terça-feira, 29 de setembro de 2015

Poesia



Poesia é beleza,
riqueza sem fim.
Faz nascer a ternura
e sentir a doçura
da flor de jasmim.

No deserto da vida
e na escuridão,
é paz renascida,
é luz oferecida
em comunhão.

No silêncio do mundo,
é firme expressão.
Não busca vaidades
mas busca a verdade
e a retidão.

Poesia é dom,
infância encantada,
alegria sentida
na senda perdida
e reencontrada.

Nascem as palavras,
sementes de amor,
que voam nos ares
e vogam nos mares
em ondas de cor.

São pobres os homens
que gritam rancor
e vivem na ânsia,
na cega ganância,
semeando dor.

Ignoram os homens
que a simplicidade
os abre à beleza,
à grande riqueza
da fraternidade.

Poesia é sonho,
é pássaro, luz,
arco-íris de sons.
Mensagem de paz
e voz que nos traz,
do fundo das cinzas,
a esperança perdida
na vida e seus dons.

autor desconhecido

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Apostilas de Evangelização FEB para Juventude



Pré-Juventude – III Unidade – Antecedentes do Cristianismo
Pré-Juventude – IV Unidade – O Cristianismo
Pré-Juventude – VI Unidade – Conduta Espírita-Vivência Evangélica
1º Ciclo de Juventude – I Unidade – Deus
1º Ciclo de Juventude – II Unidade – Prece
1º Ciclo de Juventude – III Unidade – Antecedentes do Cristianismo
1º Ciclo de Juventude – IV Unidade – O Cristianismo
1º Ciclo de Juventude – V Unidade – O Espiritismo
1º Ciclo de Juventude – VI Unidade – Conduta Espírita-Vivência Evangélica
2º Ciclo de Juventude – I Unidade – Deus
2º Ciclo de Juventude – II Unidade – Prece
2º Ciclo de Juventude – III Unidade – Antecedentes do Cristianismo
2º Ciclo de Juventude – IV Unidade – O Cristianismo
2º Ciclo de Juventude – V Unidade – O Espiritismo
2º Ciclo de Juventude – VI Unidade – Conduta Espírita-Vivência Evangélica

Para descompactar os arquivos use WinRAR, ou outro descompactador.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Festa do Encanto



É Primavera !
A natureza desperta num desfile de cores
de rosas, violetas, vermelhos, brancos e azuis
sobre o verde exuberante das relvas.
No olhar matreiro das crianças
em formas de desenhos passam nuvenzinhas de algodão
enchendo de alegria o céu de anil,
É setembro! Tudo canta!
É a festa do encanto
onde a vida é sinônimo de amor, paz e fraternidade.
Por isso vamos celebrar juntos
agradecendo a Deus mais uma vez
por todas essas dádivas.

Glauco
por Carlos Pereira

sábado, 19 de setembro de 2015

Jogo da Memória



Jogo de memória onde você deve combinar as imagens. Por exemplo: Trigo com pão; Vaca com leite, etc.

Clique aqui para jogar.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Amor ao estudo



“Estamos na Terra para aprender. Deus nos oferece inúmeras oportunidades, durante a reencarnação. Em nenhum momento da nossa existência podemos desprezar a oportunidade de estudo e aprendizado.”

Estudamos quando lemos bons livros, quando observamos os bons exemplos trazidos por nossos pais e professores.

O estudo possibilita à criatura o progresso. É graças ao estudo que se dilata nosso conhecimento.

Fonte: https://giurassol.wordpress.com/

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Plantar árvores para curar a terra



Desde a independência do Quênia, nos anos 60, que o governo tem trabalhado para modernizar o país, mas muitos problemas se têm deparado. À medida que a população cresce, mais árvores são cortadas para se obter terra para cultivar e lenha para cozinhar e aquecer. Sem as raízes das árvores para segurar a terra, as chuvas fortes fazem desaparecer o solo fértil. As florestas estão a dar lugar a novos desertos.

Esta é a história de alguém que está a trabalhar para melhorar a vida dos habitantes do Quênia. O nome dela é Wangari Maathai, e o seu trabalho não é nada fácil.

Wangari Maathai foi uma das quenianas que tiveram a sorte de receber uma formação acadêmica. Na escola, disseram-lhes, a ela e aos outros jovens, que seriam eles os futuros líderes do país. Teriam a responsabilidade especial de trabalhar para ajudar o povo queniano. Wangari tomou a sério esta responsabilidade. Quando acabou a escola e viu o que estava a acontecer à terra, decidiu ajudar a plantar árvores. Não umas poucas árvores no jardim lá de casa, nem algumas centenas numa pequena floresta, mas milhares de árvores, milhões mesmo.

O seu primeiro projeto não correu muito bem. Conseguiu obter de graça seis mil árvores, mas estas eram frágeis, com raízes pequenas e apenas algumas folhas. Decidiu dá-las a plantar a pessoas que precisavam muito de trabalho. Mas essas pessoas não tinham nem as ferramentas necessárias, nem dinheiro para irem de autocarro até ao trabalho. Acresce que, devido a uma época de seca excessiva, o governo decidiu que não se podia utilizar água nos jardins. Apenas duas das pequenas árvores não morreram. Foi um começo muito desencorajador.

Por essa altura, Wangari foi a uma conferência das Nações Unidas no Canadá. Conheceu pessoas como Margaret Mead e Madre Teresa, pessoas com muita experiência no que dizia respeito a melhorar as vidas dos outros. Isso deu-lhe forças para continuar a tentar, mas percebeu que não poderia fazê-lo sozinha.

