Onde ficam registrados os conhecimentos que os homens acumularam durante séculos? Vocês já imaginaram como seria nosso mundo sem a escrita? Como passar o conhecimento se não existisse uma forma de registrá-los? De certo não haveria livros e, portanto não haveria como guardar tanto conhecimento como existem nos dias de hoje. Então, a escrita tem muita importância, não é verdade? Através dela obtemos e passamos informações e fixamos, adquirimos conhecimentos. Sem a escrita muitos conhecimentos adquiridos através de gerações perder-se-iam no tempo por falta de como armazená-las.
Imaginem a dificuldade que encontra o analfabeto. Eles tem dificuldade em comprar e receber troco, pegar um ônibus correto, ler embalagens, etc. E ainda não podem desfrutar do prazer da leitura, não se desenvolvem intelectualmente.
Livros, revistas, jornais, placas, embalagens, etc. são formas de passar informações.
Vou aproveitar o momento para falar um pouquinho para vocês de como surgiu à escrita, foi assim:
A escrita surgiu através de simples desenhos no tempo da pré-história, os homens daquela época buscavam comunicar-se registrando os acontecimentos nas paredes das cavernas em que moravam.
Passam os milênios e por volta de 4.000 a.c começa surgir à escrita, onde usaram placas de barro e argila e pedra, depois o papiro feito de uma planta (usado em rolos), e depois foi substituído por pergaminho que era feito de couro de boi, cabra ou carneiro até o surgimento do papel.
Você pensa que era fácil arrumar uma folhinha para escrever naquela época? Hum...
O papiro era obtido utilizando a parte interna, branca e esponjosa, do caule do papiro, cortado em finas tiras que eram posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas.
A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para formar uma longa fita que era depois enrolada. A escrita dava-se paralelamente às fibras.
A escrita é de suma importância para a propagação dos conhecimentos, pois foi assim que foram surgindo os livros que armazenam as informações.
Quem gosta de escrever poesia, conto ou diário? Quando escrevemos estamos descrevendo um mundo (o nosso), e um livro é assim, descreve para nós novos mundos e novas ideias.
Livros de um modo geral devem trazer algo de bom, ter um objetivo, uma proposta. O livro é fonte de saber de informação onde adquirimos novos conhecimentos. Ao ler um livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa. É importante ter o hábito da leitura porque com ela aprimoramos a linguagem e a comunicação com o mundo.
Há muitos tipos de livros que falam de muitos assuntos: livros científicos (que trata de ciências), livros didáticos (que usamos na escola), os literários (romances) e como existem livros que edificam nossa alma, nos confortam na dificuldade, aperfeiçoa ou desenvolve as qualidades da nossa alma e mantém o equilíbrio e melhoria dos pensamentos.
O primeiro resultado da leitura é o aumento dos conhecimentos que podem ser gerais (sobre vários assuntos) e específicos (apenas sobre determinado assunto).
Devemos ler muito sobre vários assuntos, mas, a dedicação á leitura (para nós espíritas) deve ser maior em relação aos livros espíritas. A leitura, o estudo das obras espíritas é absolutamente indispensável, sem os quais não se pode conhecer o Espiritismo.
O espiritismo veio para abrir horizontes, e o livro espírita tem o importante objetivo de ajudar a renovar sentimentos.
Vamos conhecer os benefícios do Livro Espírita:
1. Melhoria dos pensamentos – ajuda-nos a ter bons pensamentos e manter o equilíbrio da alma.
2. Discernimento – o bom livro espírita é aquele que nos ensina a selecionar as coisas boas das ruins na nossa vida.
3. Conforto na dificuldade – nos momentos difíceis que atravessarmos, ele traz a perspectiva da melhora e a compreensão de que a dificuldade é transitória.
4. Convite ao aprimoramento - procuramos conforto no ambiente que vivemos, mas, ele é inútil para nós quando passamos por dificuldades e sofrimentos. O livro espírita é aquele que traz conforto espiritual e o melhoramento das qualidades da alma.
Enfim, o livro espírita nos convida a pensar, a questionar, ele abre caminhos, liberta, consola, ensina, nos faz parar e refletir sobre o mais simples acontecimentos corriqueiros, levando-nos a compreender e possível modificação.
Existem muitos livros espíritas psicografados pelos médiuns ou escritos por estudiosos espíritas. Os médiuns mais conhecidos são: Chico Xavier que psicografou 412, livros, Divaldo P. Franco, etc. Muitos livros espíritas trazem mensagens consoladoras, outros romances ou conhecimentos científicos e fatos da vida espírita.
E os Espíritos que ditam as obras, quais já ouviram falar? (André Luiz, Emmanuel, Scheilla, Joana D’Angelis, etc.).
Há 152 anos recebemos a 1ª obra Espírita, denominada O Livro dos Espíritos, codificada ou reunida pelo prof. Rivail e a seguir vieram: O Livro dos médiuns, Evangelho segundo Espiritismo, O céu e o inferno e a Gênese que compõem as obras básicas da doutrina espírita e tudo que se ouve falar da doutrina constam nessas obras, pois são a base.
Fonte: Evangelização Espírita Infantil Simone Anastásio
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