terça-feira, 31 de maio de 2011

Amor Universal


















Nós vamos começar falando sobre o amor, porque esse sentimento é a maior força da vida. É tão importante que, se a humanidade tivesse amor, a Terra seria um paraíso. Ninguém faria os outros sofrerem, não haveria criminosos, não haveria corruptos, e todos fariam o possível pela felicidade dos outros.

O amor está em tudo o que é bom, que faz bem, que dá felicidade, e podemos defini-lo como sendo um sentimento vivo de afeição e de alegria.

Mas existem vários tipos de amor.













Poderíamos comparar esse sentimento com uma árvore com muitos galhos e folhas. O tronco representaria o amor universal, e os galhos e folhas, os outros tipos de amor.

O mais sublime de todos é o amor universal, um sentimento generalizado, assim como uma fonte que doa suas águas cristalinas sem perguntar a quem.

Para nós, é difícil entender esse tipo de sentimento, porque estamos acostumados a amar nossos pais, nossos irmãos e amigos... mas não a tudo e a todos.

Exemplos de amor universal vamos encontrar nos grandes seres, assim como Jesus, que ama a humanidade inteira; como Francisco de Assis, que ama a todas as pessoas, e também o Sol, o vento, as pedras, as plantas e os animais, chamando a todos de irmão e de irmã.


















Aqui, no Brasil, temos tido vários exemplos desse tipo de amor, como foi o caso do Betinho. Mesmo muito doente, ele trabalhou muito para melhorar as condições de vida das pessoas mais pobres.




















Também a irmã Dulce, na Bahia, lutou a vida inteira para ajudar os mais necessitados. Cuidou de pessoas doentes, transformou o galinheiro do convento num albergue para pobres.

Construiu farmácia, posto de saúde e uma cooperativa de consumo. Fundou o Círculo Operário da Bahia, que, além de ser uma escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas. Quase não comia e não dormia. Todo esse sacrifício pelo bem dos outros resultava em felicidade para ela, porque, como dissemos, o amor é a própria força da vida.

Quem ama, com esse amor universal, conduz o céu dentro de si.


Algum de vocês é capaz de citar outros modelos de amor universal?


Extraído do livro "Ensinando Valores Humanos a Crianças e Adolescentes", de Saara Nousiainen.

domingo, 29 de maio de 2011

Aprendendo a Canção: Vale a Pena - Sábado de Sol

Olá amiguinhos !

Vamos aprender juntos com esse vídeo como é importante cultivarmos em nossa vida valores como o amor, a Paz e a felicidade com a canção "Vale a Pena", do grupo Sábado de Sol.



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma Lenda Árabe



















"Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram.

O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.

O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo.

Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:

Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar."

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Bilhõõõõões de Árvores

Olá amiguinhos !

O 22 de maio foi instituído pela UNESCO como o "Dia Internacional da Biodiversidade" e em homenagem a passagem da data, nós reservamos para vocês esse vídeo que fala de um assunto muito sério e que hoje é uma das principais discussões em todo o nosso planeta: o aquecimento global. Uma animação de autoria do carioca Francisco Tadeu Soares da Silva premiada na edição 2009 do Cineambiente, promovido pelo Ministério da Cultura MinC e Meio Ambiente MMA, sobre mudanças climáticas.

Vale a pena assistir e refletir sobre o tema!


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Joaninha Aninha e o Grilo Feliz















Andava a pequenina joaninha Aninha por entre os matinhos floridos.

Estava triste, desanimada, num daqueles dias que se está chato sabe se lá por quê, quando parece que tudo está chato, ruim e a gente fica reclamando a toa.

De repente, ela avistou ao longe um grilo desconhecido que pulava diferente, estranho. Até se assustou.

Ficou quietinha observando sem entender. E o que ela não entendia é que aquele grilo mesmo sendo diferente, "cantava feliz" pulando daquele jeito que nunca vira antes.

Foi então que ele se aproximou sorridente, ela não conteve e lhe sorriu em resposta, afinal a joaninha Aninha, podia estar triste, mas uma característica sua era ser muito simpática, todos que a conheciam, com certeza, gostavam dela.

E assim, o grilo se apresentou : "sou o grilo Zito e você como se chama?"

Aninha respondeu com um sorriso tímido, ficou olhando para ele com ar de comoção pois percebera que faltava uma perninha no Zito. Então perguntou a ele " Zito, você parece ser muito alegre, feliz...."

