sábado, 31 de julho de 2010

Cidade Verde

Olá Amiguinhos !

Vamos brincar com o Cidade Verde ?







Clique aqui para jogar


Cidade Verde é um joguinho que ensina algumas maneiras de contribuir com a saúde ambiental do nosso planeta. Com ele você aprenderá a reduzir o consumo de energia e água, a diminuição de gases lançados na atmosfera pelos meios de transportes e a fazer corretamente a reciclagem. Em cada opção escolhida no menu principal, você terá uma introdução que lhe ensinará como se faz para jogar.

Usa-se apenas o mouse.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A História de Firmino













Firmino era um garoto abastado
Que a tudo que tinha, dava imenso valor:
Brinquedos, roupas, sapatos ele guardava
Como tesouro de grandioso esplendor.

Seu quarto já não cabia nada
De tantas coisas que possuía;
As gavetas estavam lotadas,
Os armários apinhados,
Cheios de quinquilharias.

O boneco que não mais brincava,
A bola que não mais jogava,
A roupa que não lhe servia...
Com ele tudinho ficava e de nada se desfazia.

O tempo se passava
e de uma coisa o Firmino não sabia:
Que quanto mais aos seus pertences se apegava,
mais mal a ele mesmo fazia.

Até que para sua felicidade,
um dia conheceu a Maria,
Uma garota que veio de um outro bairro
Para morar na casa ao lado,
Ser sua mais nova amiga e vizinha.

Ela era muito bondosa,
Dividia com todos o que possuía:
Os brinquedos que não mais brincava,
As roupas que não mais vestia...
Juntava as coisas em sacolas
À casa espírita se dirigia,
Levava tudo e lá mesmo,
com os mais carentes distribuía.

Ensinou ao Firmino uma lição
Que jamais esqueceria:
“Não ajunteis tesouros na terra”,
Os do céu são de mais-valia:
Amor, bondade, honestidade...
São tesouros preciosos do espírito
Que ele nunca, deveras os perderia.

E assim o Firmino conseguiu enfim entender,
Que as virtudes são as verdadeiras riquezas que na vida alguém pode ter.

Ditado por Glauco (Espírito)

Carlos Pereira

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Os diversos Mundos

















À noite, quando olhamos para o céu, nós vemos milhões de estrelas. Cada uma dessas estrelas é um mundo. Algumas são maiores do que a Terra; outras são menores.

Esses mundos semeados pelo espaço sem fim constituem as diferentes moradas que nós habitaremos à medida que formos progredindo.

Nossas encarnações não se dão sempre no mesmo mundo; quando tivermos atingido a perfeição que um mundo comporta passaremos para um outro mais adiantado e assim por diante.

O universo é uma grandiosa escola onde estudamos a maravilhosa obra de Deus.

Cada mundo é uma classe que nos faz conhecer um aspecto da criação infinita e prepara-nos para a classe seguinte.

De um modo geral, podemos dividir os mundos em cinco classes, de acordo com o grau de adiantamento de seus habitantes:

1a classe: Mundos primitivos.

2a classe: Mundos de expiação e provas.

3a classe: Mundos de regeneração.

4a classe: Mundos felizes.

5a classe: Mundos divinos.

Os mundos primitivos são as primeiras moradas do espírito.

Por enquanto não sabemos como é que Deus forma os espíritos; sabemos que todos somos criados simples e ignorantes; temos apenas a vida.

É preciso que pelo nosso esforço, trabalho e boa vontade desenvolvamos nossa inteligência e nossos sentimentos. Somos colocados nos mundos primitivos onde começamos a receber as primeiras lições.

Deus quer que nossa perfeição seja o resultado de nossos próprios esforços.

Ele nos dá todos os meios necessários para conseguirmos a pureza espiritual mas deixa a nosso cargo progredir mais ou menos rapidamente. Deixa-nos assim o mérito de cada um de nós ser o próprio autor de seu destino.

A vida nos mundos primitivos é muito grosseira e quase que puramente animal.

