhor de nós, nos esforçarmos para viver bem e em paz com todos.

Só podemos dar o que possuímos e se devemos amar ao próximo, devemos aprender a nos amar.

Não podemos ter complexo de inferioridade ou pena de nós mesmos, esses sentimentos, além de atrasarem nossa evolução, adoecem a alma e, consequentemente, o corpo físico.

Mas podemos, e devemos tentar modificar o que nos faz infelizes; claro que nos baseando nos valores morais ensinados por Jesus.

Devemos aprender que a verdadeira felicidade nasce em nós mesmos. Não podemos encontrar a felicidade em bens materiais ou em relacionamentos, pois ela não estará lá. A felicidade é uma conquista que chega juntamente com nossa evolução e com o aprendizado do verdadeiro amor.


 Apostila de Evangelização Espírita Infanto-juvenil

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