Ele, a interrompeu dizendo " sim, tenho todos os motivos para ser feliz, vivo num mundo lindo com tanta natureza, tenho minha família, muitos amigos para brincar e me divertir, tenho comida farta, saúde. E é verdade que me falta uma perninha, mas isso é tão pouco comparando a tantas maravilhas que tenho..."

Agora, Aninha envergonhada por estar triste sem motivos num dia tão lindo, o interrompeu:

"Zito, acabo de te conhecer e já me ensinou algo tão importante, devemos reconhecer e sermos felizes por todo bem maior que temos" ... e perguntou a ele:"Zito, quer ser meu amigo?"

E ele lhe deu uma bela piscadinha sorrindo:: " Aninha, minha nova amiga sei brincadeiras incríveis, vamos brincar ? "


Autor desconhecido

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Montanha















Dentre todas as paisagens,
Talvez a mais bela e estranha,
É aquela que se observa
Na solidão da montanha.

Dura e estéril muitas vezes,
Deserta, triste, empedrada,
A montanha nos parece
A terra amaldiçoada.

Entre as rochas do seu corpo,
Florescem cardos somente,
Flores rudes e espinhosas
Da soledade inclemente.

Seus píncaros elevados,
Na figura da paisagem,
Chamam somente a atenção
Do espírito de coragem.

Comparada ao movimento
Do vale em relva macia,
Fornece a impressão penosa
Da aridez e da agonia.

Entretanto, em todo tempo,
É a sua força que encerra
O amparo cariciosa
Aos vales de toda a Terra.

Sem sua dureza agreste,
Repleta de solidão,
As planícies morreriam
Por falta de proteção.

É ela a mão silenciosa
Da energia que produz;
No seu cume nunca há sombras,
Seu dia inteiro é de luz.

No mundo, as almas do amor,
Mais sábias, mais elevadas,
São montanhas que parecem
estéreis e desprezadas.

Todavia, é o sacrifício,
De sua desolação,
Que sustenta em toda a vida
Os vales da evolução.


Casemiro Cunha

Do livro Cartilha da Natureza, Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Casemiro Cunha.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Reencarnação















A finalidade de nossa existência é conseguirmos a perfeição.

Um espírito para ser perfeito precisa possuir todas as virtudes e saber aplicá-las; precisa também conhecer todas as ciências e todas as artes utilizá-las para o bem.

Uma única encarnação não é suficiente para que alcancemos a sabedoria e a pureza dos espíritos superiores.

Deus nos concede permissão para reencarnarmos muitas vezes até que tenhamos atingido o grau de espíritos puros.

Em cada encarnação nós aprendemos um pouquinho mais e ao mesmo tempo corrigimos os erros de nossas encarnações anteriores.

Reencarnar-se significa nascer de novo.

Quando nascemos nosso corpo espiritual se une a um corpo material.

Todos nós já nascemos muitas vezes e muitas outras vezes nasceremos até que consigamos ser perfeitos.

As nossas encarnações não se passam todas na Terra.

A Terra é uma das pequeninas escolas do reino de Deus. Quando tivermos aprendido tudo o que aqui se ensina, encarnaremos em mundos mais adiantados.

Durante o tempo em que estamos reencarnados, nós nos esquecemos de nossas vidas passadas; quando morrermos, isto é, desencarnarmos, nós nos lembraremos de todas elas.

A lembrança do passado atrapalharia a nossa vida de hoje; por isso Deus, em sua infinita misericórdia, nos faz esquecer temporariamente o que fomos antigamente.

No momento de reencarnar deixamos de viver no mundo espiritual e começamos a viver no mundo material em que estamos.

Para que possamos aprender tudo, em cada encarnação vivemos de um modo diferente.

Em uma encarnação seremos pobres; em outra, ricos; em algumas seremos professores, pedreiros, mecânicos, costureiras, etc...

É pelas muitas encarnações que nós nos instruímos, moralizamos e procuramos novos meios de progresso.

Deus aproveita as reencarnações para exercer sua justiça.

Todos os que se entregam aos vícios e praticam o mal terão reencarnações de sofrimentos. As vidas dolorosas são o resultado do mal feito em existências passadas.

Todos os que praticam o bem terão reencarnações felizes.


