quarta-feira, 30 de maio de 2012

Espiritualismo, Espiritualista e Espiritismo
















Existem três palavras que se parecem, mas que não significam a mesma coisa. Vamos conhecê-las e saber a diferença entre elas?

A primeira é Espiritualismo, que significa o oposto do materialismo.

A segunda é Espiritualista, que é todo aquele que acredita que existe algo além da matéria.

A terceira é Espiritismo, que é a doutrina que tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos. As pessoas que seguem essa doutrina são chamados de espíritas, ou, se quiserem, espiritista.



Texto adaptado do livro “O Livro dos Espíritos para Crianças 1 (1ª parte), Nivel II, 1º Básico, Editora Auta de Souza.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Aprendendo a Canção: Ciranda – Palavra Cantada

Olá amiguinhos!

Vamos cantar e aprender uma nova ciranda com a música da dupla Palavra Cantada.




Acompanhe a letra da canção:

Ciranda

Palavra Cantada

Deixa de manha de noite e de dia
Toda criança diz que tudo é seu
Hei, menino! Hei, menina! Larga disso, lagartixa
Que nessa ciranda o mundo inteiro é meu, é seu, é meu, é seu...

Como uma vez tinha um tatu bolinha
Mais outra vez nasceu um monte de grãos
Mais o amigo, mais a prima, o colega, a vizinha...
E nessa ciranda o tatu bolinha virou bolão, balão, bolão, balão...

E nessa ciranda o mundo inteiro é meu, é seu, é meu, é seu...
E nessa ciranda o tatu bolinha virou bolão, balão, bolão, balão...

sábado, 26 de maio de 2012

Civi Balls














Divirta-se e raciocine com o Civi Balls.

Em cada fase desse jogo você terá que enfrentar o desafio de conseguir colocar as bolas nos vasos, de acordo com a sua respectiva cor.

Usa-se o mouse para movimentar as bolas e a barra de espaço para reiniciar a fase.

Clique aqui para jogar.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Campo de Girassóis



















O campo de girassóis estendia-se pela planície; ali cresciam girassóis grandes, pequenos e muito pequenos, plantas de todos os tamanhos. Logo de manhã, levantavam as cabeças e punham-se a olhar para o Sol; e, durante todo o dia, as cabecinhas pasmadas dos girassóis seguiam o movimento do Sol desde que nascia até que se escondia. Quando deixavam de o ver, as cabeças dos girassóis caíam como se não pudessem com tanta tristeza. Todos os dias era aquele bailado de flores seguindo o Sol. 

 Um girassol, dos tais muito pequeninos, crescia devagar, escondido, encoberto pelos outros. Esse não olhava o Sol; como era muito pequeno, quando os grandes levantavam a cabeça para ver o Sol, ele não via nada: tudo ficava tapado pelas cabeças grandes dos girassóis grandes; portanto, como ele não via o Sol, não havia razão para virar a cabeça como os outros faziam; ficava a olhar para o chão, a ver as formigas e as ervas rasteiras. Por cima dele era um teto de flores amarelas por onde não passava um único raio de sol. À noite, quando os outros baixavam a cabeça, o girassol muito pequeno podia então ver o céu. O brilho das estrelas deixava-o encantado e dizia: “Tantos sóis! Tantos sóis!” E ficava toda a noite a seguir as estrelas como os outros seguiam o Sol.

Certa manhã, as nuvens cobriram o céu e os girassóis grandes deixaram de ver o Sol; todos se queixaram e as pesadas cabeças inclinaram-se para o chão, privadas do chamamento dos raios do Sol. Como olhavam para baixo, viram o girassol muito pequeno que nem sabia o que era o Sol e não entendia as queixas dos girassóis grandes. 

Mas à noite, as estrelas também não apareceram e o girassol muito pequeno sentiu-se triste. Agora já entendia os queixumes dos girassóis grandes, daqueles que olhavam e seguiam o caminho do Sol. Na manhã seguinte, o céu estava ainda encoberto e os raios do Sol não vinham chamar os girassóis para a dança habitual e as grandes cabeças amarelas sentiam-se perdidas sem saberem para onde se virar. Então o girassol muito pequeno falou aos grandes daqueles muitos sóis que ele seguia de noite; e os grandes falaram do Sol quente que seguiam de dia.

