quarta-feira, 31 de março de 2010

Estória de Páscoa


















Carlinhos chegou à escola todo feliz:

-Oba! Na próxima semana é o Domingo de Páscoa: que bom, vou ganhar muitos ovos de chocolate !

- Você sabe o que é Páscoa, Carlinhos? - perguntou-lhe a professora.

- Bem - disse ele - acho que é o dia em que nós ganhamos ovos de chocolate do coelhinho da Páscoa, não é?

- Não, Carlinhos, não é isso não. Vamos ver se nós aprendemos hoje o que é a Páscoa.

"Há muito tempo, quando só se conheciam as civilizações antigas, os judeus comemoravam a entrada da primavera, pois era uma época em que os campos se enchiam de flores, o pasto ficava verdinho, anunciando que em breve se poderia fazer a colheita dos frutos, cereais, que iriam garantir o alimento para toda população. Nessa época também os rebanhos aumentavam. Nasciam muitos carneiros, ovelhas e outros animais; por isso os pastores comemoravam com muito amor a chegada da primavera e eles davam a esta festa o nome de Páscoa.

Muito mais tarde, na época de Jesus, ela teve outro significado para o mundo cristão.


















Nós sabemos que Cristo, que veio pregar o amor entre as pessoas, não foi compreendido pela maior parte da população e pelos reis da época, motivo pelo qual foi crucificado. Ora, essa crucificação aconteceu na época da Páscoa. Depois de ficar crucificado por três dias, quando foi retirado da cruz, Jesus foi enterrado em um local bem seguro, com uma pedra fechando a entrada deste local, para que o corpo não fosse retirado de lá, durante a noite, por seus amigos. Guardas tomavam conta do lugar, viram à noite que a terra estremeceu e de dentro do lugar onde estava a pedra, Jesus apareceu, conforme havia prometido, que ressurgiria dos mortos, ao 3º dia, provando assim que a vida que Deus nos dá é eterna.

Quando souberam, todos os seus amigos ficaram muito felizes, e como era época das festas de Páscoa (ou festa da primavera) deram a esse fato o nome de Páscoa da Ressurreição, que é comemorada todos os anos pelos cristãos.

- Tudo bem professora. Mas o que o coelho e os ovos têm a ver com tudo isso?

- Vou tentar explicar, Carlinhos. Como você sabe, o ovo é o símbolo da vida. É através dele que todos os animais nascem e se reproduzem. Você já viu quando a galinha choca como nascem os pintinhos que mais tarde serão galos e galinhas também. Com este símbolo temos a representação da Vida Eterna, que foi como Jesus sempre pregou.

- Mas estes ovos que a senhora falou não são de chocolate.

- Certo! Você tem toda razão. Acontece que antigamente para comemorar a Páscoa, as pessoas presenteavam ovos verdadeiros de aves cuja casca era pintada com muito carinho para servir de enfeite e lembrança para a pessoa a quem eram ofertados; porém, esses ovos tinham a desvantagem de se quebrarem e se estragarem com facilidade.

Com a vinda da era moderna, os homens resolveram comercializar a idéia e assim produziram ovos de Páscoa de chocolate, de açúcar, porcelana, alumínio e outros materiais que serviram para conservar a idéia do ovo, com facilidade e vantagem para comemorar a Páscoa da Ressurreição.













- E o coelho?

- Bem, o coelho é o animal que representa o divulgador da notícia da ressurreição do Cristo por ser um animal esperto, rápido e que nos traz sempre a idéia de alegria e felicidade. Assim sendo, juntaram-se as duas figuras Coelho + Ovo de chocolate e as crianças ficaram felizes no dia da Páscoa, muitas vezes sem saber o significado desse dia.

