terça-feira, 6 de setembro de 2011

Madre Teresa de Calcutá


















Madre Teresa de Calcutá, é considerada a missionária do século XX. Ela foi para a Índia ainda jovem, onde viveu como religiosa e como professora no convento de Loreto, na cidade de Calcutá. Mas, observando os enormes contrastes entre o luxo dos ricos e a penúria dos pobres que viviam na miséria, resolveu abandonar a segurança do convento e passou a viver entre os pobres.

Em Calcutá, diariamente, pessoas morriam nas ruas, de fome e de doenças, e toda manhã seus corpos eram apanhados por um caminhão de limpeza como se fossem lixo. Não! Ela não conseguia habituar-se a esse terrível espetáculo de pessoas esqueléticas morrendo de fome ou pedindo esmola pelas ruas.

Começou, então, a pedir ajuda a quem pudesse e, com o que conseguia, aliviava a fome dos famintos. Madre Tereza recolhia nas ruas os doentes e os moribundos, levava-os aos abrigos que conseguira criar e ali lhes dava banho, arrumava para eles roupas limpas, dava-lhes remédios e cuidava deles com imenso amor. Ela dizia: “Nós queremos que eles saibam que há pessoas que os amam verdadeiramente. Aqui eles encontram a sua dignidade de seres humanos.”

Quando Madre Tereza passava, crianças famintas e sujas, deficientes, enfermos de todas as espécies gritavam por ela com os olhos inundados de esperança.

Madre Tereza dizia que a falta de amor é a maior de todas as pobrezas. Ela morreu em 1997, deixando ao mundo um grandioso exemplo de coragem e de amor.

Também existem milhares de outras pessoas que dedicaram e ainda dedicam suas vidas a ajudar os mais necessitados, mas que permanecem no anonimato; isso quer dizer que poucos conhecem suas ações. Essas pessoas também amam com esse amor universal.

Quanto a nós outros, quando queremos, sempre encontramos alguma forma de ajudar alguém que esteja precisando. Essa ajuda também pode ser um simples gesto de solidariedade, um gesto de afeto... e até mesmo um sentimento de amor dirigido para a humanidade.


Saara Nousiainen

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