— Nunca o vi — dizia o girassol muito pequeno. — Nem sei como é! As vossas cabeças tapam o céu e de dia só posso olhar o chão, as ervas e os animais que se movem a nossos pés. 

Os grandes girassóis sentiram-se envergonhados; na sua adoração pelo Sol, não deixavam que um irmão mais pequeno conhecesse aquele que comandava os seus movimentos! 

— Vamos deixar-te espaço para que vejas o Sol — prometeram eles. — Mas de noite queremos também olhar esses teus sóis pequeninos. 

Quando as nuvens se desfizeram e as estrelas voltaram a brilhar, todos viram o céu estrelado. Na manhã seguinte, os girassóis grandes afastaram-se um pouco; então o girassol muito pequeno viu o Sol e o movimento da sua cabeça deslumbrada acompanhou-o todo o dia.

— Que dizes tu do nosso Sol? — quiseram saber os girassóis grandes. — Não te parece que é lindo?

— Sim, é lindo — respondeu o girassol muito pequeno, ainda estonteado pela luz do Sol. — Mas os meus sóis pequeninos também são lindos! Vou olhar o Sol de dia e as estrelas de noite. É por isso que no tal campo de girassóis há um girassol muito pequeno que olha para o céu de dia, para ver o Sol, e de noite, para admirar as estrelas.


Natércia Rocha, Castelos de Areia , Nova Bertrand Editora, 1995

terça-feira, 22 de maio de 2012

Pingos de Luz – Reflexões para Crianças


















Gratidão 
Sê grato por tudo aquilo que tens e lembra-te: só aquele que sabe agradecer os favores que recebe merece ser ajudado.





















Generosidade 
Sempre que ajudares alguém, procura passar despercebido. Quanto menos te evidenciares, mais a tua ajuda terá valor. 


















Compaixão 
Não desprezes aqueles a quem a vida desfavoreceu, mas ajuda-os no que estiver ao teu alcance. Cada pessoa tem em si algo de bom que é preciso fazer desabrochar. 

















Felicidade 
Procura ver sempre a verdadeira riqueza nas coisas mais simples e mais belas da vida. Só assim terás alegria. 


















Paz 
De vez em quando, procura um espaço de silêncio. O barulho excessivo é prejudicial. 

Humildade
As pessoas que têm verdadeiro valor não gostam de se exibir. Procura ser discreto e atento aos outros. 

Esperança 
Nunca deixes de acreditar na vida. Lembra-te sempre: só podes olhar o futuro com esperança se viveres o presente com retidão.


Frases de autores desconhecidos.

domingo, 20 de maio de 2012

Out of Mind – Mova os Moinhos














Olá amiguinhos! 

Out of Wind é um game divertido baseado nas leis da física. O vento acabou e, de alguma maneira, os moinhos de vento devem ser colocados para funcionar novamente. É aí que entra você e um monte de estruturas que se encaixam. Mas como encaixá-las para que funcionem é a pergunta de um milhão de dólares. Use a cabeça e resolva o problema! Boa sorte! 

Dicas: Para encaixar e fazer girar as peças, clique na caixa de ferramentas e arraste-as até o local adequado.

Clique aqui para jogar.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Um Mundo Melhor
















Se um dia sonhamos com um mundo melhor, 
Sem lutas, sem mágoas ou dor… 
Talvez uma flor cultivada com amor, 
Traria a beleza maior e um mundo melhor.
Melhore o mundo carente de paz, 
Procure o caminho certo, 
Semeie bondade, cultive amizade, 
Ajude alguém a sorrir e a viver nele. 

 Autor desconhecido

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Importância do Centro Espírita

Amiguinhos leitores! 