- Tem razão professora - disse Carlinhos - eu mesmo não sabia nada disso e achava que o Domingo de Páscoa era o dia em que o coelhinho vinha trazer ovos para a gente. Agora sei da história, já não vou me importar, se não receber nenhum ovo. Chocolate posso comer qualquer dia, mas a lição da Ressurreição de Jesus é um motivo que devo guardar em meu coração e ficar muito feliz por ter acontecido. Espero que no próximo Domingo de Páscoa eu possa comemorar o amor que Jesus nos ensinou com todas as pessoas que conheço.

- Muito bem Carlinhos, porém lembre-se que essa lição é para todos os dias de nossas vidas. Nós devemos amar sempre aos nossos semelhantes. Nos dias de festa, nos dias comuns, nos dias alegres e até nos dias tristes, porque quando respeitamos e amamos as pessoas, nós somos felizes e isso é o que Jesus deseja para todos: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo".


Autor desconhecido


Fonte: CVDEE

segunda-feira, 29 de março de 2010

De onde vem o dia e a noite ?

Olá galerinha !

Vocês sabem de onde vem o dia e a noite ?

Vamos conhecer nesse vídeo da série “De onde Vem ?”, com a personagem Kika, sobre como acontecem esses dois fenômenos essências para o equilíbrio natural e a preservação da vida em nosso planeta.


sábado, 27 de março de 2010

Jogos Educativos : Seqüência Numérica

Mais uma dica de game do Manancialzinho para o fim de semana:





Clique aqui para jogar


Clicando com o mouse, elimine em ordem crescente os números antes que a contagem do tempo acabe. Quanto mais rápido você acertar, mais pontos irá fazer em seu escore final. Obs.: Game em Japonês , para iniciar o jogo clique no primeiro botão da lista.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Onde eu morava antes de nascer?



















Onde eu morava antes de nascer? Com esta pergunta Mariana entrou correndo no quarto dos seus pais, atirando-se nos braços da mamãe que acabara de acordar.

Bom dia, filhinha! E o meu beijo?

Você estava na barriga da mamãe, respondeu o papai.

Ah, papai, isso eu já sabia, mas, antes de eu morar na barriga da mamãe onde é que eu morava?

Você morava em um lugar parecido com o mundo em que moramos. Um lugar mais belo e harmônico.

É mesmo?

Sim, Mariana, disse-lhe o papai. Agora me dá um beijo e vamos levantar.

Mariana estava curiosa aquela manhã e deseja saber mais.

Mamãe, o que eu fazia nesse lugar?

Você estudava, aprendia, trabalhava. Todos que moram nesse belo lugar fazem muitas coisas boas e úteis.

Por que, mamãe?

Porque se preparam para renascer, para voltar a morar no planeta Terra.

E como é o nome desse lugar?


















Nós o chamamos de Mundo espiritual. O mundo dos espíritos desencarnados. Aqui é o mundo dos espíritos encarnados, que somos todos nós: você, eu, o papai, a vovó, os seus amiguinhos...

Desencarnados? O que é isso?

Desencarnados são os espíritos das pessoas que morreram aqui na Terra e agora moram no Mundo espiritual. Estão vivos!

O vovô Germano está morando no Mundo Espiritual?

Sim, está, minha filha.

Mamãe, vou fazer um desenho caprichado sobre a fazenda onde nós passamos as férias e enviar para ele no Mundo Espiritual.

Faça o desenho, minha filha. Quando terminar coloque-o no mural do seu quarto e pense no vovô, nas suas brincadeiras e no seu sorriso bondoso. O vovô irá receber o seu desenho através do pensamento.

Está bem, mamãe. O vovô ficará feliz com o meu desenho e os meus pensamentos?

Sim, Mariana, o vovô Germano ama você e ficará muito feliz.

Mas, antes, me dá um abraço e depois vamos tomar o café da manhã.


Isabel C. Ditzel

terça-feira, 23 de março de 2010

Gandhi, o Herói da Paz














Olá criançada !

Hoje nós vamos contar para vocês a história de um grande herói da Humanidade, o Gandhi.