Logo que adquirimos um pouco de inteligência e de sentimentos, passamos a encarnar nos mundos de expiação e provas.


Eliseu Rigonatti

Do livro Catecismo Espírita, de Eliseu Rigonatti.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Onde eu morava antes de nascer?














Onde eu morava antes de nascer? Com esta pergunta Mariana entrou correndo no quarto dos seus pais, atirando-se nos braços da mamãe que acabara de acordar.

Bom dia, filhinha! E o meu beijo?

Você estava na barriga da mamãe, respondeu o papai.

Ah, papai, isso eu já sabia, mas, antes de eu morar na barriga da mamãe onde é que eu morava?

Você morava em um lugar parecido com o mundo em que moramos. Um lugar mais belo e harmônico.

É mesmo?

Sim, Mariana, disse-lhe o papai. Agora me dá um beijo e vamos levantar.

Mariana estava curiosa aquela manhã e deseja saber mais.

Mamãe, o que eu fazia nesse lugar?

Você estudava, aprendia, trabalhava. Todos que moram nesse belo lugar fazem muitas coisas boas e úteis.

Por que, mamãe?

Porque se preparam para renascer, para voltar a morar no planeta Terra.

E como é o nome desse lugar?

Nós o chamamos de Mundo espiritual. O mundo dos espíritos desencarnados. Aqui é o mundo dos espíritos encarnados, que somos todos nós: você, eu, o papai, a vovó, os seus amiguinhos...

Desencarnados? O que é isso?

Desencarnados são os espíritos das pessoas que morreram aqui na Terra e agora moram no Mundo espiritual. Estão vivos!

O vovô Germano está morando no Mundo Espiritual?

Sim, está, minha filha.

Mamãe, vou fazer um desenho caprichado sobre a fazenda onde nós passamos as férias e enviar para ele no Mundo Espiritual.

Faça o desenho, minha filha. Quando terminar coloque-o no mural do seu quarto e pense no vovô, nas suas brincadeiras e no seu sorriso bondoso. O vovô irá receber o seu desenho através do pensamento.

Está bem, mamãe. O vovô ficará feliz com o meu desenho e os meus pensamentos?

Sim, Mariana, o vovô Germano ama você e ficará muito feliz.

Mas, antes, me dá um abraço e depois vamos tomar o café da manhã.


Isabel C. Ditzel

quarta-feira, 21 de julho de 2010

As diversas existências
















A Reencarnação


A alma que viveu encarnada, que não atingiu a perfeição se tornando Espírito bom e justo, deverá se submeter a nova prova. E essa nova prova é a reencarnação. Ou seja: o Espírito deverá unir-se a um outro corpo novamente. E todos nós em nossa existência já tivemos diversos corpos. Isso para que possamos amadurecer em amor, até que não mais precisemos reencarnar, pois teremos nos transformado em Espíritos puros.


O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, Cap.IV, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. ( por Marisa Alem)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Deus nosso Pai














Foi Deus nosso Pai
Que em toda parte está,

Quem fez este sol,

Quem fez este mar.


Fez também os rios,

As lindas cascatas,

Pássaros que cantam,

No verde das matas.


Fez o vento e a chuva,
Fez o céu e as estrelas além,

Fez as flores tão bonitas,

E as borboletas também.


Nos reinos da natureza,

Que nos deu o Criador,

Existe tanta beleza

Gratos somos ao Senhor.



Somos parte da Criação... filhos de Deus...

Em tudo, existe um amor imenso por nós...


Walter Oliveira Alves, do livro Deus Nosso Pai.

sábado, 17 de julho de 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A Lição das Árvores e dos Frutos














Zequinha tinha sete anos e era um menino muito afetuoso e educado.

Ele morava numa casinha humilde, bem pertinho de um sítio onde Seu Zeca, o seu pai, trabalhava cuidando de um enorme pomar. Lá podiam-se ver árvores verdinhas que, cada qual a seu tempo, dava frutos em fartura os quais, depois de cuidadosamente colhidos por ele eram levados para serem vendidos na feira da cidade.

