terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O melhor Presente


















Em razão de problemas na empresa, Paulo, pai de Carolina, precisava viajar. Iria para um país distante onde permaneceria durante alguns dias.

A menina, de sete anos, reclamou inconformada:

— Você vai viajar “justamente” agora, na época do Natal, papai?!...

— Lamento, minha filha, mas não posso deixar de ir. Também estou triste, mas prometo a você voltar antes do Natal.

Acostumada a ter tudo o que desejava, a garota perguntou, interesseira:

— E o meu presente, como fica?

O pai sorriu, cheio de paciência e respondeu:

— Milha filha, já lhe expliquei que o Natal representa o nascimento de Jesus e nada tem a ver com presentes. Essa troca de objetos é apenas um costume social. Com o tempo você vai perceber que o que realmente importa não são as coisas materiais. Mesmo porque, se alguém deve ganhar presentes, com certeza é Jesus, o aniversariante!

A menina ouviu, fez que tinha entendido, mas continuou insistindo:

— Mas eu “vou” ganhar um presente, não é?

— Está bem. Quando eu voltar lhe trarei um lindo presente. Diga-me, Carolina, o que gostaria de ganhar?

A menina pensou um pouco e começou a falar:

— Quero um montão de coisas. Uma linda roupa, sapatos e brinquedos. Também quero chocolates e bombons deliciosos!

Paulo arregalou os olhos, surpreso:

— Não é muita coisa? Mas... está bem, filhinha, você merece. Trarei tudo o que deseja. Enquanto isso, seja boazinha e obedeça à mamãe.

Carolina prometeu. Pegaram as bagagens e foram para o aeroporto. Após as despedidas, voltaram para casa. A mãe, Estela, estava triste por separar-se do esposo, mas Carolina estava radiante. Só pensava nos presentes que iria ganhar quando o pai retornasse.

Entrando na residência confortável e bem decorada, a menina sentiu que a casa estava sem graça e vazia sem a presença do pai.

Algumas horas depois chegou a notícia através da televisão. A aeronave havia caído numa região montanhosa, no meio de densa floresta, sem ter chegado ao seu destino.
O local, de difícil acesso, dificultaria as buscas. O avião ainda não fora localizado, e não se sabia se existiam sobreviventes. Foram horas terríveis para as famílias dos passageiros e tripulantes, sem saber o que acontecera com seus entes queridos.

No dia seguinte, um helicóptero que sobrevoava a área encontrou o avião. O resgate dos sobreviventes foi iniciado com grandes dificuldades. As notícias que vinham através da imprensa não eram boas.

Cheia de dor e ansiedade, Estela e sua filha aguardavam informações mais precisas.
Carolina lembrava-se da última conversa que tivera com o pai, dos presentes que pedira.

Erguendo os olhos para o Alto, a menina orava, suplicando:

— Querido Jesus! Deixe que meu paizinho volte são e salvo para nossa casa. Eu pedi muitos presentes, mas agora nada mais importa. Só quero o meu papai de volta.

Três dias depois, logo cedo, batem à porta. É véspera de Natal.

Carolina vai abrir e — oh! surpresa! — vê a figura do pai à sua frente.

Joga-se nos braços dele, feliz:

— Papai! Você voltou! Mamãe e eu estávamos preocupadas com você. As notícias...

— Eu sei, filhinha. Agradeço a Deus poder voltar para casa com saúde. Passamos momentos muito difíceis em que pensei não fosse sobreviver. Felizmente, todos se salvaram. E então, aqui estou eu! Só perdi as bagagens.

Paulo estava com a cabeça enfaixada, tinha um braço engessado, mas sentia-se feliz e emocionado. Estela, que estava na cozinha, ao ouvir a voz do marido correu a abraçá-lo, chorando de alegria, sem poder acreditar em tamanha felicidade.

Depois, tranqüilos, sentaram-se para conversar. Paulo contou como tinha sido o desastre.

— Graças às árvores, que amorteceram a queda, estamos todos vivos.

E concluiu, dizendo:

— Filhinha, só não consegui trazer-lhe os presentes que prometi.

Carolina pulou nos braços do pai, com os olhos úmidos de pranto.

— Não tem importância, papai. Descobri que você é o meu melhor presente. Sem sua presença, nossa vida não teria sentido.

O pai abriu os braços e um largo sorriso brincalhão iluminou seu rosto:

— Então, seu presente chegou! Feliz Natal, Carolina!

— Feliz Natal, papai!