Sabemos que todo herói é famoso pela suas conquistas, não é mesmo ?

Mas, o que será que o Gandhi conquistou ?


Vamos aprender juntos ?


Gandhi nasceu na Índia, um país que fica na Ásia e que possui uma profunda riqueza: sua fé e devoção. Na Índia, até os dias de hoje, é muito comum existirem sábios caminhando pelas ruas, falando sobre Deus e sobre os diferentes caminhos para conhecê-Lo.

Gandhi nasceu em uma família de comerciantes, que também valorizava muito a vida espiritual. Cresceu em um ambiente em que, enquanto as pessoas realizavam suas tarefas, procuravam sentir, no cotidiano, a presença divina.

Sua mãe era muito religiosa, estava sempre orando e ajudando as pessoas necessitadas. Gandhi aprendeu muito com ela, dando seus primeiros passos nesse caminho, onde percebeu a força única que tudo move: o amor.















A luta pela igualdade entre todos os homens foi um dos pontos principais da vida de Gandhi. Anos mais tarde, ele travou uma grande batalha espiritual na Índia em favor dos chamados “Intocáveis”. Os indianos das castas superiores praticamente não falavam com eles, por que sentiam uma espécie de aversão. Assim, durante muito tempo, a sociedade indiana renegou essas pessoas, isolando-as em bairros separados, não permitindo que elas tivessem acesso a escolas ou o direito de escolher qualquer profissão. Elas podiam apenas realizar trabalhos considerados, pelos hindus, como inferiores.













As grandes almas como Gandhi trazem a sabedoria da Verdade para o nosso dia-a-dia, nas pequenas coisas, ensinando que somos todos irmãos, independentemente da situação financeira, da cor da pele ou da quantidade de objetos que temos. Não é um alívio quando percebemos que tudo isso não importa para nos classificar ?

Quando Gandhi estava com 18 anos, ele foi estudar na Inglaterra. Tornou-se advogado e conseguiu emprego na África do Sul. Esse país, na época em que Gandhi lá viveu, estava dividido entre diferentes tipos de raça e origens de cada pessoa. Havia negros, indianos, muçulmanos, e também os brancos, que, apesar de não serem muitos, utilizavam-se da força para comandar todo o país.

É claro que Gandhi logo percebeu que alguma coisa estava em desarmonia. Os negros, indianos e muçulmanos não podiam compartilhar os mesmos lugares, os mesmos vagões de trem, as mesmas salas ou a mesma calçada que uma pessoa branca. Imagine como Gandhi, que sentia a presença divina em todas as pessoas, independentemente de sua cor de pele, cabelo ou olhos, estava insatisfeito com essa situação.
















Um dia, quando precisava fazer uma viagem, Gandhi recebeu de seu chefe uma passagem de trem de primeira classe. O que ele não sabia era que indianos e outros estrangeiros não podiam viajar de primeira classe naquele país. Assim que um homem branco o viu, mandou-o sair desse vagão. Como ele não obedeceu, pois tinha o bilhete correto, esse homem chamou um guarda, e ele foi atirado, com suas malas, para fora do trem.

Gandhi passou a noite sentado na estação ferroviária, fazendo a si mesmo muitas perguntas sobre sua vida, sobre as condições em que os indianos viviam na África do Sul e de qual seria o seu papel. Deveria seguir viagem e encontrar soluções para esses problemas, ou retornar a Índia ?

Ao amanhecer, Gandhi tinha decidido prosseguir viagem e enfrentar as dificuldades e preconceitos para ajudar a realizar as mudanças necessárias para que os indianos ganhassem mais respeito na África do Sul. Muitos fatos se passaram em sua cabeça, sentiu que estava sendo levado a fazer aquilo por uma força superior que o impulsionava. Uma missão muito especial.

Ele sabia que estava no início de uma longa jornada. E pressentiu que o grande ensinamento de sua vida seria a paz.