Quando não estudava, Zequinha gostava muito de ajudar o Seu Zeca no pomar. Ele alegrava-se ao ver os cestos cheinhos de frutas que colhia junto com o seu pai e era também lá no sítio que brincava com os seus dois amiguinhos, o Pablo e a Aninha. Pablo tinha nove anos e Aninha tinha apenas seis. Eles eram filhos de Seu Florêncio e Dona Laurinda, os proprietários daquele sítio.

Naquele dia, enquanto colhia algumas peras, Seu Zeca observava a brincadeira dos meninos quando notou que o Zequinha, afastou-se da turminha um tanto cabisbaixo. Já no finalzinho da tarde, logo que a brincadeira havia acabado, Zequinha aproximou-se de seu pai que concluía o serviço e preparava-se para deixar o sítio para retornarem juntos de volta ao lar.

- Pronto filho ! – disse ele – Vamos logo que a mamãe nos espera.

- Vamos papai. – respondeu ele, ainda cabisbaixo.

Preocupado com o filho, Seu Zeca quis saber o motivo da tristeza do menino. Olhou-o um tanto curioso e perguntou:

- Zequinha, por que essa tristeza ?

- Sabe papai... é o Pablo. – queixou-se o menino - Ele não me trata como a Aninha. Muitas vezes, ele não quer nem que eu participe das brincadeiras.

- Por quê ? Você fez algo que o tenha aborrecido ?

- Não papai, muito pelo contrário – negou o garoto, melancólico - sempre o trato muito bem, assim também como trato a Aninha. – Continuou o Zequinha com as queixas: – Ele me chama de pobretão, não quer que eu pegue nos seus brinquedos e vive fazendo piadinhas pesadas a meu respeito. A Aninha não faz assim comigo. Por que, Papai ?

Seu Zeca era um homem sábio. Naquele momento ele fitou uma pereira carregadinha de frutos, chamou o filho e falou com muita serenidade :

- Olhe meu filho ! Observe aquela árvore... - apontou ele resoluto para o vistoso vegetal – é uma pereira, por isso, sempre dará peras, mesmo que você não aprecie esse fruto. Assim também é com a macieira, ela só produzirá sempre maçãs. Agora repare em você: é um menino bom, educado e prestativo. Essas são as suas qualidades, os seus frutos serão sempre os da bondade.

Naquele instante os olhos de Zequinha encheram-se de renovada alegria. Ele ouvia com entusiasmo as palavras do pai, que continuava os seus ensinamentos:

- Seja paciente com o Pablo e procure observar nele também as suas qualidades. Toda árvore tem os seus próprios frutos, mas ela também nos oferece a sua sombra para o descanso, e isso não é bom ? – perguntou Seu Zeca, recolhendo aos poucos os seus instrumentos de trabalho.

- Sim papai. – assentiu o menino feliz, ajudando-o com as suas ferramentas.

- Então filho, ouça o que diz o seu pai e distribua sempre os seus frutos de amor e bondade a todos, sem qualquer distinção. – concluiu ele.

Zequinha jamais esqueceu-se daquelas palavras. Aqueles ensinamentos ficaram guardados com ele para o resto de sua vida.


Carlos Pereira

terça-feira, 13 de julho de 2010

Viver de lá pra cá, de cá pra lá...

Era uma vez um menino chamado Alfredo.

Ele era muito legal, e fazia o que toda criança de sua idade – oito anos – costuma fazer : ia à escola, brincava, praticava esporte... Só que ele tinha uma característica especial...


Qual será? Vocês sabem? Nãããoo?? Vamos ver?!

Alfredo não enxergava, ele nasceu com deficiência visual.

Alfredo estudava em uma escola destinada a deficientes visuais e, entre todas as matérias ali ensinadas, a música era a de que mais gostava.

Rita, a sua professora, tinha um carinho especial por Alfredo, achando-o uma criança muito alegre e esforçada.