E naquela noite, em torno de uma mesa, quando todos comemoravam o nascimento de Jesus, a ouvir de longe os cânticos natalinos que soavam, a pequena família agradeceu ao Senhor a bênção de estarem juntos.

Carolina amadurecera, passando a valorizar e a entender melhor os laços familiares, o amor que existia entre eles e também o espírito natalino.


Célia Xavier de Camargo

domingo, 19 de dezembro de 2010

Jogo criativo de natal

Usando a sua imaginação, crie um bonito cenário de natal com neve, árvores, presentes e divirta-se a valer !

Usa-se apenas o mouse para clicar e arrastar os itens para o cenário.

Clique aqui para jogar
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Como nasceu Jesus – Coleção Disquinho













Olá amiguinhos !

Essa é uma versão da história do nascimento de Jesus, cheia de famosas canções de natal.

Para ouvir e baixar!

Ouvir a história:


Para download clique aqui.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Desenhos de Natal para Colorir

Olá turminha !

Aqui estão alguns desenhos de Natal para colorir em casa com a família e os amiguinhos:






















































































segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Natal


















Junto ao companheiro José,
Sobre o lombo de um burrinho,
Partiu doce Maria,
Levando no ventre a Esperança
De Paz, Luz e Alegria.

Em teu rastro como manto
Formaram-se flores ao além,
Enfeitando cada espaço
Do caminho de Belém.

Noite fria na cidade
Sem teto, casa, hospedaria
O menino Jesus nasceu
Em meio a uma estrebaria.

O berço: uma manjedoura,
Humildade sem igual,
Foi o cenário de louvor
Desse dia que é o Natal.

Carlos Pereira

sábado, 11 de dezembro de 2010

O Pedido de Natal


















A cidade estava enfeitada de luzes... Era dezembro, aproximava-se o Natal.

De muito longe, ouviam-se cânticos de louvores ao menino Jesus. A humanidade exultava-se entoando hinos de rara beleza e as ruas ficavam lotadas de pessoas que corriam de um lado para o outro a procura de presentes para ofertar aos amigos e familiares, naquele dia todo especial.

Em meio ao alvoroço daquela noite fria, estava Pepito, menininho pobre que morava nas ruas, triste, de pés descalços, sentado ao batente de uma enorme escadaria com uma pequena caixinha que ele mesmo improvisara nas mãos para guardar as pouquíssimas moedas que, vez por outra, eram lhe ofertadas como esmola.

Pepito juntava aqueles donativos para ajudar a mãezinha que estava deveras adoentada. Como toda criancinha da sua idade, sonhava com o Papai Noel, mas, naquele natal o que mais desejava era ver a sua mãe boa.

Ouvia um coral que ensaiava uma linda canção que dizia:

- Noite feliz!, Noite feliz... É Natal, nasceu Jesus!

Pepito conhecia a história de Jesus, pois sua mãe sempre lhe contava... Sabia que Ele era um Homem muito bom e que curava os doentes. Sabia também que Jesus já não estava fisicamente entre nós, mas que podia conversar com Ele através da oração.

Naquele mesmo instante, juntou as mãozinhas pequeninas, ergueu os olhos ao céu e murmurou baixinho:

- Senhor Jesus! Sou uma criança pobre e não tenho nada nessa vida... Somente tenho a minha mãezinha. Faça se possível que nesse Natal ela fique boazinha! Eu te juro Senhor Jesus, que se isso acontecer, vou ser a criança mais feliz que existe nesse mundo!

O seu coraçãozinho iluminou-se e ficou cheio de esperanças. Levantou-se e bastante apressado correu em direção ao viaduto, sob o qual vivia precariamente com a sua mãe. A pressa foi tamanha que esbarrou-se com um homem que caminhava pelo local e no impacto as suas moedas espalharam-se ao chão.

- Desculpe-me moço! – disse ele encabulado catando as pratinhas.

Era um homem muito simpático, de meia idade e que trajava um jaleco branco, tão alvinho que os seus olhos chegaram a doer.

Assustado o homem educadamente quis saber:

- O que ouve menino ? Porque tanta pressa? Por acaso andou fazendo algo de errado?

- Não senhor!, Deus me livre! – respondeu ofegante. – É que estou juntando moedas para ajudar a minha mãe que está doente e tem muita febre. Acabei de falar com Jesus e pedi a Ele o meu presente de natal.

- E o que você pediu a Jesus? – perguntou o homem risonho.

- Que nesse natal a minha mãe ficasse boa. - respondeu Pepito ainda esfuziante.