Gandhi foi jogado para o chão da estação, mas você acha que ele revidou ? Gandhi não reagiu. Seguindo viagem, ele ainda recebeu a agressão de um cocheiro. Mas, novamente, Gandhi se manteve imóvel.

Estava nascendo a base para o resgate do antigo recurso espiritual oriental: o da não-violência, método que, para acabar com a injustiça ou a violência, busca utilizar a inteligência divina em vez de usar a força física.

E Gandhi veio comprovar como a força do amor e da verdade pode transformar profundamente qualquer tipo de situação. Gandhi passou a ensinar esse método a todos os indianos que moravam na África do Sul. E quando retornou à Índia, 20 anos depois, esse modo de vida já tinha um nome: Satyagraha, que significa Força da Verdade.

Por meio dela, sendo ele próprio o maior exemplo, Gandhi demonstrava o poder dessa força que supera balas e canhões e que foi responsável pela Independência da Índia, na época, dominada pelos ingleses.

A partir de 2007, a data do seu nascimento, 2 de outubro, passou a ser comemorada com o Dia Mundial da Paz.


Fonte: Gandhi, o Herói da Paz, de Ligia Miragaia e Maeve Vida.
Adaptação: Carlos Pereira


Gandhi foi um grande herói da verdade, porque ele, com o seu exemplo, nos ensinou que somente a força do amor é capaz de vencer a violência e as injustiças.



















Agora que você já conheceu a história desse grande Herói da Paz, que tal imprimir e colorir a sua imagem ?


domingo, 21 de março de 2010

Jogo das Relíquias

Jewel Quest





Clique aqui para jogar

Se você está em casa, aqui está uma excelente diversão para o domingo:

Um joguinho de raciocínio bem divertido, em que você usando o mouse para trocar as posições das peças, terá que alinhar três ou mais relíquias antigas iguais para eliminá-las e transformar todos os quadrados em ouro.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O Menino e o Espelho
















Um dia, o pai de Woo Sing chegou em casa com um espelho trazido da cidade grande.

Woo Sing nunca vira um espelho na vida. Dependuraram-no na sala enquanto ele estava brincando lá fora; quando voltou, não compreendeu o que era aquilo, pensando estar na presença de outro menino.

Ficou muito alegre, achando que o menino viera brincar com ele.

Ele falou muito amigavelmente com o desconhecido, mas não teve resposta.

Riu e acenou para o menino no vidro, que fazia a mesma coisa, exatamente da mesma maneira.

Então, Woo Sing pensou: "Vou chegar mais perto. Pode ser que ele não esteja me escutando." Mas quando começou a andar, o outro menino logo o imitou.

Woo Sing estacou e ficou pensando nesse estranho comportamento. E disse para si mesmo:

"Esse menino está zombando de mim; faz tudo o que eu faço!"

E quanto mais pensava, mais zangado ficava. E logo reparou que o menino estava zangado também.

Isso acabou de exasperar Woo Sing! Deu um tapa no menino, mas só conseguiu machucar a mão, e foi chorando até seu pai. Este lhe disse:

- O menino que você viu era a sua própria imagem. Isso deve ensinar você uma importante lição, meu filho. Tente não perder a cabeça com as outras pessoas.

Você bateu no menino no vidro e só conseguiu machucar a si mesmo.

"E lembre-se: na vida real, quando você agride sem motivo, o mais magoado é você mesmo."


(William J. Bennet, de O Livro das Virtudes II - O Compasso Moral , Editora Nova Fronteira)

quarta-feira, 17 de março de 2010

O Corpo do Espírito

Os Espíritos tem um corpo semi-material que se chama Perispírito.

O Perispírito é como se fosse uma roupa de vapor que cobre o Espírito. Ela é tão leve que não impede de se transportar para onde desejar. E para cada mundo que vai, o Espírito pode mudar de roupa. Pode vestir-se da forma que quiser. Tudo lhe é possível, conforme sua vontade e evolução. Pode até ser visto, como também tocado.