Um dia, no intervalo de aulas, Rita estava no pátio, ouvindo um CD que ganhara de presente e, como Alfredo se aproximava, ela o chamou para ouvirem juntos as músicas que eram bastante alegres.

O CD que Rita ouvia era com músicas espíritas e a música que Rita estava ouvindo chamava-se “Sempre Viver”.

Alfredo adorou a música e chegou a cantarolar um pedacinho, mas, como ele não era espírita, ficou sem entender direito a letra.

- Puxa, Rita, que música legal! A gente aprende num instante! Só que eu não entendi muito bem esse negócio de viver de lá pra cá, de cá pra lá...

A professora, que era espírita, viu que aquele momento poderia ser muito importante para Alfredo, se ela lhe desse algumas informações que o Espiritismo nos fornece a respeito da vida, da eternidade, do Espírito, do nosso objetivo na Terra... E falou a ele, com muito carinho:

- Alfredo, esta música fala sobre reencarnação, que é um ensinamento de Jesus e também da Doutrina Espírita. Nós fomos criados por Deus para sermos perfeitos, e como em uma só vida não dá pra aprender tudo, a gente nasce várias vezes!

A cabeça de Alfredo fervilhou de curiosidade! Ele já ouvira falar em Espiritismo, tinha até um tio que freqüentava um Centro Espírita. Interessado que ficou, fez uma porção de perguntas para a professora...

- O Espírito é criado por Deus na hora do nascimento da criança? Que acontece com o Espírito quando o corpo morre? Por que, quando a gente reencarna, fica um corpo diferente do que a gente tinha? Um defeito que a gente tem, como a minha cegueira, quando desencarnamos, ele continuará a existir? Por que umas pessoas nascem de um jeito e outras de outro jeito? Eu posso encontrar as pessoas de quem eu gosto, e as de quem eu não gosto, na minha próxima reencarnação? Como vou saber isso? Quando a gente encontra dificuldades numa reencarnação é porque não fomos bons na outra passada? O defeito que a gente tem, como a minha cegueira, eu vou ter na próxima reencarnação?

Uuffaaa... Quantas perguntas que o Alfredo fez num fôlego só, né mesmo?

Que tal vocês mesmos responderem ao Alfredo?

Passado tempo, depois que o Alfredo recebeu todas as respostas é que a Rita foi explicando mais miuçadinho. Fred estava muito feliz com as respostas, porque assim ele percebeu que Deus não o “castigava” com a deficiência visual; aquela era uma oportunidade para aprender outras coisas, outras habilidades, e ele, como Espírito, não era cego, existindo aquela limitação apenas no corpo físico.

Uma grande esperança começou a nascer naquele coraçãozinho, fazendo Rita também muito feliz.

- Sabe, Rita, gostei desses ensinamentos do Espiritismo! Quando o Tio Jorge for lá em casa poderei conversar com ele um pouco mais.

- Isso mesmo, Alfredo. Tenho certeza que você aproveitará bastante! E também, quando quiser, poderemos continuar nosso papo, pois há muita coisa na Doutrina Espírita que você gostará de aprender!

Como estivesse acabado o intervalo da aula, os dois, abraçados, seguiram cantarolando para a sala de aula:

- Eu sei que vou viver de lá pra cá, de cá pra lá... Eu sei que vou viver, aprendendo sem parar!


Fonte: AME/JF- Evangelização Espírita

domingo, 11 de julho de 2010

Bongo Balls – Zuma




Clique aqui para jogar


Mais uma versão do conhecido game Zuma, dessa vez, com um macaquinho como o lançador das bolinhas coloridas. Para quem ainda não conhece, o objetivo desse jogo de raciocínio e habilidade é eliminar todas as bolas que estão rolando pela trilha, sendo que para isso, você tem que acertá-las nas seqüências de cores iguais. Quanto mais rápido você for, mais irá acumular pontos para a próxima fase.