O homem sorriu e encantou-se com a pureza daquela criança. Fez um leve afago em sua cabeça e falou:

- Acho que Jesus acabou de atender ao seu pedido. Me leve até a sua mãe, pois sou um médico e vou ajudá-la no que for preciso.

Pepito alegrou-se com o que ouvira. Sem perder tempo levou-o até a sua mãe que estava deitada sobre um papelão e lá mesmo ela recebeu os primeiros cuidados médicos. Depois aquele homem a encaminhou a um hospital ali perto, onde ela recebeu atendimento, medicamento e alimentação gratuita.

Passaram-se alguns dias, até que chegou o natal. A sua mãe já estava completamente curada. Pepito e ela juntos agradeceram a Jesus com uma nova oração e resolveram voltar ao hospital para agradecer e desejar de perto um feliz natal àquele médico tão generoso.

Para a surpresa dos dois ninguém lá o conhecia e jamais tinha ouvido falar daquela alma tão caridosa.

- Foi um anjo que passou em nossa vida. – disse ela a Pepito.

- Sim mãezinha- completou ele, bastante emocionado - foi Jesus que atendeu ao meu pedido de natal.


Carlos Pereira

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A criança



















A criança pode ter morando em seu corpo uma alma muito desenvolvida. Esse Espírito, porém, depende do amadurecimento dos órgãos do corpo para que possa se manifestar. Mesmo podendo ser muito sábia, a alma nada se lembra do que passou em outras existências. Isso porque ao reencarnar-se, nova vida começa. Na infância, o Espírito estará mais dócil e mais aberto aos conselhos daqueles que o ajudaram a se aperfeiçoar. Se errou no passado, agora, procurará agir com mais bondade no coração, rumo à perfeição.


O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, Cap.VII, a partir de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. (por Marisa Alem)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Que dia é Natal?
















Seu Jorge acabava de fazer o embrulho de roupinhas de presente, quando disse à esposa:

- Pronto. O pacote está feito. Já podemos ir visitar as crianças do internato.

Mas Paulinho, com seus seis anos ricos de curiosidade, quis logo saber:

- Papai, que é internato?

- É uma casa geralmente grande, onde moram muitas crianças.

- Todo mundo irmão?!

- Bem, é que... é que...

Seu Jorge não queria chocar o filhinho, principalmente hoje, que era dia de Natal e procurava a melhor explicação que não faltasse à verdade, no que foi salvo pelo pedido do filho:

- Eu também quero ir. Você me leva?

Seu Jorge e Dona Célia trocaram um olhar. Será que Paulinho iria compreender?

Mas ela fez um sinal com a cabeça, concordando, e o pai respondeu:

- De certo. Você vai conosco.

Saíram, foram para o ponto de ônibus, que não demorou a chegar. Dizia: Vila Velha. É lá que ficava o internato. Rodaram mais de meia hora e chegaram. Desceram do ônibus e leram a tabuleta que anunciava: “Casa da Criança Feliz”.

O portão de ferro meio bambo e as paredes descascadas do muro deixavam claro que o dinheiro não era farto, mas o chão de terra, varridinho, dava certo ar de conforto espiritual.

Bateram palmas e não demorou que uma garota de uns doze anos abrisse o cadeado e puxasse as grossas correntes que libertaram a passagem.

- Feliz Natal! – disse a menina.

- Feliz Natal! – responderam pai e mãe.

Mas Paulinho nada falou. Só ele parecia ter percebido que ela estava descalça; que os cabelos não bem penteados e o vestido comum não pareciam apropriados para um dia de festas.

- Tia Noca está lá dentro de casa. Podem seguir.

Pai e mãe, à frente; o garoto, um pouco mais atrás. Ela tornou a fechar o portão e demorou-se um pouco, observando o mundo que existia do lado de fora.

Paulinho procurava, com os olhos outros meninos, iguais a ele, mas não encontrou nenhum. Todas as crianças à vista eram meninas. Papai e mamãe nem repararam, pois consideravam tudo muito lógico, mas o filho achava isso um tanto esquisito. “Por que aqui não nascem meninos?” – pensava, mais desconfiado que interessado.

Paulinho reparou que a porta de entrada da casa não era fechada, como a da sua, e ia chegando à conclusão de que aquele casarão era definitivamente bem diferente do lar onde residia.

Tia Noca logo chegou. Tinha o ar de mulher bondosa, dessas que os Espíritos bons assistem com interesse, já que são tão raras.

Diversas crianças lhes agarravam o vestido, mal deixando-a caminhar.