Wangari voltou para o Quênia e fundou uma associação de mulheres de todo o país. O seu primeiro projeto foi levar líderes importantes a plantar sete árvores em Nairóbi, a capital do Quênia, em honra de sete heróis quenianos importantes. Conseguiram ver as suas fotografias no jornal e obtiveram muita publicidade. Infelizmente, as pessoas que deveriam ter tomado conta das árvores não lhes deram água suficiente. As árvores depressa morreram.

Em seguida, Wangari e a associação estabeleceram o objetivo de plantar milhões de árvores em terrenos públicos. As pessoas que viviam perto olhariam por essas árvores. Chamaram ao projeto “Salvem a Terra Haram-bee” (Ha-rahm-BAY quer dizer ”Caminhemos na mesma direção”).

O departamento florestal do governo gostou dos projetos das mulheres e concordou em dar-lhes, de graça, plantas semeadas. Mas quando o comitê pediu quinze milhões de plantas ainda novas, o departamento decidiu que não podia ser assim. Quinze milhões eram demasiado.

Isto deu outra ideia a Wangari. Além de ajudar a terra, queria dar poder às pessoas que não o tinham. Por que não treinar as mulheres para criar viveiros de árvores? Assim, as mulheres poderiam ganhar dinheiro ao fornecer-lhe as árvores que ela queria plantar.

A ideia funcionou. As mulheres foram ensinadas a fazer enxertos de árvores que cresciam naturalmente nas suas zonas. Aprenderam a plantar árvores, a cuidar delas e a gerir um pequeno negócio. Estavam a aprender a ajudar-se a si próprias e, ao mesmo tempo, a ajudar a terra. Era maravilhoso.

Em breve, as pessoas começaram a plantar os tipos certos de árvores, da forma correta. Plantavam-nas em fila, de modo a servirem de barreira contra o vento e a manter a umidade do solo. À medida que as árvores cresciam e os seus ramos se expandiam, podiam ser podadas. As que eram abatidas serviam como lenha. O que era igualmente maravilhoso.

Todas as rádios e televisões davam notícias sobre as plantas e as árvores novas. Chegaram cartas de escolas, de igrejas, de instituições públicas, a pedir árvores para plantar. A ideia de Wangari ganhou um novo nome. Passou a chamar-se Green Belt Movement.

Por todo o Quênia, tanto nas cidades como nas aldeias, as pessoas começaram a formar associações. Os membros do Green Belt reuniam-se para explicar a importância das árvores. Arranjavam ferramentas de jardim, tanques de água, e davam formação àqueles que eram contratados para olhar pelas árvores. Muitas vezes, contratavam pessoas com deficiências, para as quais encontrar trabalho era ainda mais difícil. Centenas de pessoas conseguiram assim emprego.

Wangari descobriu que, frequentemente, as pessoas plantavam as árvores com grande entusiasmo, mas que depois desistiam de cuidar delas. Por isso, muitas árvores morriam. Então, os membros do Green Belt tentaram uma ideia nova. Sempre que se plantavam novas árvores, prometiam mandar a essas pessoas dinheiro pelas árvores que ainda estivessem vivas, seis meses depois da plantação. Saber que seriam monetariamente recompensadas fazia com que as pessoas fossem mais cuidadosas com as pequenas árvores enquanto estas criavam raízes.

Wangari estava preocupada, porque muitos plantadores de árvores tinham trazido novos tipos de árvores que cresciam rapidamente. Estas podiam ser cortadas e vendidas mais cedo do que as árvores naturais do Quênia. As pessoas descobriram que, assim, conseguiam dinheiro mais depressa. Mas as árvores que são plantadas para serem abatidas dentro de poucos anos não resolvem o problema da erosão do solo. E estas árvores perturbam o equilíbrio próprio da natureza. Além de lenha e material para construção, as árvores nativas do Quênia fornecem igualmente forragem para animais, frutas, mel e ervas medicinais, coisas que as árvores importadas não provêm.

Wangari está a trabalhar arduamente para ensinar às pessoas que as árvores nativas são melhores para o Quênia e apercebe-se de que os seus esforços não têm sido em vão. Em apenas doze anos, foram criados mil e quinhentos viveiros de árvores. Mais de dez milhões de árvores nativas foram plantadas em terrenos públicos pelo Green Belt Movement. Muitas estão em cinturas verdes perto de escolas e são as crianças da escola que tomam conta delas. Mais de um milhão de crianças fazem este trabalho. Cada criança cuida de uma ou de duas árvores.

Em 1989, o Global Windstar Awards deu a Wangari Maathai dez mil dólares pelo seu trabalho de plantação de árvores e de defesa do ambiente no Quênia. As pessoas perguntaram-se o que iria ela fazer com todo esse dinheiro. Na cerimônia de entrega do premio, anunciou que o daria a viveiros de árvores e às associações do Green Belt Movement noutras partes de África.
Wangari Maathai fala sobre “aquilo que há de Deus” em todos nós. Acredita que “o que há de Deus” é a nossa capacidade de nos importarmos com as pessoas – todas as pessoas – e com a nossa terra preciosa.


Janet Sabina e Marnie Clark

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Chico, O Menino Aluado



Autora: Ada May
Ilustrações: Anasor


Sinopse do Livro


A autora conta a história de Chico Xavier para crianças com fatos e personagens reais e alguns fictícios da sua infância, a fim de preservar a memória de um dos mais expoentes médiuns espíritas brasileiro.