Eliseu Rigonatti

Catecismo Espírita, de Eliseu Rigonatti

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Túnica de São Jordão


















Dirigiu-se um pobre, com as vestes em farrapos, a São Jordão e pediu-lhe uma esmola. O santo deu ao infeliz a própria túnica. Foi logo o pobre vendê-la a uma taverna próxima, porque estava convencido de que a bebida melhor o poderia aquecer.

Não faltou quem logo relatasse ao santo o procedimento do mendigo, esperando ouvir as censuras que o sucesso parecia comportar. Sem detença porém, São Jordão respondeu com estas admiráveis palavras:

- Mais nu ficaria eu sem caridade do que fiquei sem túnica: e, se ele vendeu a túnica, Cristo me comprou a caridade.

A caridade para com o próximo tem como base a estima e a benevolência interior, e manifesta-se no exterior por palavras e obras. Citemos dentre os infinitos atos de caridade os seguintes:

Desejar ao próximo, de coração, todos os bens sobrenaturais e naturais que contribuam para seu verdadeiro bem;

Alegrar-se de seus bens e entristecer-se de seus males;

Desculpar, quanto possível, suas faltas e defeitos;

Sofrer os incômodos que nos ocasione e perdoar-lhe as ofensas;

Não lhe causar constrangimento algum;

Fazer bem a todos, não apenas aos que nos são simpáticos;

Edificar a todos com o nosso procedimento e trabalhar na medida das nossas forças pela salvação de todos.


(Autor desconhecido)

sábado, 14 de maio de 2011

Brick Breaking Hex













Clique aqui para jogar


O desafio desse jogo é tentar quebrar grupos de pedras de cores iguais e não deixar sobrar nenhuma no final. Um passatempo divertido e inteligente para o fim de semana !

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Problemas no Serviço do Blogger

Prezados leitor,

Em razão de uma pane no serviço Blogger, que hospeda o nosso blog, ocorrida desde o dia 11.05 (quarta-feira), ficamos impossibilitados de fazer a nossa atualização hoje 13.05 (sexta-feira). Nesse momento conseguimos acessar o serviço e estamos fazendo as devidas atualizações, porém não sabemos ainda se o mesmo já encontra-se estável.

Pedimos desculpas pelos transtornos e estamos no aguardo da resolução definitiva do problema por parte da Google para a normalização das nossas postagens.














Certo da vossa compreensão,
Abraço fraterno,

Carlos Pereira

quinta-feira, 12 de maio de 2011

As Missões dos Espíritos















Os Espíritos buscam a perfeição. Além disso, trabalham para que haja paz no Universo, por ser esse o plano de Deus. E trabalham sem parar, uma vez que não possuem corpos que ficam cansados, sejam eles puros, bons ou imperfeitos. Cada qual fazendo a sua parte.

O trabalho dos Espíritos se dá pelo pensamento. Suas missões tem como objetivo o bem, ajudar os homens a evoluírem no amor fraternal (de irmãos) por seus semelhantes. E conforme evoluímos, desejamos ajudar os outros, pois isso nos fará mais felizes, dará sentido às nossas vidas. Portanto, tenhamos como missão ser bons irmãos, filhos e pais. Se assim agirmos, estaremos cumprindo a vontade de Deus.



O Livro dos Espíritos para infância e juventude Vol. I, por Marisa Alem, cap. IX, ( a partir de “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Paz para os outros e Paz Interior

Olá amiguinhos !

Hoje o nosso assunto é a Paz.

Vamos conhecer mais um pouco sobre ela?



















Paz para os outros

Hoje vamos refletir sobre a paz para os outros. Isto ocorre quando a paz parte de nós em direção aos outros, numa espécie de doação que podemos fazer.

Antigamente se usava uma saudação muito boa e bonita: “A paz esteja contigo” ou “A paz esteja neste lar”. Infelizmente não se usa mais.

Quando dizemos, de coração “A paz esteja contigo”, estamos desejando paz ao outro e ao mesmo tempo criando em nós próprios um estado de paz.

Outra forma de desenvolvermos paz para os outros é estarmos nós mesmos em paz. Assim, os outros vão se contagiando com ela. Já a presença de pessoas agressivas, violentas, mal humoradas é muito desagradável; desarmoniza qualquer ambiente.

Por isso todos gostam de pessoas que cultivam paz interior, que são afetuosas e respeitadoras.

Vocês sabiam que muitas pessoas fizeram da paz o seu objetivo de vida?