O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. ( por Marisa Alem )


Divirta-se agora com a Turma do Dequinho:


segunda-feira, 15 de março de 2010

Os Cartões de Chad





















Nos Estados Unidos da América, país onde Chad nasceu, a comemoração do Dia dos Namorados é no dia 14 de fevereiro. Diferente do Brasil, os namorados, e também os amigos, enviam cartões uns para os outros.

Naquele dia dos namorados Chad, um menino tímido e calado, planejou enviar um cartão para cada colega da escola.

Chad comprou papel, cola e lápis de cor e trabalhou com afinco, produzindo 35 cartões.

Helen, mãe de Chad, ajudou o filho a confeccionar os cartões.

“Mamãe, será que os meus amigos irão gostar de receber os cartões?”

“Sim, Chad, você fez um bom trabalho. As pessoas ficam felizes quando os amigos se lembram delas”.

Helen sabia que Chad não tinha muitos amigos. Com tristeza, via o filho, todos os dias, retornando da escola.

A turma vinha na frente, brincando, conversando. Chad, sempre atrás, sozinho.

O dia 14 de fevereiro chegou e Chad estava feliz porque iria presentear os colegas.

Helen passou o dia preocupada. Tinha certeza de que o filho não receberia nenhum cartão.

Por isso, resolveu fazer alguma coisa para alegrar o coração de Chad. Assou biscoitos especiais que ele gostava. Depois, ficou esperando.

Olhou pela janela e viu os garotos voltando da escola. Como sempre, eles vinham rindo e se divertindo. Chad vinha atrás do grupo.

Quando entrou em casa, de mãos vazias, ela esperou que ele fosse chorar desapontado com os colegas. Abraçando o filho, disse:

“Filho, preparei um lanche para você.”

Mas Chad não prestou atenção ao que a mãe disse e caminhou até a cozinha, repetindo: “Nenhum... Nenhum...”

Helen observou que o rosto do filho brilhava de alegria. E ouviu Chad completar a frase: “Não esqueci nenhum, nenhum deles!”

Chad e Helen fizeram o lanche juntos.

“Mamãe, obrigado pelos biscoitos deliciosos! Eu tenho um cartão para a minha melhor amiga. Você!”

Feliz, Helen abriu o belo cartão de Chad. Tinha desenhos coloridos em torno de uma fotografia, dos dois juntos, tirada no último verão. Dentro do cartão estava escrito:

“Querida mamãe, obrigado por tudo o que você faz por mim e, também, por todas as coisas que me ensinou. Com você aprendi a respeitar e amar os amigos e as pessoas. Amo você. Seu filho”.

Chad


Adaptação de texto Na construção do amanhã, Redação do Momento Espírita, com base no cap. Dia dos namorados, de Dale Galloway, vol. 1, da obra Histórias para o coração, de Alice Gray, ed. United Press.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Jogos Educativos

Olá Turminha !

Aqui estão as nossas dicas de joguinhos on-line para o fim-de semana :


Jogo Comodin






Um clássico joguinho de damas, divertido e estilizado, com três níveis de dificuldades (normal, difícil e Comodin), em que você pode escolher entre dois personagens para jogar.

Usa-se apenas o mouse para movimentar as peças no tabuleiro.
Excelente jogo de raciocínio.



Way of Egg



Movimente um ovo no tabuleiro para passar pelo caminho sem cair em nenhum dos buracos e acumule pontos para o escore final. Cada letra marcada no tabuleiro representa uma pontuação.

Botão esquerdo do mouse – clique nas setinhas vermelhas de direção para movimentar o ovo.

Excelente jogo de habilidade e raciocínio.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Nosso Amigo Invisível, o Anjo Protetor

Olá amiguinhos !

Hoje nós vamos conhecer quem são e o que fazem os nossos anjos protetores.

