quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sobre a Não-Violencia



A consciência da não-violência corresponde ao estágio máximo da evolução humana, pois se expressa no relacionamento compreensivo e harmoniosos com tudo e com todos, dos amigos e parentes e todas as criaturas do planeta. A prática desse conceito se dá proporcionando a todos o aprendizado capaz de valorizar e proteger as próprias qualidades e respeitar as do próximo.

Não-violência é a abstinência de ferir por pensamento, palavra ou ação. (MESQUITA, 2003, p. 72). Mesquita (2003, p. 73) estabelece os subvalores da nãoviolência e suas definições:

FRATERNIDADE- é o reconhecimento de que todos têm a mesma origem divina e os anseios são basicamente os mesmos.

ALTRUÍSMO- é a vitória sobre o egoísmo. É a satisfação de realizar algo sem a preocupação de satisfazer o ego.

RESPEITO A CIDADANIA- é a consciência de que nosso bem estar está ligado ao bem estar social.

CONCÓRDIA- é a apreciação lúcida e paciente de uma opinião ou situação.

FORÇA INTERIOR- é o cultivo dos valores humanos, que fortalece o caráter do ser. E também a manifestação consciente do Deus interno.

UNIDADE- é a consciência da interdependência em relação ao todo. Tudo interage e se comunica, ninguém vive isolado.

PATRIOTISMO- é o amor pela terra em que vivemos e o oferecimento de nossos dons para o crescimento e o desenvolvimento dela.

RESPONSABILIDADE CÍVICA- é a colaboração ativa com o crescimento de uma nação, quer como indivíduo, quer como empresa, quer como organização governamental. É uma alternativa positiva e crítica ao sistema e da omissão, que nada resolvem.

SOLIDARIEDADE- é a identidade de sentimentos com nosso semelhante.

RESPEITO À NATUREZA- é a consciência da importância de todas as formas de vida e da interdependência delas.

RESPEITO ÁS RELIGIÕES- é o despertar do respeito às diferenças, a abertura para novos conhecimentos, que não dá espaço ao julgamento.

USO ADEQUADO DO TEMPO- é aproveitar todo momento como se fosse único, executando-se as atividades de acordo com o tempo proposto pela natureza.



Texto extraído do fascículo IV, por uma Educação pela Não-Violencia, de Adriane Valéria Kiszka

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