segunda-feira, 27 de abril de 2015

Abecedário Espírita



O abecedário espírita é um dicionário para evangelização espírita infantil com palavras e expressões comumente usadas na doutrina, que é publicado mensalmente em nosso blog.

Seguir o Cristo: é viver o Evangelho, é sentir a presença dele dentro de nós. É saber perdoar a cada momento, oferecendo a outra face quando ofendido.
Servir a Jesus: é obedecer à lei do amor.
Soleira: peça de madeira ou de pedra que está no nível do piso.
Solidariedade: É o sentimento que nos faz participar das dificuldades, dos sofrimentos dos nossos semelhantes, buscando saná-los ou diminuí-los. Sempre devemos ajudar, sem esperar recompensas, elogios ou homenagens.
Sorriso: é como uma gota de luz.


Fonte: FEB (Federação Espírita Brasileira)

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Alicerces da Doutrina Espírita

"O conhecimento de si mesmo é a chave do progresso individual"

Considerando que nosso objetivo é o desenvolvimento das potências do Espírito, tanto no aspecto intelectual (cognitivo), no aspecto afetivo/moral (sentimento) quanto no aspecto volitivo (relativo ao querer, à vontade) e que "o conhecimento de si mesmo é a chave do progresso individual", onde encontrar as respostas às indagações dos homens de todos os tempos?

Quem sou? De onde vim? Onde estou? Para onde vou?

A Doutrina Espírita possui os elementos essenciais para que cada um responda a essas perguntas de maneira satisfatória, dentro de seu próprio nível de compreensão.

O conteúdo básico da Evangelização ou Educação do Espírito, (ou qualquer outro nome que se lhe dê) em qualquer faixa etária, não pode ser outro senão a própria Doutrina Espírita em seu tríplice aspecto: científico, filosófico e religioso, dosados e trabalhados conforme a capacidade de assimilação de cada grupo.

O alicerce fundamental da Doutrina esta, sem dúvida, nas obras básicas, à partir de O Livro dos Espíritos, que nos encaminha naturalmente às demais obras de Kardec e ao imenso patrimônio da literatura espírita.



Representação Simbólica


terça-feira, 21 de abril de 2015

Aprendendo a Canção: Ó Jesus Amigo



Ó Jesus Amigo


Elizabete Lacerda

Quanto mais o tempo passa
Mais o amor me faz crescer
Esse jeito de viver aqui
Aprendendo tanto, tanto assim,
Foi que fez com que eu chegasse
Perto de você, com amor.
Ó Jesus, amigo, sou feliz em estar aqui.
Vamos juntos reviver
Foram tantos tempos por aí
Caminhando sem destino enfim
Sei que agora já podemos juntos
Reconstruir com amor,
Nossas lições perdidas
O Cristo em nossos corações
E a humildade a cultivar
Encontraremos a verdade, a luz,
A caridade e o bem maior
Pois nosso Pai hoje nos ensina
Com seu exemplo de amor
A perdoar, compreendendo,
Pode tudo se acabar, pode tudo se perder,
Aconteça seja lá o que for
Cada dia que passar
Uniremos nossos pensamentos em favor
Do irmão que chora, do irmão que sofre,
Com o Evangelho a nos guiar
Aprenderemos a amar
Com a paz em nossos corações
E a vontade que nos faz seguir
Poderemos encontrar o que um dia
O nosso pai então nos ensinou
Que do amor renasceremos (2x)

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Confúcio



(551 a 479 AC.) Confúcio nasceu na China, na província de Lu. Mostrou, desde criança, grande inclinação para toda a espécie de ritos e cerimônias. Apreciava a música e sabia cantar e tocar alaúde e cítara. Se o víssemos agora, em pessoa, achar-lhe-íamos o aspecto um tanto cômico, com as narinas largas, olhos oblíquos, com uma protuberância no alto da cabeça. Era um homem de estatura elevada e de compleição vigorosa. Na idade madura, quis adestrar-se na arte de viver; abandonou, então a sua província natal e partiu para a capital, a fim de pesquisar.

Foi um dos mais notáveis mestres da arte de viver, e exerceu o seu magistério com singeleza insuperável. Não foi santo nem profeta. Não possuía a chave dos segredos do Universo. Embora se diga com frequência que as suas teorias influíram na religião da China, a verdade é que se preocupou pouco com a religião. O seu empenho mais ardente era conseguir que o homem agisse moralmente bem. Confúcio resumiu a sua doutrina num preceito, uma norma fundamental de conduta que tem o seu equivalente no Evangelho: "Não façais aos outros o que não queres que te façam a ti".

