terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O melhor Presente


















Em razão de problemas na empresa, Paulo, pai de Carolina, precisava viajar. Iria para um país distante onde permaneceria durante alguns dias.

A menina, de sete anos, reclamou inconformada:

— Você vai viajar “justamente” agora, na época do Natal, papai?!...

— Lamento, minha filha, mas não posso deixar de ir. Também estou triste, mas prometo a você voltar antes do Natal.

Acostumada a ter tudo o que desejava, a garota perguntou, interesseira:

— E o meu presente, como fica?

O pai sorriu, cheio de paciência e respondeu:

— Milha filha, já lhe expliquei que o Natal representa o nascimento de Jesus e nada tem a ver com presentes. Essa troca de objetos é apenas um costume social. Com o tempo você vai perceber que o que realmente importa não são as coisas materiais. Mesmo porque, se alguém deve ganhar presentes, com certeza é Jesus, o aniversariante!

A menina ouviu, fez que tinha entendido, mas continuou insistindo:

— Mas eu “vou” ganhar um presente, não é?

— Está bem. Quando eu voltar lhe trarei um lindo presente. Diga-me, Carolina, o que gostaria de ganhar?

A menina pensou um pouco e começou a falar:

— Quero um montão de coisas. Uma linda roupa, sapatos e brinquedos. Também quero chocolates e bombons deliciosos!

Paulo arregalou os olhos, surpreso:

— Não é muita coisa? Mas... está bem, filhinha, você merece. Trarei tudo o que deseja. Enquanto isso, seja boazinha e obedeça à mamãe.

Carolina prometeu. Pegaram as bagagens e foram para o aeroporto. Após as despedidas, voltaram para casa. A mãe, Estela, estava triste por separar-se do esposo, mas Carolina estava radiante. Só pensava nos presentes que iria ganhar quando o pai retornasse.

Entrando na residência confortável e bem decorada, a menina sentiu que a casa estava sem graça e vazia sem a presença do pai.

Algumas horas depois chegou a notícia através da televisão. A aeronave havia caído numa região montanhosa, no meio de densa floresta, sem ter chegado ao seu destino.
O local, de difícil acesso, dificultaria as buscas. O avião ainda não fora localizado, e não se sabia se existiam sobreviventes. Foram horas terríveis para as famílias dos passageiros e tripulantes, sem saber o que acontecera com seus entes queridos.

No dia seguinte, um helicóptero que sobrevoava a área encontrou o avião. O resgate dos sobreviventes foi iniciado com grandes dificuldades. As notícias que vinham através da imprensa não eram boas.

Cheia de dor e ansiedade, Estela e sua filha aguardavam informações mais precisas.
Carolina lembrava-se da última conversa que tivera com o pai, dos presentes que pedira.

Erguendo os olhos para o Alto, a menina orava, suplicando:

— Querido Jesus! Deixe que meu paizinho volte são e salvo para nossa casa. Eu pedi muitos presentes, mas agora nada mais importa. Só quero o meu papai de volta.

Três dias depois, logo cedo, batem à porta. É véspera de Natal.

Carolina vai abrir e — oh! surpresa! — vê a figura do pai à sua frente.

Joga-se nos braços dele, feliz:

— Papai! Você voltou! Mamãe e eu estávamos preocupadas com você. As notícias...

— Eu sei, filhinha. Agradeço a Deus poder voltar para casa com saúde. Passamos momentos muito difíceis em que pensei não fosse sobreviver. Felizmente, todos se salvaram. E então, aqui estou eu! Só perdi as bagagens.

Paulo estava com a cabeça enfaixada, tinha um braço engessado, mas sentia-se feliz e emocionado. Estela, que estava na cozinha, ao ouvir a voz do marido correu a abraçá-lo, chorando de alegria, sem poder acreditar em tamanha felicidade.

Depois, tranqüilos, sentaram-se para conversar. Paulo contou como tinha sido o desastre.

— Graças às árvores, que amorteceram a queda, estamos todos vivos.

E concluiu, dizendo:

— Filhinha, só não consegui trazer-lhe os presentes que prometi.

Carolina pulou nos braços do pai, com os olhos úmidos de pranto.

— Não tem importância, papai. Descobri que você é o meu melhor presente. Sem sua presença, nossa vida não teria sentido.

O pai abriu os braços e um largo sorriso brincalhão iluminou seu rosto:

— Então, seu presente chegou! Feliz Natal, Carolina!

— Feliz Natal, papai!

E naquela noite, em torno de uma mesa, quando todos comemoravam o nascimento de Jesus, a ouvir de longe os cânticos natalinos que soavam, a pequena família agradeceu ao Senhor a bênção de estarem juntos.

Carolina amadurecera, passando a valorizar e a entender melhor os laços familiares, o amor que existia entre eles e também o espírito natalino.


Célia Xavier de Camargo

domingo, 19 de dezembro de 2010

Jogo criativo de natal

Usando a sua imaginação, crie um bonito cenário de natal com neve, árvores, presentes e divirta-se a valer !

Usa-se apenas o mouse para clicar e arrastar os itens para o cenário.

Clique aqui para jogar
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Como nasceu Jesus – Coleção Disquinho













Olá amiguinhos !

Essa é uma versão da história do nascimento de Jesus, cheia de famosas canções de natal.

Para ouvir e baixar!

Ouvir a história:


Para download clique aqui.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Desenhos de Natal para Colorir

Olá turminha !

Aqui estão alguns desenhos de Natal para colorir em casa com a família e os amiguinhos:






















































































segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Natal


















Junto ao companheiro José,
Sobre o lombo de um burrinho,
Partiu doce Maria,
Levando no ventre a Esperança
De Paz, Luz e Alegria.