Os pais se maravilhavam, e pensaram: “como gostam dela!”

- Feliz Natal!

- Feliz Natal!

Paulinho continuava calado, mas se alguém pudesse penetrar naquela cabecinha, leria seus pensamentos secretos:

“Eu gosto muito do papai e da mamãe; de vez em quando me agarro nas pernas deles, mas não fico assim pregado, como todas essas filhas da Tia Noca. Eu abraço meus pais por amor, mas elas parecem que agarram procurando amor”.

Paulinho estava realmente confuso. Se ela era bondosa, porque suas filhas pareciam ter falta de amor?

À proporção que iam pela casa a dentro, mais e mais meninas apareciam. Paulinho mais confuso ficava. “Com tantas filhas, não dá mesmo tempo para distribuir amor como na minha casa”.

Mais encabulado se punha por ver que Tia Noca tinha filhas brancas, outras pretinhas, e até uma de olhos amendoados de japonezinha! “ Não estou entendendo nada!”, pensava o garoto, que só percebeu que os grandes conversavam, quando a mãe exclamou, alto:

- “É aquela ali!”

Paulinho estancou, de olhos arregalados e assustados. Reconhecendo Lili, a filha da empregada que “Papai do Céu levara para junto dele”, no mês passado, compreendeu que aquelas meninas não eram filhas de Tia Noca.

Olhou para aquela mulher de semblante radioso, com profundo respeito, mas um ligeiro ar de reprovação se mostrou em sua voz infantil, ao dizer aos pais:

- “Eu quero ela de presente de Natal, para mim”.

Cerca de dois meses se passaram, e Paulinho já havia perdido as esperanças de ganhar “o seu presente”.

O Natal ficara para trás e um outro, novo, só no final do ano.

Era pequeno demais ainda, para saber que quando se é grande, tudo se torna difícil e complicado. Foi, pois, com relutância que aceitou o convite dos pais para irem novamente ver Lili.

Não que se houvesse desinteressado dela, mas porque o machucava a cena da prisão de um ente querido.

- Por que ela está obrigada lá?

- Não é obrigada, é abrigada, que se diz, corrigiu mamãe.

Paulinho ficou mais confuso. Alguma coisa lhe dizia que se Jesus aconselhara abrigar crianças sem pais, haveria de ser nos corações, e não nos casarões. Por que a gente grande confunde tanto as coisas?

Mas o desejo de revê-la, reavivou-lhe a chama do amor fraterno, e um minuto após, já corria para a porta, e para o ponto do “Vila Velha”.

Já no “Lar da Criança Feliz”, viu que Tia Noca entregava ao papai e à mamãe, diversos papéis onde eles escreveram qualquer coisa que ela não sabia o que era, mas haveria de ser algo muito bom, porque Tia Noca, tomando Lili no colo, beijou-a com os olhos rasos de lágrimas e lhe disse:

- Que Jesus te abençoe, filha querida!

Atônito e feliz, Paulinho viu-a colocar Lili nos braços de Dona Célia que, beijando-a também, úmidos os olhos, a colocara no chão, a seu lado. Até papai, que era homem, chorou.

Pelo brilho do olhar, adivinhava-se que Paulinho compreendera que Tia Noca só tomava conta daquelas meninas, esperando que cada lar fosse buscar uma para receber como filha espiritual.

Na inocência infantil imaginou que o internato iria esvaziar, dentro de poucos dias.

Seu Jorge e Dona Célia sabiam que é complicado adotar, que redobrado amor se há de ter, mas confiaram.

Parece que Jesus falara pelos lábios daquela criança.

Não era dezembro, mas era, muito mais Natal!


Demétrio Pavel Bastos In: Alô, Coração. Instituto Maria.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Trenó distante (Sleigh-away)














Clique aqui para jogar

Ajude ao Papai Noel a jogar estrelinhas no trenó para juntar os presentes que caem e acumule pontos no seu score final. Mas, atenção ! Não deixe que as bolinhas de natal acertem o Papai Noel, pois ele vai perdendo a sua energia.

Teclas para uso: Setas para movimentar o Papai Noel / Backspace para pular.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Noções do Evangelho














O que quer dizer Evangelho?

Boa-Nova – Nova de Salvação.

Qual o fundador do Evangelho?

Jesus Cristo, o Diretor do nosso sistema planetário, que veio à Terra com a especial missão de trazer, a todos, a Religião do Amor.

Deve-se ler o Evangelho?

Sem dúvida: só ele narra a Vida de Jesus e os seus ensinos.

No que consistem esses ensinos?

