terça-feira, 8 de abril de 2025
domingo, 6 de abril de 2025
Liberdade, igualdade e fraternidade
Fraternidade significa dedicação ao próximo, bondade, compreensão, é tratar todos como se fossem nossos irmãos. Devemos sempre ver em cada pessoa um irmão nosso, que merece o nosso carinho, o nosso respeito e a nossa consideração.
Ser fraterno é praticar a caridade, conforme ensinado por Jesus: “Proceder para com os outros, como quereríamos que os outros procedessem para conosco.” É o oposto do egoísmo, que diz: “Cada um por si.” A fraternidade diz: “Um por todos e todos por um''.
Todos nós, quer sejamos homens ou mulheres, Espíritos encarnados ou desencarnados, ricos ou pobres, sábios ou ignorantes, pretos ou brancos, somos filhos do mesmo Pai, que é Deus, com os mesmos direitos e com as mesmas responsabilidades.
Todos nós somos iguais perante a Deus. Segundo a lei da igualdade, todos estamos submetidos às mesmas leis da natureza, Deus não concedeu superioridade ou privilégio a ninguém, é como se diz: “O Sol brilha para todos”.
Sabemos que pela lei de reencarnação ocuparemos todas as posições na Terra e precisaremos encarnar em vários os países e em todas as classes sociais. Não há motivos para que uma raça se julgue superior à outra, todos podem mudar de raça em cada encarnação e quem nasceu na América hoje, mais tarde pode nascer na Europa ou na Ásia. Também não há razões para que as classes ricas desprezem as classes pobres, nem que as classes pobres invejem as classes ricas; as provas são iguais para todos e cada um de nós precisa experimentá-las uma por uma (1).
Para que haja felicidade nas relações sociais, a fraternidade deve ser a base (estar na primeira linha). Sem ela, não poderiam existir a igualdade, nem a liberdade.
A liberdade de alguém termina sempre onde começa uma outra
liberdade. Teríamos uma verdadeira liberdade se todos os homens vivessem como irmãos,
com direitos iguais, praticando a bondade e a justiça, respeitando o direito de
cada um, pois assim não causariam prejuízos uns aos outros e não haveria nada a
temer. Quando, por exemplo, ouvimos um som muito alto, seja em casa, na escola
ou no ônibus, estamos prejudicando o nosso próximo e invadindo a sua liberdade
de escolha.
Jesus colocou o princípio da caridade, da igualdade e da fraternidade, fazendo delas uma condição expressa para a salvação. A fraternidade, resume todos os deveres que devemos ter, uns para com os outros. O planeta Terra deve ser considerado uma escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
A Doutrina Espírita veio confirmar os ensinamentos de Jesus e esclarecer que nós viveremos eternamente. Mostra a relação que existe entre o presente, o passado e o futuro e que um empregado da sua casa pode ter sido um parente querido de vidas anteriores. Enfim, revela a necessidade de evolução e os deveres de fraternidade e solidariedade uns com os outros.
Comentário (1): 52 lições de Catequismo Espírita. A Fraternidade. Eliseu Rigonatti.
sexta-feira, 4 de abril de 2025
Aprendendo a Canção: Olá! – Concafras
A canção infantil espírita
"Olá", conhecida e amada por muitos que participam do CONCAFRAS
(Confraternização das Campanhas de Fraternidade Auta de Souza), é um verdadeiro
hino de alegria e acolhimento. Com sua melodia simples e envolvente, essa
música se tornou uma ponte entre os corações, principalmente das crianças,
espalhando a mensagem de amor, fraternidade e amizade.
O espírito da música está alinhado
com os valores fundamentais do espiritismo: a união, o respeito pelo próximo e
a ideia de que todos somos uma grande família espiritual. Ao dizer
"Olá", a canção não apenas saúda, mas também acolhe, integrando todos
que a ouvem em um ambiente de paz e afeto.
Sua presença é marcante em encontros e eventos espíritas, especialmente nas atividades voltadas às crianças, onde ela serve como uma ferramenta educativa e de interação. Por meio de sua letra e melodia, "Olá" inspira os pequenos a serem gentis, receptivos e a espalharem a luz do Evangelho em suas ações cotidianas.
Essa canção é um lembrete de que, mesmo em gestos simples como dizer um “olá”, podemos compartilhar amor e construir pontes de compreensão e união.
quarta-feira, 2 de abril de 2025
A pérola de Síbile
Sinopse do livro
Há muito tempo, num oceano distante, em águas bastante profundas, vivia uma comunidade de moluscos, cheia de histórias para contar. Um belo dia, Síbile narra para seu neto Plenius, a história que mudou sua vida para sempre…
É com grande alegria que trago para vocês uma obra única e inspiradora: "A Pérola de Síbile", escrita pela renomada autora Rose Simões. Este livro, com suas 40 páginas repletas de sabedoria e reflexão, é um verdadeiro tesouro para aqueles que buscam entender os mistérios do mundo espiritual.