Em teu rastro como manto
Formaram-se flores ao além,
Enfeitando cada espaço
Do caminho de Belém.

Noite fria na cidade
Sem teto, casa, hospedaria
O menino Jesus nasceu
Em meio a uma estrebaria.

O berço: uma manjedoura,
Humildade sem igual,
Foi o cenário de louvor
Desse dia que é o Natal.

Carlos Pereira

sábado, 11 de dezembro de 2010

O Pedido de Natal


















A cidade estava enfeitada de luzes... Era dezembro, aproximava-se o Natal.

De muito longe, ouviam-se cânticos de louvores ao menino Jesus. A humanidade exultava-se entoando hinos de rara beleza e as ruas ficavam lotadas de pessoas que corriam de um lado para o outro a procura de presentes para ofertar aos amigos e familiares, naquele dia todo especial.

Em meio ao alvoroço daquela noite fria, estava Pepito, menininho pobre que morava nas ruas, triste, de pés descalços, sentado ao batente de uma enorme escadaria com uma pequena caixinha que ele mesmo improvisara nas mãos para guardar as pouquíssimas moedas que, vez por outra, eram lhe ofertadas como esmola.

Pepito juntava aqueles donativos para ajudar a mãezinha que estava deveras adoentada. Como toda criancinha da sua idade, sonhava com o Papai Noel, mas, naquele natal o que mais desejava era ver a sua mãe boa.

Ouvia um coral que ensaiava uma linda canção que dizia:

- Noite feliz!, Noite feliz... É Natal, nasceu Jesus!

Pepito conhecia a história de Jesus, pois sua mãe sempre lhe contava... Sabia que Ele era um Homem muito bom e que curava os doentes. Sabia também que Jesus já não estava fisicamente entre nós, mas que podia conversar com Ele através da oração.

Naquele mesmo instante, juntou as mãozinhas pequeninas, ergueu os olhos ao céu e murmurou baixinho:

- Senhor Jesus! Sou uma criança pobre e não tenho nada nessa vida... Somente tenho a minha mãezinha. Faça se possível que nesse Natal ela fique boazinha! Eu te juro Senhor Jesus, que se isso acontecer, vou ser a criança mais feliz que existe nesse mundo!

O seu coraçãozinho iluminou-se e ficou cheio de esperanças. Levantou-se e bastante apressado correu em direção ao viaduto, sob o qual vivia precariamente com a sua mãe. A pressa foi tamanha que esbarrou-se com um homem que caminhava pelo local e no impacto as suas moedas espalharam-se ao chão.

- Desculpe-me moço! – disse ele encabulado catando as pratinhas.

Era um homem muito simpático, de meia idade e que trajava um jaleco branco, tão alvinho que os seus olhos chegaram a doer.

Assustado o homem educadamente quis saber:

- O que ouve menino ? Porque tanta pressa? Por acaso andou fazendo algo de errado?

- Não senhor!, Deus me livre! – respondeu ofegante. – É que estou juntando moedas para ajudar a minha mãe que está doente e tem muita febre. Acabei de falar com Jesus e pedi a Ele o meu presente de natal.

- E o que você pediu a Jesus? – perguntou o homem risonho.

- Que nesse natal a minha mãe ficasse boa. - respondeu Pepito ainda esfuziante.

O homem sorriu e encantou-se com a pureza daquela criança. Fez um leve afago em sua cabeça e falou:

- Acho que Jesus acabou de atender ao seu pedido. Me leve até a sua mãe, pois sou um médico e vou ajudá-la no que for preciso.

Pepito alegrou-se com o que ouvira. Sem perder tempo levou-o até a sua mãe que estava deitada sobre um papelão e lá mesmo ela recebeu os primeiros cuidados médicos. Depois aquele homem a encaminhou a um hospital ali perto, onde ela recebeu atendimento, medicamento e alimentação gratuita.

Passaram-se alguns dias, até que chegou o natal. A sua mãe já estava completamente curada. Pepito e ela juntos agradeceram a Jesus com uma nova oração e resolveram voltar ao hospital para agradecer e desejar de perto um feliz natal àquele médico tão generoso.

Para a surpresa dos dois ninguém lá o conhecia e jamais tinha ouvido falar daquela alma tão caridosa.

- Foi um anjo que passou em nossa vida. – disse ela a Pepito.

- Sim mãezinha- completou ele, bastante emocionado - foi Jesus que atendeu ao meu pedido de natal.


Carlos Pereira

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A criança



















A criança pode ter morando em seu corpo uma alma muito desenvolvida. Esse Espírito, porém, depende do amadurecimento dos órgãos do corpo para que possa se manifestar. Mesmo podendo ser muito sábia, a alma nada se lembra do que passou em outras existências. Isso porque ao reencarnar-se, nova vida começa. Na infância, o Espírito estará mais dócil e mais aberto aos conselhos daqueles que o ajudaram a se aperfeiçoar. Se errou no passado, agora, procurará agir com mais bondade no coração, rumo à perfeição.


O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, Cap.VII, a partir de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. (por Marisa Alem)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Que dia é Natal?
















Seu Jorge acabava de fazer o embrulho de roupinhas de presente, quando disse à esposa:

- Pronto. O pacote está feito. Já podemos ir visitar as crianças do internato.

Mas Paulinho, com seus seis anos ricos de curiosidade, quis logo saber:

- Papai, que é internato?

- É uma casa geralmente grande, onde moram muitas crianças.

- Todo mundo irmão?!

- Bem, é que... é que...