Atenção :

Usa-se apenas o mouse para acertar a direção das bolas e lançá-las com o seu clique.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Faroleiro


















Enquanto o leque da noite
Agrava a sombra e o perigo,
A distância, eis que se acende
O farol bondoso e amigo.
A luz define os caminhos,
Mostra o vulto dos rochedos,
Pode o barco prosseguir,
A treva não tem segredos.
Tudo é noite sobre o abismo,
Mas na torre existe alguém,
Atento em manter a luz,
Disposto a fazer o bem.
É o faroleiro. Em silêncio
Clareia a amplidão do mar,
Determina o rumo certo
E atende sem perguntar.
Navios maravilhosos,
Em prodígios de conforto,
Recebem-lhe o benefício
E seguem, de porto a porto.
Passam barcos de descanso,
Jangadas laboriosas. . .
O farol ajuda sempre
Sem perguntas ociosas.
Todos devem ao farol,
Do comando ao marinheiro,
Mas quase ninguém conhece
As dores do faroleiro.
Por servir e auxiliar,
Aceita uma condição:
A vida de insulamento
Muita vez em privação.
Se ouvirmos as grandes vozes
Da verdade soberana,
Na terra acontece o mesmo
Nos mares da luta humana.
Quem possa trazer mais luz
Vive em campo solitário,
Tal qual o Mestre Amoroso
Da torre em cruz do Calvário.


Ditado pelo Espírito Casimiro Cunha

Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Príncipe Sidarta, o iluminado.

















Há muito tempo atrás, por volta do século V ou VI a.C, no Nepal, reino de Sakya, nasceu um príncipe chamado Sidarta. No dia do seu nascimento, seu pai, o rei Sudohanna, ficou muito feliz, pois sabia que ele seria o herdeiro do seu trono e logo que a notícia se espalhou pela cidade, o povo comemorou com entusiasmo a chegada do pequeno príncipe. Poucos dias após o seu nascimento, uma notícia deixou muito triste a todos daquele reinado: a rainha, mãe de Sidarta, adoeceu e desencarnou deixando-o aos cuidados de sua tia, Mahaprajapati.

Perto dali, numa montanha, vivia um velho ermitão chamado Asita. Quando Asita soube do nascimento do príncipe Sidarta, resolveu ir até o palácio conhecer de perto a criança. Asita era um médium vidente e quando visitou Sidarta percebeu que a sua aura era iluminada e teve uma maravilhosa visão. Chamou então o rei Sudohanna e muito emocionado lhe fez uma revelação :

“- O pequeno príncipe, se permanecer no palácio, após a juventude, tornar-se-á um grande rei e governará o mundo. Por outro lado, se abandonar os prazeres do mundo e ingressar na senda mística, tornar-se-á um Buda.”

Buda era o mesmo que “iluminado” ou “homem sábio” e isso não agradou ao seu pai. Sudohanna queria que o príncipe Sidarta se tornasse um grande rei, o seu sucessor no trono.

Com o tempo, Sidarta foi crescendo e se tornando uma criança muito inteligente. Ele refletia sobre todas as coisas que via. Queria saber o significado da vida e do mundo e o porquê das coisas. Ele observava muito a natureza.

Um dia, quando contava sete anos, ele estava num campo com o seu pai e curioso contemplava uma minhoca que perfurava a terra. Foi então que veio um pequeno pássaro e a devorou, voando rapidamente em seguida. Sidarta acompanhou o seu vôo até quando uma enorme ave de rapina carregou-o velozmente em suas garras, mas, logo depois para sua surpresa, uma flecha disparada por algum caçador a atingiu no peito e ela caiu imóvel ao solo.

O príncipe, bastante chocado com o que acabara de assistir, passou a refletir sobre o que levava os seres vivos a se destruírem entre si.

Nesse momento lembrou-se que sua mãe adoecera e morrera sem nem mesmo a tê-la conhecido, e pensou : - Porque essas coisas acontecem na vida de todos os seres ? , será que ninguém está livre do sofrimento ?