Vamos assistir a esse audiovisual e aprender mais um pouquinho sobre a importância de frequentarmos a Casa Espírita, com os exemplos do nosso Mestre Jesus. 

terça-feira, 15 de maio de 2012

Sobre a Paz



















A paz é o alicerce da felicidade do homem. Ela advém da eliminação da desordem interior criada pelos estímulos dos sentidos, emoções e pela formação sucessiva e não seletiva de pensamentos e desejos. 

Nossa mente pode ser nossa principal aliada na construção da paz interior, mas também o nosso mais sério obstáculo a ser transposto. 

Disciplinada, é o ponto de equilíbrio entre a personalidade e o espírito. Desorientada, fonte de inquietações, pensamentos inúteis e desgastantes que corroem a paz interior. Na paz é que se processam as transformações de nossa personalidade. Enquanto valor absoluto, é a bem-aventurança divina (MARTINELLI, 1998,p.89). 

Alcançamos a paz quando conseguimos controlar as oscilações emocionais e harmonizar os fluxos de energia treinando a mente a se aquietar. Em uma concepção positiva a paz é entendida como respeito fundamental à vida; paz como contrário de violência e como exercício e resolução não violenta dos conflitos. Mesquita(2003,p.60)

Estabelece os subvalores da paz e suas definições:

SILÊNCIO INTERIOR- é esvaziar a mente e deixar fluir a energia que vem do coração, que é a voz de Deus. 

CALMA- é a serenidade obtida com o aquietamento da mente e o mergulho profundo em nosso interior.

CONTENTAMENTO- é o sentimento de alegria. Por meio do autoconhecimento e do encontro da paz interior, aprendemos a conhecer o verdadeiro estado de contentamento.

TRANQUILIDADE- é a conquista do equilíbrio interior. 

PACIÊNCIA- é a capacidade de esperar com tranquilidade. Ela brota do amadurecimento do ser e da clareza da mente. Não deve ser confundida com lentidão. 

AUTOCONTROLE- é o domínio dos nossos impulsos e atos inferiores. 

TOLERÂNCIA- é a tendência a admitir modos de pensar, agir e sentir diferentes do nosso. Ser tolerante exercita nossa capacidade de amar o próximo, ajuda a superar o egoísmo. Tolerar não é suportar, é compreender e respeitar. 

CONCENTRAÇÃO- é a atenção no que se está fazendo em dado momento. A concentração da mente em determinado ponto leva à compreensão e a vivências profundas. 

AUTO-ACEITAÇÃO- é viver sem culpas, é o fruto da coragem de vencer nossa ignorância. É a consciência de que temos dons e podemos contribuir com o crescimento de todos.

AUTOESTIMA- é a valorização de si mesmo, imprescindível para a evolução humana. Sem a autoestima, o indivíduo despreza as oportunidades que a vida lhe oferece, vendo tudo negativamente. 

DESPRENDIMENTO- é estar liberto, em total desapego. O apego estreita a mente e restringe o amor. Já o desprendimento se alcança quando se vive em harmonia com os aspectos materiais e espirituais. Sem o desprendimento, não há transformação.

AUTOCONFIANÇA- é a fé em si mesmo, a energia que impulsiona no caminho da vitória, ultrapassando-se as dificuldades e as fraquezas. Só pode ter fé em Deus aquele que tem fé em si mesmo. 


 Adriane Valéria Kiszka Scheffer

Do fascículo "Por uma Educação pela Não-Violencia".

domingo, 13 de maio de 2012

Canção para todas as Mães – Homenagem ao dia das Mães

Mãe... 
Quanta alegria é para todos nós, filhos teus, termos esse dia para reafirmarmos o nosso amor com uma singela canção, que diz o quanto és especial em nossa vida. 