Seu Jorge não queria chocar o filhinho, principalmente hoje, que era dia de Natal e procurava a melhor explicação que não faltasse à verdade, no que foi salvo pelo pedido do filho:

- Eu também quero ir. Você me leva?

Seu Jorge e Dona Célia trocaram um olhar. Será que Paulinho iria compreender?

Mas ela fez um sinal com a cabeça, concordando, e o pai respondeu:

- De certo. Você vai conosco.

Saíram, foram para o ponto de ônibus, que não demorou a chegar. Dizia: Vila Velha. É lá que ficava o internato. Rodaram mais de meia hora e chegaram. Desceram do ônibus e leram a tabuleta que anunciava: “Casa da Criança Feliz”.

O portão de ferro meio bambo e as paredes descascadas do muro deixavam claro que o dinheiro não era farto, mas o chão de terra, varridinho, dava certo ar de conforto espiritual.

Bateram palmas e não demorou que uma garota de uns doze anos abrisse o cadeado e puxasse as grossas correntes que libertaram a passagem.

- Feliz Natal! – disse a menina.

- Feliz Natal! – responderam pai e mãe.

Mas Paulinho nada falou. Só ele parecia ter percebido que ela estava descalça; que os cabelos não bem penteados e o vestido comum não pareciam apropriados para um dia de festas.

- Tia Noca está lá dentro de casa. Podem seguir.

Pai e mãe, à frente; o garoto, um pouco mais atrás. Ela tornou a fechar o portão e demorou-se um pouco, observando o mundo que existia do lado de fora.

Paulinho procurava, com os olhos outros meninos, iguais a ele, mas não encontrou nenhum. Todas as crianças à vista eram meninas. Papai e mamãe nem repararam, pois consideravam tudo muito lógico, mas o filho achava isso um tanto esquisito. “Por que aqui não nascem meninos?” – pensava, mais desconfiado que interessado.

Paulinho reparou que a porta de entrada da casa não era fechada, como a da sua, e ia chegando à conclusão de que aquele casarão era definitivamente bem diferente do lar onde residia.

Tia Noca logo chegou. Tinha o ar de mulher bondosa, dessas que os Espíritos bons assistem com interesse, já que são tão raras.

Diversas crianças lhes agarravam o vestido, mal deixando-a caminhar.

Os pais se maravilhavam, e pensaram: “como gostam dela!”

- Feliz Natal!

- Feliz Natal!

Paulinho continuava calado, mas se alguém pudesse penetrar naquela cabecinha, leria seus pensamentos secretos:

“Eu gosto muito do papai e da mamãe; de vez em quando me agarro nas pernas deles, mas não fico assim pregado, como todas essas filhas da Tia Noca. Eu abraço meus pais por amor, mas elas parecem que agarram procurando amor”.

Paulinho estava realmente confuso. Se ela era bondosa, porque suas filhas pareciam ter falta de amor?

À proporção que iam pela casa a dentro, mais e mais meninas apareciam. Paulinho mais confuso ficava. “Com tantas filhas, não dá mesmo tempo para distribuir amor como na minha casa”.

Mais encabulado se punha por ver que Tia Noca tinha filhas brancas, outras pretinhas, e até uma de olhos amendoados de japonezinha! “ Não estou entendendo nada!”, pensava o garoto, que só percebeu que os grandes conversavam, quando a mãe exclamou, alto:

- “É aquela ali!”

Paulinho estancou, de olhos arregalados e assustados. Reconhecendo Lili, a filha da empregada que “Papai do Céu levara para junto dele”, no mês passado, compreendeu que aquelas meninas não eram filhas de Tia Noca.

Olhou para aquela mulher de semblante radioso, com profundo respeito, mas um ligeiro ar de reprovação se mostrou em sua voz infantil, ao dizer aos pais:

- “Eu quero ela de presente de Natal, para mim”.

Cerca de dois meses se passaram, e Paulinho já havia perdido as esperanças de ganhar “o seu presente”.

O Natal ficara para trás e um outro, novo, só no final do ano.

Era pequeno demais ainda, para saber que quando se é grande, tudo se torna difícil e complicado. Foi, pois, com relutância que aceitou o convite dos pais para irem novamente ver Lili.

Não que se houvesse desinteressado dela, mas porque o machucava a cena da prisão de um ente querido.

- Por que ela está obrigada lá?

- Não é obrigada, é abrigada, que se diz, corrigiu mamãe.

Paulinho ficou mais confuso. Alguma coisa lhe dizia que se Jesus aconselhara abrigar crianças sem pais, haveria de ser nos corações, e não nos casarões. Por que a gente grande confunde tanto as coisas?

Mas o desejo de revê-la, reavivou-lhe a chama do amor fraterno, e um minuto após, já corria para a porta, e para o ponto do “Vila Velha”.

Já no “Lar da Criança Feliz”, viu que Tia Noca entregava ao papai e à mamãe, diversos papéis onde eles escreveram qualquer coisa que ela não sabia o que era, mas haveria de ser algo muito bom, porque Tia Noca, tomando Lili no colo, beijou-a com os olhos rasos de lágrimas e lhe disse:

- Que Jesus te abençoe, filha querida!

Atônito e feliz, Paulinho viu-a colocar Lili nos braços de Dona Célia que, beijando-a também, úmidos os olhos, a colocara no chão, a seu lado. Até papai, que era homem, chorou.

Pelo brilho do olhar, adivinhava-se que Paulinho compreendera que Tia Noca só tomava conta daquelas meninas, esperando que cada lar fosse buscar uma para receber como filha espiritual.

Na inocência infantil imaginou que o internato iria esvaziar, dentro de poucos dias.