Para isso, acompanhem a estorinha de Pedrinho e o Papagaio Janjão.














Pedrinho e o Papagaio Janjão


Pedrinho estava muito feliz, pois naquele dia era o seu aniversário e ele havia ganhado de seu tio Maurício, um bichinho de estimação.

Era um filhote de papagaio, que o seu tio Maurício estava cuidando, pois havia caído de um ninho, há poucos dias, no quintal da sua casa.

Logo, logo Pedrinho deu-lhe o nome de Janjão.

Janjão era muito bonito, engraçado, tinha as penas bem verdinhas e suas asas tinham uma tonalidade meio azulada, mas ele ainda não voava com firmeza. Em pouco tempo Pedrinho se afeiçoou demais ao pequeno Janjão e ele já brincava solto pelo chão de sua casa.

D. Suely, a mãe de Pedrinho, passava horas distraída vendo as estripulias de Janjão.

De vez em quando, Janjão ensaiava voar e meio cambaleante, chegava a pousar nas cadeiras e no sofá da sala.














Um certo dia, Pedrinho levou Janjão para o jardim e lá começou a brincar em meio às plantas e flores. Janjão demonstrava estar muito feliz, pois ali, naquele lugar, ele se sentia verdadeiramente em casa. De vez em quando Janjão soltava alguns estridentes trinados de alegria.

-Janjão, nós já brincamos muito, você deve estar com sede. – disse Pedrinho – Fique aí nesse cantinho que eu vou buscar um pouco d’agua para você.

Pedrinho pegou uma pequena vasilha e foi até a torneira do jardim a fim de colocar água para Janjão e quando voltou levou um enorme susto:

- Meus Deus ! Cadê o Janjão ?!

Procurou de um lado a outro do jardim e não conseguiu encontrá-lo.

- Mamãe ! Mamãe !, O Janjão sumiu ! – gritou ele já quase chorando.

- Calma filhinho ! Vamos procurá-lo !

Foi um tal de assobiar e de gritar e nada de resposta.

- Janjão ! Janjão ! – gritava Pedrinho.

- Fiu ! Fiu ! – assobiava D. Suely e nada.

Quando já estavam cansados de procurar em todo jardim, D. Suely chamou Pedrinho que já estava triste e chorando, levou-o para dentro de casa e lhe disse:

- Pedrinho, não fique triste, lembra do que você aprendeu na Evangelização da casa espírita ?

- Ah ! sim mamãe !, Que todos nós temos um anjo protetor que é um espírito que cuida da gente, não é ?

- Sim, e que se formos sempre bons e fazermos sempre o bem ele fica muito mais próximo da gente. – disse ela.

- Isso mesmo mamãe !. Aprendi também que se precisarmos de uma ajuda num momento difícil, podemos fazer uma oração para o nosso anjo protetor para que ele nos dê uma luz para a solução do problema.

- Então vamos fazer juntos uma oração. Se for possível, os nossos anjos protetores nos indicarão um caminho para encontrarmos o Janjão.

D. Suely e Pedrinho deram-se as mãos, fecharam os olhos e juntos começaram a orar.

Bem não haviam terminado a oração e o telefone tocou por várias vezes.
D. Suely rapidamente foi atender.


- D. Suely !, Bom dia, é o Marcos, seu vizinho. – disse a voz no telefone.

- Bom dia Marcos. – respondeu ela.

- É que eu estava aqui em casa agora e de uma hora para outra, não sei bem porque, me deu uma vontade de ir até ao meu jardim. – continuou a voz- Quando lá cheguei, encontrei um bonito papagaio, sozinho na grama. Aqui em casa não tem crianças, lembrei do seu filhinho, o Pedrinho. Quem sabe ele não gostaria de cuidar do bichinho aí em sua casa...