Canção para todas as Mães 

(Marcelo Serralva) 

Você é como um raio de luz na escuridão
Tudo que se encontra no meu coração 
O ar que eu respiro, a falta que me faz 
Você é minha amiga, e muito mais 
Você é tudo aquilo que eu queria ser
E tudo que eu sou hoje devo a você 
Você é minha fada, minha inspiração
E esse amor jamais vai ter final 
Mãe, são só três letras, mas 
Parecem bem mais, pois 
Eu fico sem palavras pra dizer (que) 
Mãe, és minha amiga 
Mãe, minha companheira 
Mãe, parceira pra uma vida inteira, eu sei 
E peço a papai do céu 
Que seja sempre assim

sábado, 12 de maio de 2012

Desenhos para Colorir – Dia das Mães

Olá amiguinhos!

Uma seleção de desenhos com o tema “Dia das Mães”, para imprimir, colorir e presentear a mamãe: 
 


 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A Origem do Dia das Mães



















Hoje vou contar pra vocês quem inventou o Dia das Mães. É uma história muito bonita, mas o final faz a gente pensar... 

Há muitos anos atrás, em 1864 nascera Anna Jarvis, em Vírginia nos Estados Unidos. Era uma moça muito bonita que vivia muito bem com sua mãe, viúva, e sua irmã mais nova que era cega. Apesar de serem só as três viviam felizes, pois se amavam e não tinham problemas com dinheiro. 

Mas, em 1905, sua mãe morreu. Anna ficou muito, muito triste. Sentia muita falta de sua mãe. Tinha uma linda casa, cuidava bem de sua irmã, mas sofria de saudades de sua mãe. 

Então, num belo dia, teve a ideia de criar um dia para as mães!

Sugeriu a ideia ao prefeito Reyburn de Filadélfia (onde ela passou a morar). 

Daí em diante, começou uma campanha para se criar esse dia, onde o ponto básico era, homenagear não só as mães vivas, mas também as mães que já haviam morrido. Ela dirigia tudo de sua casa: escreveu á governadores, igrejas, industriais, clubes femininos, -qualquer um que pudesse ajudar a implantar esse dia. 

Recebeu tantas respostas que resolveu largar o emprego e comprou a casa vizinha para se dedicar exclusivamente a campanha. 

Logo foi convidada á visitar outras cidades para falar sobre esse plano. Escreveu e imprimiu folhetos que era distribuído de graça! Tudo isso com seu dinheiro! 

Finalmente, depois de tanta luta, Anna ficou muito, muito feliz! Em 1914 o presidente dos Estados Unidos da época, Woodrow Wilson, proclamou o 2° Domingo de maio (no aniversário da morte da mãe de Anna) como o Dia das Mães!!! 

Mas Anna, feliz da vida, não parou por aí: era preciso conquistar o mundo! Assim continuou viajando, falando, escrevendo e publicando folhetos para o mundo. 

E ela conseguiu: durante sua vida 43 países adotaram o Dia das mães! O Brasil foi um deles! Em cinco de maio de 1932, o então presidente Getúlio Vargas, promulgou o 2° Domingo do mês de maio como o Dia das Mães! 

 Mas, um dia, Anna ficou novamente muito, muito triste... Começou a perceber que a data que ela criara, tão especialmente para se homenagear as mães, estava sendo usada para se ganhar dinheiro! "Esse é um dia de sentimentos, não de lucros!” Ela dizia. Anna não queria que a festa da mãe pobre fosse diferente da mãe rica. Um simples cravo branco -flor predileta de sua mãe- bastava para exprimir um mundo de afeto. 

Então Anna viu-se só: todo seu dinheiro acabara na campanha e sua intenção foi transformada. Daí em diante se fechou em sua casa, com sua irmã, lamentando ter criado o Dia das mães... 

O que Anna queria era que as pessoas tivessem pelo menos um dia para homenagear as mães, mandando cartas, bilhetes e um cravo branco (seu símbolo do dia das mães). Mas infelizmente o comércio tomou conta dessa data tão bonita... Vamos mudar essa história? Abraçar, dar carinho, dizer que a ama. Esse é o verdadeiro objetivo do Dia das Mães!!! 


 Lu Beheraborde

terça-feira, 8 de maio de 2012

As Cores do Arco-Íris













Quando olhamos para um arco-íris vemos sete cores, certo? 