Seu Jorge e Dona Célia sabiam que é complicado adotar, que redobrado amor se há de ter, mas confiaram.

Parece que Jesus falara pelos lábios daquela criança.

Não era dezembro, mas era, muito mais Natal!


Demétrio Pavel Bastos In: Alô, Coração. Instituto Maria.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Trenó distante (Sleigh-away)














Clique aqui para jogar

Ajude ao Papai Noel a jogar estrelinhas no trenó para juntar os presentes que caem e acumule pontos no seu score final. Mas, atenção ! Não deixe que as bolinhas de natal acertem o Papai Noel, pois ele vai perdendo a sua energia.

Teclas para uso: Setas para movimentar o Papai Noel / Backspace para pular.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Noções do Evangelho














O que quer dizer Evangelho?

Boa-Nova – Nova de Salvação.

Qual o fundador do Evangelho?

Jesus Cristo, o Diretor do nosso sistema planetário, que veio à Terra com a especial missão de trazer, a todos, a Religião do Amor.

Deve-se ler o Evangelho?

Sem dúvida: só ele narra a Vida de Jesus e os seus ensinos.

No que consistem esses ensinos?

Na prática da Caridade e nos deveres que temos para conosco, para com Deus e para com o nosso próximo.

O Evangelho ensina doutrina diferente da do Espiritismo?

Não poderia ensinar, visto como a missão do Espiritismo é a pregação do Evangelho em Espírito e Verdade.

Quais são os trechos dos ensinos de Jesus que se acham no Evangelho?

Os ensinos de Jesus foram orais e práticos. Ele não se limitava a falar, ensinava praticando. No Sermão do Monte, por exemplo, Jesus resumiu a Sua doutrina. Ao terminar o discurso, quando desceu do monte, aproximou-se dEle um leproso e o adorou, rogando-lhe: “Senhor, se quiseres, bem podes tornar-me limpo”.

E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo: “Quero, fica limpo.” E no mesmo instante ficou ele livre da lepra (Mateus, Cap. VIII, 1 a 4).

E assim, consecutivamente, o Mestre agia, fazendo entrar em todos a Sua palavra, não só pelos ouvidos como também pelos olhos.

Para que todos o compreendessem melhor, Ele expunha em forma de parábolas a Religião que deviam abraçar. É assim que vemos, por exemplo, na Parábola do Semeador, o meio de aprendermos os Seus ensinos, na figura da terra boa que recebe a semente e produz frutos em abundância (Mateus, XIII).

A Parábola do Tesouro Escondido e a da Pérola ensinam o meio de procurarmos as coisas espirituais, ou seja, o “reino dos céus”, e assim por diante.

Jesus ensinou a reencarnação?

Sim, no colóquio que teve com Nicodemos, cap. III de João. Jesus disse a Nicodemos que este precisava nascer de novo para ver o reino dos céus. Depois da transfiguração, quando desciam do Monte, anunciou a reencarnação do profeta Elias que recebeu o nome de João Batista.

E o que dizia Jesus sobre a comunicação com os Espíritos?

A Sua doutrina é a sanção desta Verdade. Se assim não fosse, Ele não evocaria os Espíritos de Moisés e de Elias, que Lhe apareceram no Tabor e com Ele conversaram na presença dos Seus discípulos: Pedro, Tiago e João. E o próprio Jesus não apareceria e não se comunicaria com todos os seus discípulos depois da morte no Gólgota.

E Jesus disse também alguma coisa sobre os outros mundos habitados?

Querendo dar aos Seus discípulos a entender que assim é, afirmou: “Há muitas moradas na casa de meu Pai”.

A doutrina espírita tem, então, a sanção divina?

Já se viu que sim, e por este trecho do Evangelho verificou-se bem claramente que o Espiritismo foi predito e prometido por Jesus: “Eu vos tenho falado estas coisas, estando ainda convosco: mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu vos disse” (João, cap. XIV, 26).


Cairbar Schutel

Do livro Espiritismo para Crianças, de Cairbar Schutel.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Está chegando o Natal



O Natal está chegando e como cristãos é época de lembrarmos que Jesus, o Espírito mais perfeito que esteve entre nós, nasceu para nos trazer grandiosos ensinamentos de amor e paz.

Jesus, o nosso Mestre, nos ensinou que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, e ainda mais, Ele nos disse que tudo o quanto fizéssemos pelos “pequeninos”, ou seja, pelos humildes, carentes e desamparados era a Ele que estávamos fazendo, por isso mesmo, não devemos nos esquecer da solidariedade para com esses nossos irmãos.

Antes de pensarmos no nosso presente, vamos presentear a Jesus, que é o verdadeiro aniversariante com uma visita a um abrigo de velhinhos, a um hospital ou a uma creche e levar o nosso carinho com uma palavra amiga, um abraço... Existem muitas possibilidades de levarmos alegria e esperança para essas pessoas e cada vez que fazemos isso de coração, com toda certeza doamos um valioso presente a Jesus.

Nas escolas as aulas estão terminando e as férias estão chegando. Esperamos que todos vocês tenham sido aprovados... Para os que foram aprovados os nossos parabéns!! Para aqueles que não conseguiram a aprovação, não desanimem, pois, terão no próximo ano uma nova chance para recomeçar e aprender as lições. Agora é hora de relaxar e fazer uma pausa para aproveitar da melhor maneira possível esse período de descanso.

O Manancialzinho, nesse mês todo especial, estará no clima do Natal. A nossa página já está enfeitada para a festa e nossas postagens também estarão com o tema natalino.

Contamos sempre com a presença e participação de todos vocês.