D. Suely de tão contente, quase que não conseguiu falar.

- Marcos, é o Janjão !, o papagaio do Pedrinho que acabou de sumir daqui de casa. Nem sei como lhe agradecer.- disse ela muito emocionada.

Pedrinho e D. Suely foram até a casa de Sr. Marcos, agradeceram e trouxeram o Janjão de volta ao lar.

- Agora é hora de agradecer aos nossos anjos protetores, que ouviram as nossas preces e trouxeram de volta o Janjão.

Juntos eles oraram agradecendo aos anjos protetores pelo auxílio e nunca mais se esqueceram desses amigos invisíveis que só querem o nosso bem.


Carlos Pereira


Agora pinte desenhos de anjos protetores e de papagaios:








sexta-feira, 5 de março de 2010

Os Espíritos tem forma ?














Qual é a forma do brilho do sol ? E o vento, que aparência tem?
















Os Espíritos muito puros podem não ter forma alguma. Eles apenas têm o brilho de uma estrela. E como todos os Espíritos, dependendo de sua evolução, viajam para todo o canto, rápido como o pensamento, pouco se importando se percorreram quilômetros e quilômetros. E nada lhes barra a passagem, pois eles atravessam portas, muros e paredes. Atravessam oceanos.

Os Espíritos, porém, não podem estar em mais de um lugar ao mesmo tempo, embora os iluminados possam irradiar seus pensamentos para todos os cantos do universo.



O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. ( por Marisa Alem )



Divirta-se agora com um quadrinho da Turma do Dequinho:

Clique na imagem para ampliá-la:


quarta-feira, 3 de março de 2010

Aprendendo a Canção : Dia Lindo

Olá galerinha !


Vocês já observaram como está o dia ?

Vamos aprender juntos, com essa canção, a contemplar as maravilhas que Deus nos oferece enchendo de alegria e beleza o nosso dia.


segunda-feira, 1 de março de 2010

Sentir na Pele

Amiguinhos !

Vamos aprender hoje com essas estórias, algumas lições de amor ao próximo ?


















Estava um lindo dia de sol quente e agradável.

Caminhando rumo à escola, Mariana, de sete anos, ia feliz.

Tinha na vida tudo o que desejava.

No dia anterior sua mãe lhe comprara um lindo casaco de lã, aquele mesmo que ela tinha visto e amado na vitrina da loja. O inverno se aproximava e Mariana já estava preparada, esperando até com certa ansiedade, que o frio chegasse para poder exibir seu casaco novo.

Não tinha andado muito quando viu uma menina que deveria ter a sua idade, e que já vira outras vezes, vindo em sentido contrário. Deveria morar ali perto, pois quando ela voltava da escola, a menina estava sempre no ponto de ônibus, esperando a condução.

Ela estava sempre vestida com roupas simples, mas limpas, e tinha um ar alegre no rosto. Durante o período, entretida com as aulas, Mariana não percebeu que o tempo tinha mudado.

Pesadas nuvens se acumularam no céu, escondendo o sol. Logo a chuva caiu com força, molhando a terra, depois de uma prolongada seca. Com as janelas fechadas e as luzes acesas, continuaram as atividades escolares.

Somente no final das aulas, ao sair para o pátio, os alunos se deram conta da queda da temperatura. A chuva tinha parado, mas o frio era intenso. Mariana se pôs a caminhar, apressada. Nunca tinha sentido tanto frio em toda a sua vida. Ainda bem que sua casa ficava a poucas quadras da escola.

Passando pelo ponto de ônibus, Mariana viu a menina. Nesse dia, especialmente, Mariana sentiu-se ligada àquela garota. Como sempre, ela estava trajada vestida pobremente e deveria também estar sentindo muito frio, tal como ela mesma.

Naquele momento, Mariana se lembrou de que, mesmo em dias bem frios, a menina nunca estava agasalhada!

Passou por ela, tremendo de frio e comentou, mal-humorada:

— Que frio está fazendo!