Na prática da Caridade e nos deveres que temos para conosco, para com Deus e para com o nosso próximo.

O Evangelho ensina doutrina diferente da do Espiritismo?

Não poderia ensinar, visto como a missão do Espiritismo é a pregação do Evangelho em Espírito e Verdade.

Quais são os trechos dos ensinos de Jesus que se acham no Evangelho?

Os ensinos de Jesus foram orais e práticos. Ele não se limitava a falar, ensinava praticando. No Sermão do Monte, por exemplo, Jesus resumiu a Sua doutrina. Ao terminar o discurso, quando desceu do monte, aproximou-se dEle um leproso e o adorou, rogando-lhe: “Senhor, se quiseres, bem podes tornar-me limpo”.

E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: “Quero, fica limpo.” E no mesmo instante ficou ele livre da lepra (Mateus, Cap. VIII, 1 a 4).

E assim, consecutivamente, o Mestre agia, fazendo entrar em todos a Sua palavra, não só pelos ouvidos como também pelos olhos.

Para que todos o compreendessem melhor, Ele expunha em forma de parábolas a Religião que deviam abraçar. É assim que vemos, por exemplo, na Parábola do Semeador, o meio de aprendermos os Seus ensinos, na figura da terra boa que recebe a semente e produz frutos em abundância (Mateus, XIII).

A Parábola do Tesouro Escondido e a da Pérola ensinam o meio de procurarmos as coisas espirituais, ou seja, o “reino dos céus”, e assim por diante.

Jesus ensinou a reencarnação?

Sim, no colóquio que teve com Nicodemos, cap. III de João. Jesus disse a Nicodemos que este precisava nascer de novo para ver o reino dos céus. Depois da transfiguração, quando desciam do Monte, anunciou a reencarnação do profeta Elias que recebeu o nome de João Batista.

E o que dizia Jesus sobre a comunicação com os Espíritos?

A Sua doutrina é a sanção desta Verdade. Se assim não fosse, Ele não evocaria os Espíritos de Moisés e de Elias, que Lhe apareceram no Tabor e com Ele conversaram na presença dos Seus discípulos: Pedro, Tiago e João. E o próprio Jesus não apareceria e não se comunicaria com todos os seus discípulos depois da morte no Gólgota.

E Jesus disse também alguma coisa sobre os outros mundos habitados?

Querendo dar aos Seus discípulos a entender que assim é, afirmou: “Há muitas moradas na casa de meu Pai”.

A doutrina espírita tem, então, a sanção divina?

Já se viu que sim, e por este trecho do Evangelho verificou-se bem claramente que o Espiritismo foi predito e prometido por Jesus: “Eu vos tenho falado estas coisas, estando ainda convosco: mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu vos disse” (João, cap. XIV, 26).


Cairbar Schutel

Do livro Espiritismo para Crianças, de Cairbar Schutel.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Está chegando o Natal



O Natal está chegando e como cristãos é época de lembrarmos que Jesus, o Espírito mais perfeito que esteve entre nós, nasceu para nos trazer grandiosos ensinamentos de amor e paz.

Jesus, o nosso Mestre, nos ensinou que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, e ainda mais, Ele nos disse que tudo o quanto fizéssemos pelos “pequeninos”, ou seja, pelos humildes, carentes e desamparados era a Ele que estávamos fazendo, por isso mesmo, não devemos nos esquecer da solidariedade para com esses nossos irmãos.

Antes de pensarmos no nosso presente, vamos presentear a Jesus, que é o verdadeiro aniversariante com uma visita a um abrigo de velhinhos, a um hospital ou a uma creche e levar o nosso carinho com uma palavra amiga, um abraço... Existem muitas possibilidades de levarmos alegria e esperança para essas pessoas e cada vez que fazemos isso de coração, com toda certeza doamos um valioso presente a Jesus.

Nas escolas as aulas estão terminando e as férias estão chegando. Esperamos que todos vocês tenham sido aprovados... Para os que foram aprovados os nossos parabéns!! Para aqueles que não conseguiram a aprovação, não desanimem, pois, terão no próximo ano uma nova chance para recomeçar e aprender as lições. Agora é hora de relaxar e fazer uma pausa para aproveitar da melhor maneira possível esse período de descanso.

O Manancialzinho, nesse mês todo especial, estará no clima do Natal. A nossa página já está enfeitada para a festa e nossas postagens também estarão com o tema natalino.

Contamos sempre com a presença e participação de todos vocês.

Um abraço fraterno,
Muita Paz e Felicidades!