Um abraço fraterno,
Muita Paz e Felicidades!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Aprendendo a Canção: Quem é Feliz – Clésio Tapety


Olá criançada !

Vamos aprender uma canção alegre e divertida, que convida-nos à felicidade?

Para entrar nesse ritmo contagiante basta seguir o que pede a letra dessa canção.



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fábrica de Pensamentos – Literatura Espírita Infantil

Olá amiguinhos !

Vamos assistir a uma historinha em vídeo ?

Essa é a historia de uma menina que gostava muito de pensar e descobrir coisas novas.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Feliz



















Cheio de dor,
O pobrezinho,
Sempre sozinho
E sofredor.

Triste viajor,
Descalçadinho,
Ave sem ninho
E sem amor,

Que não maldiz
O amargo trato
Aos dias seus,
É mais feliz
Por ser mais grato
Aos dons de Deus



João de Deus (Espírito)

Por Francisco Cândido Xavier, do livro Jardim de Infância

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Resposta que não veio


















- Argh! ... Que chateação!!! Todo dia a mesma coisa!...

Era o Cadu reclamando, aliás, como fazia sempre na hora de resolver os deveres de casa e estudar as lições da escola. Só mesmo com a mãe ali, insistindo, é que o garoto procurava os livros.

Vovô Nicomedes, assentado em sua velha poltrona assistia a cena diária. Foi quando resolveu chamar o neto dizendo:

- Cadu, venha cá um instante que o vovô quer lhe mostrar algo.

Mais que depressa Cadu se levantou, doido para ficar livre dos deveres, ainda que por pouco tempo.

Abrindo um grande livro, vovô perguntou, apontando para determinada página:

- Que você está vendo aí, Cadu?

- Que legal, vô! Parece que são vários modelos de naves espaciais!

- Não são modelos prontos; são estudos de naves... Muitos profissionais, altamente especializados, estão há alguns anos estudando, para chegarem a um modelo viável, isto é, um modelo de veículo espacial que seja capaz de ser fabricado e possa ser fabricado sem problemas nessas viagens de pesquisa no espaço.

- Puxa, vô, mas são precisos tantos anos para se desenhar um veículo desses?

- Não é só desenhar, Cadu. Engenheiros, geólogos, astronautas, biólogos, mecânicos e muitos outros profissionais dão as informações de sua área para que tudo seja considerado em um projeto desse que custa muito caro.

- Deve ser muito legal trabalhar construindo uma nave espacial. Já pensou, vô, a gente observar um veículo chegando em Marte e poder dizer assim: Eu ajudei a construir aquela nave! – falou Cadu, com os olhos brilhantes, pois carros, aviões, espaçonaves eram sua paixão.

- Você pode cultivar e trabalhar por esse sonho, Cadu.

- Ah, vô, eu gostaria muito é de ser alguma coisa para qual a gente não tivesse que estudar...

- Pois vamos fazer um trato – propôs vovô Nicomedes – se você achar alguma coisa que se possa fazer ou ser sem que seja necessário estudar, ter conhecimento, eu mudo minha opinião a respeito da utilidade do saber. Se você não encontrar resposta a esta questão, então deverá prometer que olhará os livros com mais carinho, e valorizará o estudo.

Achando que seria moleza vencer a aposta, Cadu falou:

- Certo, vô. Me dê cinco minutos e lhe entrego uma lista de coisas que podemos ser ou fazer sem precisar de estudar.

Cadu pensou...., pensou...

- Como é, Cadu, tá difícil?

- É, vô, acho que perdi esta... Qualquer coisa que eu escolha, se não tiver um pouco de conhecimento, por menor que seja, não dá para fazer...

- É isto mesmo, Cadu. Sem estudo, sem conhecimento não progredimos. E o conhecimento que adquirimos com o estudo é patrimônio do Espírito, nunca se perderá, valendo não só para esta, como para outras vidas... Estamos investindo na eternidade! Mas, afinal, o que você gostaria de ser, de fazer como profissão?


Autor desconhecido

Fonte: Ciclo 1 – Apostila AME (Evangelização).

sábado, 20 de novembro de 2010

Jogo das Medidas







Clique aqui para jogar


Olá amiguinhos !

Essa é mais uma dica de jogos educativos para a diversão inteligente do fim de semana:

Trata-se do Jogo das Medidas.

Nesse jogo você escolhe entre os temas: artes, natureza, recreação e matemática e se diverte ordenando as figuras de acordo com o que se pede.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Retorno à Vida Corporal

União da Alma e do Corpo

A alma começa a se unir ao corpo já na concepção. Nesse instante, um laço fluídico liga-se a ele e irá encurtando mais e mais até a criança nascer.

A união entre a alma e um corpo é definitiva. Outro Espírito não poderá substituí-lo. Porém, como os laços estão frágeis, o Espírito pode rompê-los com facilidade, caso se recuse a ficar naquele corpo. E quando isso acontece, a criança não nasce.

Ao nascer, todas as lembranças da alma estarão esquecidas. E conforme o corpo vai crescendo, o Espírito vai aprendendo a lidar com seus órgãos e sua inteligência vai surgindo de maneira diferente da que era antes de reencarnar.


O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. Vol. I por Marisa Alem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Horizonte














Conta-se que, certa vez, um homem se aproximou de Deus e pediu para que Ele lhe esclarecesse sobre algo na Criação que, segundo seu ponto de vista, não tinha nenhuma utilidade, nenhum sentido...

Deus o atendeu e perguntou qual era a falha que ele havia notado na Criação.

Senhor Deus, disse o interessado, Sua Criação é muito bonita, muito funcional, cada coisa tem sua razão de ser...