Dedicada a compartilhar ensinamentos valiosos, a autora Rose Simões nos brinda com uma perspectiva única sobre o espiritismo. "A Pérola de Síbile" não é uma obra psicografada, mas sim uma criação cuidadosamente elaborada, resultando em um livro espírita de grande profundidade e significado.
Autor: Rose Simões
EDITORA AME
segunda-feira, 31 de março de 2025
Prece de Cáritas
Uma das orações mais belas e tocantes do Espiritismo, psicografada na noite de Natal de 1873 pela médium Madame W. Krell, em Bordeaux, França, assinada pelo espírito Cáritas.
sábado, 29 de março de 2025
Chico Xavier e o Valor da Oração
Assista à emocionante história "Chico Xavier e o Valor da Oração", uma tocante animação espírita para a evangelização infantil. Nesta aventura, descubra como a fé e a oração de Chico, um menino de Pedro Leopoldo, o ajudam a superar momentos difíceis com a visita espiritual de sua mãe falecida. Ideal para crianças, famílias e todos que apreciam histórias inspiradoras de fé e resiliência.
quinta-feira, 27 de março de 2025
Nascimento da religião espírita
Por Marcela Prada
Luana e sua mãe estavam voltando
do centro espírita. Vinham caminhando pela calçada, de mãos dadas, numa tarde
muito agradável.
A menina tinha acabado de frequentar sua aula de evangelização infantil. Curiosa e observadora, aproveitava o momento para indagar à mãe:
– Mamãe, a nossa religião é meio
diferente, não é?
– Diferente do quê? O que você
quer dizer, filha?
– Ah, não sei. Meio diferente das
outras.
– Cada religião tem suas
características. Se fossem iguais, não seriam várias e sim uma só! – respondeu
Sofia, a mãe de Luana.
– Eu sei, mas minhas amigas vão à
Igreja e perguntam em qual igreja eu vou e eu respondo “ao centro espírita”.
– Muito bem, é isso mesmo, você
responde certo. Nós não chamamos o centro espírita de igreja, talvez porque o
Espiritismo não se tenha iniciado para ser uma religião. Mas ele faz o mesmo
papel de uma igreja, pois lá nós nos reunimos para lembrarmos os ensinamentos
de Jesus, estudarmos as leis da vida, orarmos e nos religarmos a Deus. Mas no
início, os estudos de Allan Kardec eram apenas para compreender melhor os
fenômenos mediúnicos produzidos pelos espíritos.
– É mesmo? Como foi isso, mamãe? –
quis saber Luana, interessada.
A mãe sorriu e a abraçou,
começando a explicar:
– Allan Kardec era um homem muito
inteligente. Ele era professor e pesquisador de várias coisas, como ciência e
filosofia. Um dia, ele ouviu falar de algo muito curioso: durante reuniões de
amigos, na casa de um deles, pequenas mesas se mexiam e até giravam sozinhas,
sem que ninguém mexesse nelas.
– Depois de algum tempo –
continuou ela – as mesas não só se mexiam, mas respondiam as perguntas através
de pancadas e de um código estabelecido. Muitas pessoas ficavam surpresas e até
se divertiam com isso, mas Allan Kardec, sendo muito curioso, resolveu estudar
esse fenômeno de uma forma científica. Ele sabia que mesas e outros objetos não
poderiam dar respostas sozinhos. Deveria haver uma inteligência responsável por
aquilo.
– E o que ele descobriu? perguntou Luana,
ansiosa.
– Ao longo de muitos anos de
estudo – disse Sofia – Kardec descobriu que eram os espíritos que davam as
mensagens e moviam os objetos. Descobriu também que existem pessoas que
percebem os espíritos, a quem ele chamou de médiuns. E descobriu mais tantas coisas
boas, que ele precisou organizar seus conhecimentos em livros, que nós
estudamos e que nos ensinam até hoje.
Luana ficou pensativa por um
momento e então perguntou:
– E como isso se tornou uma
religião, mamãe?
A mãe respondeu:
– As mensagens que os espíritos
davam a Allan Kardec ensinavam também sobre Deus, Jesus, amor, justiça e
evolução moral. Assim, surgiu o Espiritismo como uma religião, com o objetivo
de nos ajudar a sermos melhores a cada dia, para evoluirmos nas nossas virtudes
e sermos pessoas de bem.
Luana olhou para Sofia,
satisfeita. A menina abraçou a mãe e, com um sorriso, disse:
– Obrigada, mamãe. Agora entendi
como o Espiritismo surgiu e como ele pode nos ajudar a sermos melhores a cada
dia.
E assim, em uma tarde tranquila, mãe e filha ficaram juntas, conversando e refletindo sobre os ensinamentos que o Espiritismo traz, com a certeza de que o amor e o cuidado com o próximo são os caminhos para a verdadeira evolução.