A garota olhou-a, sorriu e disse, confiante:

— Não se preocupe. Logo passa.

Naquele dia a imagem da garota não saiu da cabeça de Mariana. Enquanto ela estava mal-humorada por passar frio, a reação da garota era de aceitação, sem revolta.

Chegando em casa, após o almoço, já agasalhada e aquecida, comentou com sua mãe:

— Mamãe, vejo sempre uma menina no ponto de ônibus que não tem agasalho. Agora que ganhei um casaco novo, posso dar o velho para ela?

— Claro, minha filha. Fico feliz ao ver que você se preocupa com o próximo. Onde ela mora? Como se chama? Podemos levar hoje mesmo!

— Não sei nada sobre ela, mamãe.

— Bem, então não tem jeito. Amanhã você leva.

No dia seguinte, Mariana colocou o casaco numa sacola e saiu para a escola, esperando, na volta, encontrar a menina no ponto de ônibus. Não tinha andado muito quando viu a garota, que vinha na sua direção. Feliz, correu ao encontro dela, dizendo:

— Que bom tê-la encontrado! Trouxe um presente para você.

A menina olhou-a, surpresa. Mais surpresa ficou ao ver o que havia na sacola.

— Mas... é para mim? Tem certeza que quer se desfazer dele? É muito bonito! Obrigada! Nem sei como agradecer. Nunca tive um casaco assim. Aliás, não tenho agasalho. Foi Jesus quem a mandou!

Abraçaram-se, contentes. Trocaram informações e endereços, e tornaram-se grande amigas.

Mariana sentia-se realizada por ter conseguido ajudar alguém.


Tia Célia





No Lugar do Outro
















Olá, meu amiguinho!

Você já tentou se colocar no lugar de outra pessoa? Saber o que ela está sentindo? Ou o que ela gostaria que lhe fizessem?

No dia-a-dia, muitas vezes nos falta sensibilidade para perceber que outras pessoas podem estar precisando de ajuda. Isso pode acontecer até com alguém que viva dentro da nossa casa, que faça parte da nossa família.

É verdade! Talvez você nunca tenha pensado nisso. Mas é hora de pensar.

Preocupados com nossos pequenos problemas não vemos o sofrimento dos outros.

Eu sei que para você é importante fazer os deveres escolares, estudar para a prova de matemática, fazer o trabalho de ciências, ir ao curso de inglês, sair com os colegas e muito mais.

Todavia, existem coisas acontecendo ao nosso lado e que não nos damos conta. Temos que ter a sensibilidade necessária para perceber quando alguém está passando por dificuldades, perto de nós.

Às vezes, aquela amiga que se isola na hora do lanche, é porque não trouxe nada para comer; pode ser que aquele colega valentão que diz não sentir frio, não quer que sintam pena dele por não ter agasalho; às vezes aquela colega que você acha chata porque nunca aceita ir à lanchonete, é porque não tem dinheiro. Estes são problemas materiais.

Mas existem também os emocionais: aquele colega que não se aproxima dos demais e que você julga ser orgulhoso, pode ser apenas uma pessoa muito tímida; aquela sua amiga que fala muito e só conta vantagens, está escondendo sua insegurança.

Entendeu? Assim, não vamos julgar ninguém, mas procurar ajudar na medida do possível.

Jesus nos ensinou a nos colocarmos no lugar do outro, em caso de dúvida, e perguntarmos a nós mesmos:

O que eu sentiria se estivesse no lugar dele? Como eu gostaria que me tratassem?

Essas e outras perguntas podem nos dar a resposta que precisamos porque o Mestre nos ensinou que devemos fazer ao próximo tudo aquilo que gostaríamos que os outros nos fizessem.

Agindo assim, não tem erro.

Acertaremos sempre, pois estaremos exercitando a fraternidade e a solidariedade, aumentando o nosso grupo de amigos e nos tornando simpáticos a todos.


Fonte: Jornal O Imortal