Mas, embora me esforce para compreender sua finalidade, tem algo que me parece não servir para nada.

E o que é isso que não serve para nada? Perguntou Deus.

É o horizonte, respondeu o homem.

Afinal, para que serve o horizonte?

Se eu caminho um passo na direção do horizonte, ele se afasta um passo de mim.

Se caminho dez passos, ele se afasta outros dez passos...

Se caminho quilômetros na direção do horizonte, ele se afasta os mesmos quilômetros de mim...

Isso não faz sentido! O horizonte não serve para nada.

Deus olhou para Seu ingênuo filho, sorriu e disse:

Mas é justamente para isso que serve o horizonte... Para fazê-lo caminhar.


Redação do Momento Espírita

sábado, 13 de novembro de 2010

Brincar e Aprender: Proclamação da República

Olá amiguinhos !

O dia 15 de novembro é uma data comemorativa de grande importância para o nosso país.

Vamos entender um pouquinho o que aconteceu nesse dia?















No dia 15 de novembro do ano de 1889, o Brasil, antes governado pelo imperador Dom Pedro II, deixou de ser um império e tornou-se República. A República é um regime de governo em que o Chefe de Estado é o Presidente da República, escolhido pelo povo para exercer um mandato temporário. O nosso atual Presidente da República é Luiz Inácio Lula da Silva.

A República foi proclamada pelo Marechal Manuel Deodoro da Fonseca.


Agora, que tal aprendermos um pouco mais com esses passatempos divertidos?

Quiz (joguinho de perguntas e respostas) para testar os seus conhecimentos:















Clique aqui para jogar


Para imprimir e brincar com os amiguinhos:



Enigma Proclamação da República





















Cruzadinhas





















Jogo dos sete erros






















Imprima e Pinte
:

















































Fonte dos jogos e passatempos: Smart Kids

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Mendigo que já foi Rei















Era sábado pela manhã e a aula de evangelização na Casa Espírita Amor e Caridade começava. Tia Mara acomodou os meninos em semicírculo e iniciou a sua fala:

- Hoje o assunto é a reencarnação. – disse ela, fazendo uma pausa para observar a turminha atenta a ouvi-la e prosseguiu - Nós vamos aprender com a historinha que eu vou contar, a razão pela qual necessitamos nascer e renascer por diversas vezes.

É a história de Joaquim, e ela se chama “O Mendigo que já foi Rei”.

Era uma vez, um mendigo que vivia muito só...

Levava nas mãos uma pequena cuia, onde recolhia as poucas moedas que recebia quando esmolava e carregava em suas costas uma mochila velha e suja pela poeira dos caminhos por onde andava. O seu nome era Joaquim.

Joaquim chamava atenção das pessoas que passavam na praça onde ficava por uma característica incomum aos demais pedintes daquele lugar: a educação e cordialidade. A todos que se aproximava ele cumprimentava com um bom dia e uma boa tarde, quando não, mesmo com todas as suas dificuldades, esboçava um sorriso e aceno a quem o admirava.

Um dia passava por ali um homem que ao vê-lo, compadeceu-se e aproximou-se dando inicio naquele momento um breve diálogo:

- Bom dia jovem ! – disse Joaquim ao vê-lo se aproximar – que belo dia, não?! –continuou ele com entusiasmo – vai ajudar a esse pobre homem que tem fome e nada tem para se saciar ?

O homem então, apresentou-se dizendo:

- Bom dia ! Muito prazer, me chamo André – disse ele colocando na cuia do mendigo algumas moedas.

- Deus lhe pague meu irmão, me chamo Joaquim. – agradeceu ele ao rapaz, que, impressionado com os seus modos despediu-se e saiu pensativo.

Algo de soberano emanava do fundo d’alma daquele homem.

De onde vinha aquela educação tão refinada ?

Joaquim, o mendigo, ficara órfão muito cedo, aos três anos de idade e foi recolhido em um abrigo de crianças desamparadas. Aos dez anos passou a viver nas ruas e não freqüentou mais a escola. Por vontade própria foi ser engraxate e assim, passou grande parte de sua vida trabalhando para sobreviver com o pouco que tinha. Agora, já velho e cansado, vivia da caridade daquela gente. Dormia ao relento, passava fome e frio.

Qual seria a resposta para esse “mistério” do mendigo Joaquim ? Afinal, de onde vinha a sua educação e modos tão requintados ?

A resposta não estava nessa vida, mas em sua vida passada em que fora um homem nobre, da mais alta realeza. Rei Lourenço, ele se chamava. Tirano, seus súditos escravizou. A sua riqueza não fez servir senão a satisfação pessoal. Quando desencarnou, deixou todos os seus bens para o filho, seu sucessor.

Como assim mal procedeu, Deus concedeu-lhe uma nova oportunidade ao renascer mendigo para aprender com essa vida a sublime lição do amor ao próximo e da humildade.

Tia Mara concluiu a história explicando a turminha que a reencarnação é uma lei natural, que tem como objetivo a nossa evolução espiritual.


Carlos Pereira

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Palavra


















Uma senhora que se reconhecia dominada pelo vício da maledicência, procurou, certa vez, seu orientador espiritual, buscando aconselhar-se sobre a maneira de conseguir a remissão de seus muitos erros.

O velho homem, sábio e experiente, refletiu por alguns momentos, respondendo- lhe afinal:

- Olhe, inicialmente, a senhora irá encher um grande saco com plumas. Em seguida, aguardará um dia de vento forte e, então, subirá com ele aquele morro, que é o ponto mais alto da cidade e de lá, espalhará as penas ao vento.