Por vezes, os ensinamentos de Confúcio revelam-se singularmente análogos aos contidos nas Escrituras. Esta similaridade deu, aliás, matéria para que se estabelecessem as analogias e as diferenças entre uns e outros. Por exemplo, o mandamento cristão: "Não julgues, se não quiseres ser julgado" equivale à sentença de Confúcio segundo a qual, para julgarmos os outros, devemos servir-nos do nosso foro íntimo como termo de comparação. Não poderíamos ter nós cometido o mesmo pecado? Por outro lado, a contrastar com o preceito cristão de retribuir com o bem a quem nos faz mal, Confúcio sustentava que se devia responder "ao mal com a justiça e ao bem com a bondade".

Confúcio ganhava a vida como mestre. Não cobrava dos seus alunos uma importância fixa e ensinava gratuitamente os jovens pobres, mas dotados. O que chegou até nós da sua doutrina devemo-lo às extensas compilações feitas pelos seus discípulos, sob a forma de máximas soltas e trechos de conversas. Infelizmente não formam um conjunto relacionado com a história da sua vida, como é o caso de Jesus. "Em matéria de linguagem", dizia Confúcio, "o que importa é exprimir a ideia". A sua prosa é, de fato, sempre tão linear e límpida como a destes ditames:

- Aonde fores vai com todo o teu coração.

- O maior defeito é ter defeitos e não procurar corrigi-los.

- Não te suponhas tão grande que os outros te pareçam pequenos.

A sua inteligência tinha um pendor científico. Ao acentuar a necessidade da maleabilidade de espírito, de substituir o dogma pela investigação dos fatos, de evitar conclusões definitivas, adiantou-se mais de dois mil anos em relação à sua época. Foi ele quem primeiro formulou a norma considerada como regra de ouro da ciência: "Quando ignoramos uma coisa, reconhecer que a ignoramos é sabedoria". Desta forma, repudiava as crenças supersticiosas e a subordinação do pensamento ao desejo. Igual finalidade pretendia ao insistir na importância da sinceridade, não simplesmente no discurso mas também no diálogo íntimo de meditação.

Confúcio jamais permitiu a frouxidão moral ou a autoindulgência. Era um mestre tão rigoroso como exigente. Os seus discípulos deviam adquirir "dignidade, seriedade, firmeza de propósito, lealdade, é bondade e atenção reverente àquilo a que se dedicarem".

Tal como faria Platão duzentos anos mais tarde, Confúcio traçou as linhas-mestras de uma república ideal. A república por ele imaginada nasce de um mundo em que os homens viveriam como membros de única família. Tal conceito era utópico, pois pedir aos chineses que tratassem todos os homens como seus irmãos era exigir demais. Muito embora o soubesse, Confúcio quis fazer com que o Mundo se encaminhasse para esse ideal.

Embora Confúcio tenha viajado vários anos pela China acompanhado de um reduzido grupo de discípulos, na esperança de encontrar um monarca que lhe oferecesse a oportunidade de realizar as reformas com que sonhava, alguns traços do seu caráter contrariaram a sua própria ambição.

Em primeiro lugar, falava com mais franqueza do que convém a um político. A um príncipe violento que pediu conselhos sobre a arte de governar os homens, limitou-se a responder: "Começa por aprender a governar-te a ti mesmo".

Velho e cansado, pensando que a sua pregação fora inútil, Confúcio retirou-se para a sua terra natal. Aí viveu ainda alguns anos, dedicando-se ao ensino, e morreu convencido de que a sua vida fora um fracasso.

Os discípulos choraram-no como a um pai. E, como derradeira homenagem, e porque na China era costume os filhos guardarem três anos de luto pelo progenitor, os discípulos empregaram todo este tempo inventariando e anotando as instruções do mestre. Estas compilações converteram-se na Bíblia do povo chinês.

Tantos livros se escreveram acerca da sabedoria de Confúcio que a vida inteira de um homem não seria suficiente para os ler. A simplicidade, a pureza, a elevação da arte de viver por ele ensinada e praticada farão que o seu pensamento resplandeça perpetuamente.


Fonte: Biografias Espíritas, do portal Autores Espíritas Clássicos.

sábado, 11 de abril de 2015

Transforme o Mundo




Una corretamente cada peça e e transforme o mundo, deixando-o lindo e bom para se viver. Essa é a proposta desse joguinho de raciocínio que diverte e educa.