Há muitos grupos de pessoas, muitos movimentos e até mesmo instituições cuja finalidade é trabalhar pela paz. Há até mesmo uma universidade da paz em Brasília, a Unipaz.

Observem só, que coisa interessante. Enquanto tantas pessoas vivem em função da violência, da agressão e da maldade, muitas outras dedicam suas vidas a trabalhar pela paz, pelo bem-estar dos outros, para diminuir os sofrimentos dos outros. São pessoas que, mesmo estando numa luta constante pelos seus ideais, com certeza, por dentro, estão em paz e com a consciência tranqüila.

Mas há também a paz coletiva.

O dicionário diz que a paz coletiva está na ausência de lutas, de violência, de perturbações sociais, de guerra...

O Brasil, por exemplo, é um país que sempre se esforça para que haja paz entre as nações.

Existem organizações internacionais, assim como a ONU (Organização das Nações Unidas), que tem em seus objetivos manter a paz mundial. Assim, quando ocorrem situações de conflito entre países, a ONU procura encontrar soluções pacíficas para os problemas. Ela também se ocupa com a questão dos direitos humanos, procurando fazer com que sejam respeitados.

Muitas vezes também ocorrem situações delicadas entre dois ou mais países. Então, para evitar uma guerra, governantes de outros países se reúnem para tentar encontrar soluções, visando à pacificação. Isto é muito bom.

Mas a violência também está na injustiça, no trabalho escravo, na corrupção...

A injustiça é uma violência que se pratica contra alguém, ou contra seus direitos naturais.

O trabalho escravo violenta os direitos do trabalhador.

Já a corrupção é a violência contra o povo e contra a própria justiça.

Hoje a mídia mostra continuamente a ação de corruptos que se apropriam de valores que são pagos pelo povo, na forma de impostos.




















A Paz Interior


Podemos entender a paz individual como sendo um estado de espírito sem ira, sem desconfianças e sem esses sentimentos negativos que as pessoas costumam guardar no coração, como o ciúme, a inveja e o ódio.

A paz é uma condição interior de tranqüilidade, de não violência.

Muitas pessoas conseguem manter essa paz interior, apesar de situações complicadas. Já outras se estressam por qualquer coisa e outras, ainda, partem para a agressão por qualquer motivo.

A paz é um estado de espírito benéfico, permite a construção de bem-estar e de contentamento. Ela só nos faz bem. E o mais interessante é que ela pode ser cultivada.

Uma forma bem simples é nos acostumarmos a pensar nas paz, procurando senti-la em nosso interior, e nos momentos de raiva repetir mentalmente a palavra “paz”, várias vezes, procurando sentir essa pacificação se instalando dentro de nós.

Agora que tal fazermos juntos uma prece pela Paz?



















Prece pela Paz


“Deus, nosso Pai !

Pedimos tua ajuda para a humanidade, para que ela se torne mais pacífica; que todas as pessoas possam compreender a importância da paz, o quanto ela nos faz bem.

Pedimos também por todas as pessoas que estão sofrendo neste momento.

Dá alívio a toda dor e ampara os que estão passando fome ou não têm onde morar.

Ampara as crianças abandonadas e ajuda-as a encontrar alguém que cuide delas.

Finalmente te agrademos por tudo que temos, pela família, pelo amor, pela vida, pois sabemos que é ela, a vida, a grande escola do nosso espírito...

Assim seja.” (Saara Nousiainen)


Texto adaptado do livro Ensinando Valores Humanos a Crianças e Adolescentes, por Saara Nousiainen

domingo, 8 de maio de 2011

Especial Dia das Mães

















Anjo de Ternura

Quando Deus criou o mundo
Fez o céu com brancas nuvens
E o fundo cor de anil
Para que quando nele eu chegasse, tivesse,
Um anjo que me desse,
o Amor que só Ele tem.

Quando aqui, enfim, cheguei
Um belo anjo encontrei
Em forma de mulher
Que acolheu-me em seus braços com ternura
Ensinou-me as lições mais puras
Que ainda hoje sei de cor.

Mas, de todas as lições
A que mais repito e gosto
É dizer o teu santo nome
que se chama Mãe.


Carlos Pereira
Dedicado às mamães

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dominando o Temperamento




















Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito explosivo. Um dia, ele recebeu um saco cheio de pregos e uma placa de madeira. O pai disse a ele que martelasse um prego na tábua toda vez que perdesse a paciência com alguém.