Assim como as sete maravilhas do mundo, os sete dias da semana, as sete notas musicais... As cores que vemos lá no céu são: 

Verde, azul claro, vermelho, amarelo, violeta, laranja e azul escuro. 

Assim como os grandes amores, os grandes amigos e todos os bichos que existem no mundo (ecossistema), uma cor não existe sem a outra, elas vivem em perfeita harmonia e é por conta disso que nasce o que chamamos de arco-íris!! 

Há muito tempo atrás o arco-íris vivia constantemente no céu azul... Lá estava ele, a todo momento, todos os dias, o tempo todo... Foi um tempo muito antigo em que os pássaros eram realmente livres... Ninguém era dono de ninguém e nem de nada... 

Era tudo muito perfeito e como a maldade tem inveja da perfeição, um dia a tristeza assistindo a tanta harmonia no céu, se encheu de ciúme e quis desarmonizar o arco-íris. 

Para isso, ela contou com a ajuda da sua amiga, a vaidade. A vaidade chegou até a cor vermelha e lhe disse bem ao ouvido: 

 “ Porque andas com essas outras cores, tão mortas? Você é a mais radiante e é a que chama mais a atenção...”

A cor vermelha mandou a tristeza correr dali, mas durante aquela noite ficou pensando, pensando... E dormiu... 

Não se dando por vencida, a tristeza voltou e dessa vez trouxe consigo outra amiga infeliz: a intriga. Esta cochichou no ouvido da cor amarela “ sabe amarelinha, a vermelha anda dizendo por aí que ela brilha mais do que você.” 

A amarela não gostou da fofoca e também, do mesmo jeito, mandou a tristeza correr dali, mas naquela noite ela ficou pensando, pensando... mas acabou dormindo. 

Durante dias foi assim, a tristeza querendo perturbar a ordem do arco-íris. Levou vários amigos: Egoísmo, inveja, falsidade, indiferença, não conseguia separar as cores, até que um dia, numa derradeira tentativa, levou o poder e o orgulho. 

O poder com toda sua arrogância disse: 

 “vocês são bobas, porque se contentam com um pedacinho do céu, se vocês podem ser donas do todo o céu ?” 

E, por fim, o orgulho com sua prepotência ponderou:

“ Ninguém precisa de ninguém, vocês não precisam uma das outras, cada uma por si só brilhará muito mais sozinha”. 

E assim, os dois foram embora... Mas deixaram ali, sementes muito venenosas... 

A partir daquele dia, as cores do arco-íris não foram mais as mesmas. Aquilo que foi dito pelo orgulho e pelo poder começou a ganhar terreno e elas pensavam apenas nelas próprias, em serem melhores sobre as outras, houve muita disputa. Um tipo de guerra, que a gente não dá tanto atenção, mas que destrói muito... A guerra pelo poder... 

Primeiramente a disputa era oculta, e mais pra frente se tornou explicita, no céu uma queria brilhar mais do que a outra, e quem olhasse para o céu naqueles dias, não conseguiria sequer perceber que lá estava um arco-íris... 

Parecia uma mancha escura no azul celeste. Cadê a harmonia das cores? Cadê a suavidade e o encanto?? Pobres cores... não entendiam que sem a harmonia entre elas, o arco íris não existiria, as cores quando não se harmonizam entre si, ficam negras, e era assim que elas estavam lá no céu, era assim que as pessoas as viam lá de baixo. 

Mas elas, assim como ocorre com todas as pessoas que não aceitam que erram, não conseguiam enxergar que estavam negras.... As crianças não mais falava da magia do arco-íris... O céu ficou triste, e também entristeceram aquelas pessoas que tinham costume de olhar para o céu... 

Até que um dia, Deus percebendo o que ocorria, mudou a direção de um rio e o posicionou bem embaixo daquele “arco-íris negro”. Dessa forma as cores, refletidas, perceberiam o aspecto em que se encontravam, escuras e feias. 