Como jogar:

Clique sobre as peças e monte corretamente o quebra-cabeças para transformar cada um dos mundos.
Clique aqui para jogar.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Linguagem de Signos, Linguagem do Coração



O meu nome é Simão e hoje quero contar-vos a história da minha vida, para que aprendais com ela e respeiteis todas as pessoas, sejam quais forem as suas condições físicas e emocionais. Eu tenho doze anos e nasci com um problema nos ouvidos, sou surdo… os meus pais, irmãos e restantes membros da minha família sempre cuidaram de mim, ajudaram-me e ensinaram-me da melhor forma, para que nada me passe despercebido. Eles adaptaram-se a mim, esforçando-se muito com todo o amor. Aprendi a ser feliz no seio da minha família e a escutar com o meu corpo, cada vez que alguém emite um som sinto um formigueiro, todas as cócegas que sinto no corpo são diferentes, segundo o tipo de som que foi emitido, ou quem me fala.

O papá explicou-me que essas “cócegas” que sinto se chamam ondas sonoras, que é aquilo que se produz quando me falam, ou há algum som à minha volta. Os meus pais levam-me a muitos lugares onde posso interagir com diferentes sons, para que possa conhecer o mundo e sentir essas cócegas. Os meus lugares favoritos são o jardim zoológico e a baía dos golfinhos. No jardim zoológico há muitos animais. Eu conheço-os a todos porque em casa tenho muitos livros com imagens de animais e os seus nomes. Por isso visitá-los faz-me sentir mais próximo dos meus amigos do reino animal. A baía dos golfinhos também é muito especial… fica muito perto da minha casa e todos os dias podemos ver os golfinhos a brincar. A maioria das vezes aproximam-se e brincam carinhosamente… e assim produzem cócegas nas minhas orelhas. Eles são os únicos que produzem esta sensação. Às vezes penso que a qualquer momento voltarei a ouvir. O papá e a mamã compram-me livros didáticos para que aprenda a entender tudo o que se passa no mundo e para que tenha belas aventuras dentro do mundo da fantasia.

O meu pai sempre passou muitas horas comigo, mesmo quando eu era muito pequeno, ensinando-me o abecedário em linguagem gestual e desse modo, ainda que não conseguisse escutar, podia falar com a minha voz ou com as minhas mãos e as outras pessoas podiam responder-me escrevendo, deixando-me ler os seus lábios ou escrevendo com a linguagem das mãos.

Todas as noites, quando me deitava, pensava que este meio de comunicação é muito importante, mas não apenas para mim, que posso comunicar com outras pessoas com a mesma característica que eu. Também para essas pessoas é muito importante e claro que para as pessoas que não são surdas é ainda mais importante! A linguagem gestual para mim é um idioma igual ao inglês ou português, por isso estudo-a com muito carinho e atenção.

Os lábios das pessoas sempre me chamaram muito a atenção, a forma como se movem quando produzem sons, por isso, depois de aprender as letras, foi muito divertido e fácil ler os lábios para saber o que me diziam. Não posso escutar com os meus ouvidos, mas consigo sentir e ver tudo, e gosto de guardar no meu coração cada momento que vivo. Ser surdo ajudou-me a aprender a desfrutar de todas as pessoas e momentos da minha vida. Tudo me faz sentir muito sortudo e feliz.

Tudo isto mudou quando entrei para o colégio e iniciei a minha educação primária. Os outros meninos tratavam-me de forma diferente por ser surdo. Excluíam-me, não me deixavam brincar com eles e tratavam-me como se eu fosse tonto, como se o fato de eu não poder ouvir me impedisse de fazer as mesmas coisas que eles. Não me sentia bem com isso então passava os intervalos sozinho, num banco ou nos balanços. Sentia-me muito triste, não tinha feito nada aos outros meninos para que me tratassem assim. Durante as aulas tentava não me distrair com nada, para aprender o máximo possível, mesmo que às vezes isso fosse difícil pois sentia-me muito triste. Na minha turma tinha um menino que me tratava bem e que me observava muito, mas que poucas vezes se aproximava de mim porque tinha medo que os outros meninos se rissem dele, por estar comigo. A professora tentava que todos socializassem comigo, mas essa era uma tarefa complicada, os outros meninos não colaboravam, exceto a Maria, uma das meninas mais inteligentes da turma.

Pensei levar algum dos meus contos de casa, para que o recreio fosse mais entretido. Refleti sobre eles e decidi que o melhor seria levar o meu livro do abecedário da linguagem gestual para praticar, com a esperança de que seria mais fácil comunicar com pessoas surdas, seguramente que elas nunca me excluiriam.