O rei Sudohanna cuidou para que Sidarta tivesse os melhores mestres, mas o príncipe estudava muito e por conta de sua inteligência acabava se tornando, ele próprio, o professor de seus mestres. Sidarta viveu também rodeado de riqueza e muito conforto. Seu pai era um rei muito poderoso, tinha três palácios para morar : um de inverno, outro de verão e outro para a primavera.

Em sua juventude, Sidarta teve a companhia de belas garotas e foi com Yasodara, a sua prima, que aos 16 anos ele se casou e juntos tiveram um filho. Mas, vez por outra o príncipe Sidarta ficava triste, sentia que algo lhe faltava e voltava a pensar nas coisas da vida. Quando ele ficava muito pensativo, costumava sentar-se sobre a copa de uma frondosa árvore do jardim do palácio e lá ficava por horas e horas a meditar.












Aquele comportamento do príncipe causava comentários por parte de todos os empregados do palácio e Sudohanna, temendo que Sidarta se tornasse um Buda e a profecia do velho ermitão Asita se concretizasse, ordenou que fechassem todos os portões e proibiu que ele jamais deixasse as dependências do palácio.

A partir daí, o príncipe Sidarta, viveu isolado do resto do mundo. Agora ele tinha a companhia de Yasadora, sua esposa e de Channa, o seu fiel escudeiro. Um dia, tomado pelo tédio da sua rotina no palácio, resolveu sair sem avisar ao seu pai. Esperou a primeira distração do rei, selou o seu cavalo e fugiu junto com Channa para conhecer de perto como era a cidade.

Deparou-se com pessoas doentes, velhos famintos pelas ruas e crianças sujas e mal vestidas. Sidarta conheceu de perto o que era o sofrimento, a dor e a morte. Quando já retornava ao palácio, algo lhe chamou a atenção: um velho mendigo, sujo e maltrapilho veio lhe pedir esmola e ele percebeu nos olhos daquele pobre homem, que apesar dele estar vivendo naquelas condições, ele demonstrava-se muito sereno. A sua paz era tamanha que podia ser sentida pelo príncipe.

Quando o pobre homem se retirou, Sidarta pediu uma explicação ao seu servo Channa:

- Channa, como pode um homem nessa situação, mostrar-se tão tranqüilo?

- Aquele é um homem santo. – respondeu o seu servo - não se deixa mais arrastar pelas coisas do mundo. Ele parece já ter entendido o significado da vida.


















Daquele dia em diante, Sidarta resolveu descobrir o segredo da verdadeira felicidade. Despediu-se do rei e de sua família, deixou o palácio e toda a sua riqueza e partiu para viver sozinho numa floresta. Ele aprendeu que a verdadeira felicidade está na Paz e a Paz está dentro de cada um de nós. Assim o príncipe Sidarta se tornou Buda, o iluminado e ensinou para o mundo lições inesquecíveis e importantes como:

O respeito pela vida de todos os seres e a compaixão.

Que todos somos iguais.

Devemos nos afastar de todo o mal, praticarmos o bem e termos sempre bons pensamentos.


Carlos Pereira


Referências:
Biografia de Jaaziel Correia Santos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Importância do Centro Espírita nos exemplos de Jesus



















Todo o amor que Jesus tem por Deus, Ele demonstra pelo amor que devota a tudo e todos que existem. A missão de Jesus foi também a de nos ensinar a amar o templo, a Casa Espírita.

Um dia, quando Jesus tinha 12 anos, Ele foi com a mamãe e o papai dele a uma festa que existia numa cidade chamada Jerusalém. Após a festa Jesus ficou durante três dias no templo com os doutores da lei. O templo era o lugar onde os homens se reuniam para estudar as escrituras ou mensagens que falavam de Deus. Esses homens eram chamados “doutores da lei” porque estudavam muito essas escrituras e as coisas de Deus. Jesus, que nesta época se apresentava a todos como um menino, falou coisas tão bonitas sobre Deus, que os Doutores ficaram maravilhados com Ele. Fez muitas perguntas difíceis a estes homens e eles pensavam como podia uma criança saber tanto sobre Deus? Jesus demonstrou a todos que era especial.