O plano de Deus deu certo e elas se viram refletidas no rio, mas não se reconheceram. “Que mancha escura é essa no céu? O que está acontecendo? Será um grande pássaro? A sombra de uma nuvem escura e carregada? Será um pedaço da noite que ainda está aqui preguiçosa?” 

Deus, ouvindo todos aqueles comentários interferiu: 

“Essas são vocês! Eu desejei que vocês se vissem refletidas no rio, porque é somente olhando para nós mesmos que conseguimos compreender nossos defeitos e muda-los; mas para muda-los é preciso aceita-los. 

Às vezes nos deixamos envenenar e mesmo o que há de mais perfeito e harmônico na natureza (como vocês), erra. 

Mas todos os dias o sol renasce, trazendo a perspectiva de um dia melhor que o outro, a verdadeira mensagem da esperança. 

Todos precisamos de todos. Um depende do outro.... Estamos todos interligados na grande família que é o Universo... 

Já pensou se as moléculas resolvessem se separar, não existiria vida... Eu criei a vida para a união e não para a solidão...” 

Ouvindo aquelas palavras, as sete cores ficaram muito envergonhadas. Reconheceram que erraram e decidiram esquecer aquele episódio triste e fizeram um pacto de nunca mais brigarem ou se separarem. 

Desde aquele dia em diante o arco-íris só se forma em dias de chuva com sol, para reforçar a mensagem de amizade, esperança e união... 


Fernanda Aparecida Corrêa

domingo, 6 de maio de 2012

Prece à Deus














Meu Senhor, Sábio dos sábios,
Pai de toda a Criação,
Põe a doçura em meus lábios
E a fé no meu coração.

Sol de amor que me conduz,
Na vida em que me agasalho,
Enche os meus olhos de luz
E as minhas mãos de trabalho.

Dá-me forças no caminho,
Para lutar e vencer,
Transformando todo espinho
Em flores do meu dever.

Pai não Te esqueça de mim,
Nas bênçãos da compaixão,
Guarda-me em Teu coração
De paz e de amor sem fim.


João de Deus

Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Lei de Trabalho














O trabalho é uma lei da natureza. Se bem observarmos, tudo na natureza trabalha. Os pássaros constroem seus ninhos e protegem a sua ninhada. As abelhas dedicam-se e esmeram-se na construção de suas colmeias fabricando, contudo, o mel. As águas correm nos riachos cumprindo o papel de abastecer as populações, gerar energia até desaguar no mar ajudando na preservação de milhões de seres vivos. Os animais não possuem inteligência, mas trabalham usando o instinto para a sua sobrevivência. 

Assim também, o homem trabalha. Usando da inteligência de que é possuidor ele cria, desenvolve, aperfeiçoa, auxiliando no progresso. 

Toda ocupação útil é trabalho. 

Quando se lê um livro, você estará ganhando conhecimento. A leitura de um livro é trabalho. Auxiliar em casa, fazer exercícios, estudar e até mesmo as brincadeiras saudáveis são ocupações úteis, portanto são trabalhos. 

Não só o corpo, mas também, o Espírito trabalha. Dizem os Espíritos em o Livro dos Espíritos, de Allan Kardec: “A natureza do trabalho está em relação com a natureza das necessidades. Quanto menos materiais são estas, menos material é o trabalho.” 

O homem, mesmo que possua bens suficientes para assegurar-lhe a existência, não está isento da lei de trabalho, pois se Deus lhe concedeu a riqueza, assim foi para que com ela ele soubesse fazer bom uso, praticando o bem, sendo útil aos seus semelhantes. 

O limite do trabalho é o limite das forças. Após o trabalho, naturalmente sentimos o cansaço físico e mental, por isso, o repouso é também uma lei natural e está inclusa na lei de trabalho. Na velhice, tem o homem o direito ao repouso. O ancião que necessita do trabalho para viver e não pode, deve ser ajudado, pois, “o forte deve trabalhar para o fraco. Não tendo este família, a sociedade deve fazer as vezes desta. É a lei de caridade.” (O Livro do Espíritos, questão 685a) 

Todo trabalho é importante! 


Carlos Pereira, Com base em “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.