Num dos intervalos, enquanto eu praticava com muita concentração, e atenção no que estava a fazer, a Maria e o Miguel aproximaram-se de mim com a curiosidade de saber o que é que eu estava a fazer. Sentaram-se comigo e expliquei-lhes que esse é o idioma que a comunidade surda utiliza para falar uns com os outros e entender-se corretamente. Uauuuu!!!! A eles pareceu-lhes incrivelmente bonito. Ensinei-lhes algumas expressões como “bom dia” e como soletrar os seus nomes. Foi um momento divertido, não parávamos de rir… A partir desse dia deixei de passar os intervalos sozinho e triste porque brincava com a Maria e o Miguel e tornamo-nos os melhores amigos. Nalguns intervalos eu continuei a ensinar-lhes o que aprendia em casa, com o meu pai, no meu idioma especial. A professora olhava-nos, muito feliz, em todos os intervalos porque eu sorria e me sentia mais integrado.

A Maria e o Miguel defendiam-me sempre, quando os outros meninos tentavam que eu me sentisse estranho. Então a nossa professora teve uma ideia muito boa, que me fez sentir muito especial: deu-nos uma pequena aula sobre o que é ser surdo e também sobre a nossa linguagem. Os meninos escutaram com atenção e muito respeito, porque se a professora falava disso, e a Maria e o Miguel eram os meus melhores amigos, não podia ser assim tão mau… Depois desta conversa a professora decidiu que, todas as semanas, durante uma hora, nos ensinaria o abecedário desta linguagem e, de vez em quando, convidava alguma pessoa surda, de uma instituição muito próxima da escola, que nos ensinava muitas coisas. Os meus colegas começaram a tratar-me com normalidade e a convidar-me para as suas brincadeiras. O diretor da escola ficou muito feliz com a iniciativa da professora, por isso começaram a ensinar a linguagem gestual também noutras turmas.

Gosto muito de ir às aulas e aprender coisas sobre o mundo. Ser surdo não é uma deficiência pela qual tenhamos que ser tratados de forma diferente. Ser surdo é uma característica que nos converte em pessoas muito especiais, sensíveis e com a capacidade de escutar tudo com o coração.


terça-feira, 7 de abril de 2015

Todas as Crianças da Terra



Autor(es): Sidônio Muralha
Editora: Global

Sinopse do livro:

Um capacete de guerra tem um ar carrancudo. Muito mais bela é uma flor. Uma flor tem tudo para falar de paz e de amor. A paz é o oposto da guerra.

O livro, Todas as Crianças da Terra de Sidônio Muralha é uma mensagem de paz. A paz que desejamos para todos. A paz que precisamos construir no dia-a-dia, nas pequenas coisas, nos gestos mais comuns, no olhar para o outro. Paz que alcance todas as crianças da Terra.

domingo, 5 de abril de 2015

Feliz Páscoa



A páscoa é o momento de nos fazer lembrar que a vida se renova a cada instante, não só em nós, mas em toda a natureza.

É nesse momento também que revivemos os passos de nosso Mestre maior, Jesus, que esteve encarnado em nosso planeta para nos ensinar que o verdadeiro amor deve se desenvolver e estar dentro de cada um de nós.

O amor que se doa, sem esperar recompensas...
O amor que respeita e perdoa.

Tudo isso Ele nos ensinou.

Por esse motivo desejo a todos vocês, nossos leitores, nessa páscoa, muita alegria, amor e fé no coração!


Abraços fraternos,
Carlos Pereira - O Manancialzinho

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Aspectos Históricos dos Ovos de Páscoa



Na Antiguidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.

Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.

Antigamente, me lembro, há mais de 20 anos, o costume era enfeitar e pintar ovos de galinha, sem gema e clara, e recheá-los com amendoim revestido com açúcar e chocolate. Os ovos de Páscoa, como conhecemos hoje (de chocolate), era produto caro e pouco abundante.

De qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar.

A Páscoa é a festa magna da cristandade e por ela celebramos a ressurreição de Jesus, sua vitória, sua morte e a desesperança (Rm 6.9). É a festa da nova vida, a vida em Cristo ressuscitado. Por Cristo somos participantes dessa nova vida (Rm 6.5).


Fonte: Revista Cristã de Espiritismo

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Canção de Outono



O vento sopra trazendo
canção de quase invernia
as folhas estão caindo
ao solo, no raiar do dia.

Os pássaros em voos rasteiros
colhem galhos secos,
já se aninham...
cigarras sussurram em árvores,
joões-de-barro se avizinham.

Formiguinhas enfileiram-se
carregando pétalas, na lida,
É outono
E na natureza,
renova-se a vida.

Amara Luzia

Psicografado por Carlos Pereira