A senhora saiu, então, bastante satisfeita e esperançosa, começando imediatamente a trabalhar no cumprimento da tarefa que lhe fora aconselhada.

Finalmente, num dia de ventania, ela se dirigiu ao local indicado, despejando dali as plumas que num instante desapareceram levadas pelo vento.

Muito feliz, voltou ela ao seu orientador, contando-lhe que fizera tudo como lhe fora aconselhado e perguntando-lhe pressurosa:

- O senhor pensa então que agora estarei perdoada?

- Oh! Não! - disse-lhe ele. - Esta foi apenas a primeira parte da tarefa. Agora, a senhora deverá voltar ao mesmo ponto e recolher todas as penas, colocando-as novamente no saco.

Muitíssimo assustada, ela retrucou:

- Mas isto me é totalmente impossível! Eu vi as plumas espalharem-se por todos os lados, desaparecendo, levadas pelo vento. Não posso saber onde elas estão. Uma ou outra talvez eu ainda consiga recolher, mas o saco todo é impossível! O senhor me exige uma coisa totalmente absurda!

Serenamente, o sábio respondeu:

- O mesmo acontece com as más palavras que vamos pronunciando imprudente e invigilantemente aqui e ali.

Elas se propagam de mente em mente e, de boca em boca, voam para longe. Às vezes, muito distante de nós estarão a produzir maus efeitos dos quais nada sabemos mas que, no entanto, nos estarão sendo debitados. O melhor que a senhora tem agora a fazer, já que na maior parte das vezes não tem mais controle sobre os efeitos nocivos de suas palavras imprudentes, é ter mais cuidado com sua fala para que não encontre depois, na conta de sua vida, débitos muito pesados, cuja origem a senhora nem imagina.


(Fonte: AME/JF)- Evangelização - CVDEE

domingo, 7 de novembro de 2010

O Jogo das Diferenças











Clique aqui para jogar.


Olá amiguinhos !

Para quem está visitando o nosso blog, essa é a dica para o passatempo do fim-de-semana !

Compare e encontre as diferenças existentes entre as duas gravuras no intervalo de tempo marcado. Um joguinho que exige destreza e rapidez.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Lembranças da Vida Corporal













Após deixar um corpo, o Espírito, de imediato, não se lembra das outras vidas que teve em outros corpos, a não ser daquele que acabou de sair. Aos poucos, vai recordando tudo o que lhe for útil. Porém, ele acabará dando importância àquilo que diz respeito a sua condição atual. Se foi bom, ficará feliz. Se cometeu muitos atos ruins, ficará triste, pois, sabe que terá um longo caminho pela frente até que atinja a perfeição.

O corpo que deixou para trás nada mais foi que uma prisão: lembra-se dos sofrimentos por que passou. E somente os Espíritos inferiores sentem saudades dos prazeres do corpo, pois a felicidade espiritual é completa.



O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. Vol. I, cap.VI (Vida Espírita) , por Marisa Alem.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Amor Perfeito


















O homem era muito rico e comprou uma grande área de terra e a desejou transformar em um jardim.

Contratou jardineiros, encomendou sementes e deu início ao projeto.

Depois de algum tempo, foi visitar o jardim e verificou que as flores não haviam florescido. Tudo parecia adormecido, como num encantado conto de fadas.

Os arbustos, as árvores e as flores estavam quase a morrer.

O homem andou entre as árvores e os canteiros, perguntando o que estava acontecendo.

Então, o carvalho disse que estava morrendo porque não podia ser tão majestoso e tão alto quanto o pinheiro.

O pinheiro informou que estava murchando porque não conseguia dar uvas como a parreira.

E a parreira estava encolhida e triste, por não poder desabrochar como a roseira.

Cada árvore, arbusto e flor invejava o porte, a beleza, o perfume ou a capacidade de florir e frutificar do outro.

No meio de toda aquela inveja e lamentação, o homem descobriu, no entanto, uma plantinha florida e viçosa. Era o amor-perfeito, que lhe disse o segredo de estar florido:

“Imaginei que quando fui plantado, você queria um amor-perfeito. Se quisesse uma macieira, um carvalho ou um pequeno arbusto, os teria plantado.

Então pensei que se não posso ser ninguém além de eu mesmo, tentarei ser o que sou da melhor maneira possível.”

E, feliz, continuou a oferecer a beleza das suas pétalas, abrindo-se ao sol da manhã radiosa.


Adaptação a partir de texto contido na Revista Seleções do Reader´s Digest, de janeiro de 1999.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Deus


















Todos nós já temos ouvido falar em Deus e mais do que uma vez perguntamos quem é Ele.

Deus é o criador do Universo e Pai de todos nós.

Deus nos criou para povoar o Universo; por isso somos filhos de Deus e como todos nós somos filhos do mesmo Pai, nós todos somos irmãos.

O nosso pequeno progresso moral não nos permite saber qual é a natureza íntima de Deus.

Entretanto, sabemos que Ele é um espírito puríssimo cujos fluidos enchem completamente o Universo.

Nós estamos mergulhados no fluido divino; por isso é que nós estamos em Deus e Deus está em nós.

Por meio de seus fluidos Deus irradia sua presença por toda a parte.

Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras. Quando formos espíritos puros nós o veremos e o compreenderemos.

Podemos adorá-lo em qualquer lugar: nas cidades ou nos desertos; nos mares ou nas florestas; nos palácios ou nas cabanas.

Sendo Deus um espírito, é pelo pensamento que devemos adorá-lo.

Também pelas boas obras podemos adorar a Deus; porque as boas obras que praticamos são um ato de adoração a Deus.

