quarta-feira, 12 de junho de 2013

Antonio de Pádua



Foi no final do século XII, em Lisboa, então Reino de Portugal, que nasceu Fernando Martins de Bulhões, nome de batismo do conhecido Santo Antonio de Pádua. Filho de nobres cristãos fervorosos, o menino Fernando, desde muito cedo conviveu num ambiente cheio de caridade e devoção cristã.

Ainda muito pequeno, com apenas oito anos, foi entregue aos cuidados dos clérigos da Catedral vizinha para estudar e daí em diante, sua vida passou a ser dividida entre suas tarefas escolares na Catedral e o aconchego carinhoso do seu lar.

Assim o menino Fernando cresceu e em sua juventude começaram a aparecer os primeiros sinais de sua mediunidade. Com 15 anos foi ordenado padre no convento agostiniano, aonde vinham sempre franciscanos a pedir pão para distribuir com os pobres. Padre Fernando então ficou amigo dos franciscanos e quando soube que eles seguiriam em viagem para o Marrocos (um país distante, aonde poucos conheciam os ensinamentos de Jesus) para ensinar as pessoas o evangelho, resolveu segui-los , tornando-se um missionário franciscano e passando a ser chamado, a partir de então, de frei Antonio.

A missão em Marrocos era perigosa, lá na terra dos mouros, os cristãos eram perseguidos e cruelmente mortos. Padre Antonio com pouco tempo de chegada adoeceu fortemente e teve que voltar às pressas de navio a Portugal, mas, na viagem, uma forte tempestade desviou o seu rumo e ele foi parar junto com seus companheiros missionários na costa da Sicília, ilha do sul da Itália. Era primavera e nesse lugar de ares e energias salutares, frei Antonio restabeleceu a saúde. Foi na Itália também que frei Antonio conheceu frei Francisco de Assis, o representante da ordem dos franciscanos.

Frei Antonio escolheu a cidade de Pádua, na Itália, para viver o resto de sua vida. Ele dedicou-se ao evangelho espalhando o ensinamento de amor ao próximo cuidando de doentes e ajudando aos pobres. A sua partida para a pátria espiritual deu-se lá mesmo, em Pádua, em 13 de junho de 1231.

Das faculdades mediúnicas de Frei Antonio, podemos destacar a de efeitos físicos, capaz de materializar espíritos, como o do luminífero menino Jesus, em casa do amigo Conde Tiso; a de bicorporeidade, quando estando em repouso em Lisboa deslocou-se em espírito e materializou-se em Pádua para defender o seu pai que estava necessitando de auxílio.


Por Carlos Pereira

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