No primeiro dia, o garoto colocou 37 pregos na tábua.

Já nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar sua raiva, o número de pregos martelados por dia foi diminuindo gradativamente.

Ele descobriu que dava menos trabalho controlar sua raiva do que ter que ir todos os dias pregar diversos pregos na placa de madeira...

Finalmente chegou um dia em que o garoto não perdeu a paciência em hora alguma.

Ele falou com seu pai sobre seu sucesso e sobre como estava se sentindo melhor em não explodir com os outros e o pai sugeriu que ele retirasse todos os pregos da tábua e que a trouxesse para ele.

O garoto então trouxe a placa de madeira, já sem os pregos, e a entregou a seu pai.

Ele disse:

- Você está de parabéns, meu filho, mas dê uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tábua, ela nunca mais será como antes.

Quando você diz coisas estando com raiva, suas palavras deixam marcas como essas. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a cicatriz ainda continuará lá. Uma agressão verbal é tão ruim quanto uma agressão física.


Legrand
Do livro: Parábolas Eternas

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os Mundos de Provas e de Expiações














Quando os espíritos deixam os mundos primitivos já possuem inteligência e sentimentos; passam a viver nos mundos de provas e de expiações.

Nesses mundos os espíritos executam diversos trabalhos para aprenderem a utilizar sua inteligência e ao mesmo tempo começam sua purificação.

Os espíritos que não usam de sua inteligência para o bem erram e são obrigados a corrigir seus erros.

Os espíritos que precisam corrigir seus erros ou faltas estão em expiação.

Os espíritos que desempenham sua tarefa estão em provas. Deus com isto quer ver se já sabem praticar a lei da caridade.

Por enquanto a Terra é um mundo de provas e de expiações: pertence à segunda classe. É por isso que aqui vemos tanta miséria e tanta dor.

Colocados em um meio rude como o nosso, aprenderemos a dominar nossas paixões, a desenvolver nossos sentimentos de fraternidade e amor, a ser justos, mansos e misericordiosos.

Precisamos ter muita força de vontade para que não falhemos em nossas provas. Cada vez que falhamos retardamos nosso progresso e prolongamos nossa permanência nos mundos de sofrimentos.

O hábito de manter pensamentos puros e elevados, evitar os vícios e a perversidade; cultivar o estudo e o trabalho honesto; fazer o bem com prazer e alegria; viver com simplicidade a amar os pobres e os humildes; tudo isso fará com que saiamos vencedores das provas a que estamos sujeitos.

A calma, a resignação, a paciência, a coragem e a confiança na bondade de Deus nos ajudarão a sofrer, quase que sem senti-las, as expiações que merecemos.


Eliseu Rigonatti (Catecismo Espírita)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Procura-se um Amigo















1. Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração.

2. Precisa saber falar e saber calar, sobretudo, saber ouvir.

3. Tem que gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, do sol, da lua, do canto dos ventos e do murmúrio das brisas.

4. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.

5. Deve amar ao próximo e respeitar a dor que todos os passantes levam.

6. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

7. Não é preciso que seja de primeira mão, nem mesmo é imprescindível que seja de segunda mão; pode já ter sido enganado (todos os amigos são enganados).

8. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas, não deve ser vulgar.

9. Deve ter um grande ideal e medo de perdê-lo; no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.

10. Tem que ter ressonâncias humanas; seu principal objetivo deve ser de ser amigo; deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

11. Deve ser D. Quixote sem, contudo, desprezar Sancho Pança.

12. Deve gostar de crianças, lastimar as que não puderam nascer e as que não puderam viver.

13. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos; que se comova quando chamado de amigo; que saiba conversar de coisas simples, de orvalho, de grandes chuvas e de recordações de infância.

14. Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, para se contar o que se viu de belo ou de triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.

15. Deve gostar de ruas desertas, de poças de chuva, de caminhos molhados, de beira de estrada, do mato depois da chuva e de se deitar no capim.

16. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar, para não se viver debruçado no passado em busca de memórias queridas.

17. Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo e chorando, mas, que nos chame de amigo.

18. Precisa-se de um amigo que creia em nós.

19. Precisa-se de um amigo para se ter consciência de que ainda se vive.


Meimei

Psicografia de Francisco Cândido Xavier