Leia atentamente a história de Jesus no templo ensinando e afirmando que Ele era o enviado de Deus:


















“Corria já em meio a festa, e Jesus subiu ao templo e ensinava. Então, os judeus se maravilhavam e diziam: Como sabe este letras, sem ter estudado? Respondeu-lhes Jesus:

O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.”














Você também querida criança, deve fazer como Jesus: ir ao Centro para conversar sobre Deus, a lei de amor, aprender sobre a vida dele. Quando você vai ao Centro acontecem muitas coisas boas: os evangelizadores ficam muito alegres em lhe ver, os seus coleguinhas ficam felizes com a sua presença, você aprende tantas coisas bonitas, toma uma sopa gostosa!

Além de todas estas coisas acontecerem, existem também, no Centro, os bons espíritos. Eles colocam fluídos bons (que são como a luz do sol), na água que você bebe, na sopinha que você toma, no ar que você respira! Por isto você sai tão feliz de lá. É muito importante ir ao Centro.


Fonte: SOCIEDADE DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA AUTA DE SOUZA - Apostila

sábado, 3 de julho de 2010

Sara e sua Família


















Numa cidade próxima daqui, existe uma casa grande, com jardins na frente, onde se vê uma tabuleta com as inscrições: “LAR DAS CRIANÇAS - INSTITUIÇÃO PARA MENORES”.

Ali, sob a supervisão de senhoras, moças e rapazes que também moram no local, vivem várias crianças, de idades diversas, que são órfãs. Entre elas encontramos Sara, uma garotinha de oito anos.

Desde os dois aninhos Sara mora no Lar, pois foi nessa época que seus pais desencarnaram e a menina não possuía outros membros da família que pudessem abrigá-la.

Todos no Lar gostam muito de Sara, pois além de ser uma menina alegre, é prestativa, sempre ajudando a olhar seus “irmãozinhos” menores.

Sara, à tarde, estuda em uma escola pública, que fica bem perto do Lar, logo na rua de cima. Certo dia, a professora, como tarefa de casa, pediu aos alunos que fizessem uma redação com o tema “Minha Família”. Sara ficou preocupada, imaginando o que iria escrever, já que seus pais haviam desencarnado quando ela era pequenininha... Mas, como era sexta-feira, pensou:

- Ah, tenho todo o final de semana para resolver este problema.

À noitinha, no Lar, Sara foi procurar Carmen, que os pequeninos carinhosamente chamavam de tia Carmen, expondo sua dificuldade.

- Não estou vendo nenhum problema para você fazer essa composição Sara... - falou tia Carmen.

- Como não, tia? Se eu não tenho família...

- Não tem família? E quem somos nós, os que moramos aqui no Lar, para você?

- Bem... é que... acho que são minha família.

- Então, minha querida!... Família não é apenas aquela formada dos pais, filhos e parentes próximos.

Quantas crianças são adotadas, quantas perderam os pais ou não podem morar com eles e residem em locais coletivos, criando laços do coração?!... O importante Sara, num grupo familiar, é que todos se esforcem por gostarem uns dos outros, por se ajudarem... Nossa reunião, em famílias, seja consangüínea ou não, se faz com este objetivo: nos amarmos, nos ajudarmos a progredir.

Depois desta conversa, Sara sentiu sua cabecinha fervilhando de idéias para fazer sua redação.

Quanta coisa ela poderia escrever sobre família! ...


Fonte: AME/JF – Evangelização Espírita

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O retorno da vida corporal à vida espiritual
















A alma após a morte

Quando o corpo morre, a alma sai dele e retorna ao mundo dos Espíritos. Por meio de seu Perispírito ela mantém a mesma aparência que tinha quando encarnada. E a alma não leva nada deste mundo a não ser as lembranças, as conquistas morais e o desejo de ir para um mundo melhor.
A vida do corpo dura muito pouco comparada à vida do Espírito, uma vez que o Espírito é imortal.


O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. ( por Marisa Alem)