Deus governa o universo por meio de suas sábias e imutáveis leis. Conhece até os nossos mais escondidos atos e pensamentos e provê nossas necessidades.

Deus é eterno: não teve princípio e não terá fim.

Deus é único: há um só Deus.

Deus é bom: ama todas suas criaturas com o mesmo amor.

Deus é justo: todos somos iguais diante de Deus. Ele dá a cada um de nós exatamente o que merecemos. A cada um segundo suas obras.


Eliseu Rigonatti, Catecismo Espírita.

sábado, 30 de outubro de 2010

Não deixe de ser Criança














Não deixe de ser criança,
Nunca pare de sonhar !
Tenha sempre a vida estampada em seus olhos
E o amor iluminando o seu coração.

Brinque... Corra... Pule sem parar,
Pois a vida é feita de doces sonhos,
Então seja feliz !
Sorria a cada novo dia...

Busque em cada pessoa um irmão,
Abrace e festeje a amizade,
Fraternidade é sinônimo de união.

Renda graças ao Senhor,
Faça sempre uma oração.
Pinte arco-íris em aquarelas,
Construa castelos-de-areia,
Semei luzes com tuas mãos
Derramando estrelas por onde passe
E colhendo flores da imensidão.

Ditado por Glauco.


Dedicado a todos os amiguinhos que nos visitam.
Carlos Pereira

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A Criança Jesus


















Vê Belém, já chegou o grande dia!
A terra estava prenhe de ansiedade,
E tu, sorrindo de felicidade,
Como previra antiga profecia.

Anjos cantando, um quadro de alegria
Naquela gruta com simplicidade;
Numa criança, toda a divindade
Sob os cuidados ternos de Maria.

Sem conforto nenhum, embora Rei,
O Menino chegou, trouxe esperança.
Fala, Belém, pois explicar não sei,

Pois pra selar aqui nova Aliança
Tornando inteligível a Sua Lei,
O próprio Deus quis ser uma criança.


Gílson Faustino Maia

Fonte:Poemas Infantis

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Aprendendo a Canção: A Vida tem Sol – Elizabeth Lacerda

Olá pequeninos !

Nesse mês especial dedicado a vocês, reservamos o vídeo da cantora e compositora, Elizabeth Lacerda, com a sua linda canção que fala como é bela e cheia de cores a vida, sempre iluminada pelo brilho do sol.

Vamos aprender juntos essa nova canção ?


domingo, 24 de outubro de 2010

Dica de Jogos: Food Force

Olá amiguinhos !

Esse é um sensacional joguinho educativo que conta a história fictícia da ilha de Sheylan, atingida por uma seca causada pelo aquecimento global e por uma guerra civil, deixando os seus habitantes sem alimentos. O seu objetivo é fazer parte de uma equipe de ajuda humanitária para essas pessoas sofridas que lutam contra a crise de fome que assola a região, localizando-as e levando alimento a áreas devastadas.

O jogo se divide em 6 missões que vão desde localização, contagem de pessoas nas zonas críticas, lançamento de mantimentos usando um avião e distribuição de comida até a reedificação da vida da população de Sheylan.

Food Force é um jogo totalmente falado em portugês e sem violência desenvolvido pela ONU recomendado para todas as idades. Convide os seus pais e amigos para essa maravilhosa jornada.

Para jogar é necessário fazer o download.

Se você ainda não sabe como fazer o download, peça ajuda aos seus pais ou para um amiguinho.

Imagens do jogo:


Missão 1 : Observação e localização dos habitantes.














Missão 2 : Criar dieta alimentar para a população.














Missão 3 : Lançar alimentos.














Missão 4 : Comprar e transportar comida para Sheylan.














Missão 5 : Guiar um comboio de caminhões com alimentos até os postos de distribuição de Sheylan.














Missão 6 : Distribuir alimentação.













Faça o download do site oficial clicando aqui.

Clique aqui e conheça o site oficial do Food Force.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cultivando a Paz












Gandhi gostava de contar para as pessoas essa história, para ajudá-las a compreender porque devemos cultivar a paz:

“Um rei da Índia antiga convidou todos os grandes mestres e filósofos do seu reino, pois queria saber o que era a paz. Cada um teceu sua teoria, mas o rei ficava sempre insatisfeito com as respostas. Certo dia, um professor estrangeiro foi visitar essa cidade e, apresentando-se ao rei, disse:

-Fora desse reino, vive um velho sábio, que pode responder a essa pergunta.

O rei partiu ao encontro do sábio e, quando chegou à sua casa, foi conduzido em silêncio até a cozinha. Lá, o velho homem pegou um grão de trigo, colocou na mão do rei e disse:

- Nesse grão está a resposta.
O monarca, que era orgulhoso demais para pedir explicações, levou o grão a seu palácio e guardou-o em uma caixinha de ouro. Todos os dias, abria a caixa em busca de algum tipo de resposta. Mas nada acontecia. Até que um dia, humildemente, resolveu voltar à casa do sábio e perguntou:

- Todos os dias, examino o grão de trigo, porém, não acho resposta alguma. Por favor, me explique o que está acontecendo.

- Vossa Majestade, se guardar esse grão numa caixa, nada acontecerá... talvez até apodreça. No entanto, se plantar esse grão dentro da terra, regá-lo com paciência todos os dias, ele começará a brotar e irá criar raízes. Depois, irá subir e se fortalecer com a luz do sol. E é através dessa amizade com os elementos da natureza – ar, água e terra – que poderá germinar, produzir campos de trigo e alimentar muitas pessoas.

Assim acontece com a paz. Se apenas a guardamos, em uma caixinha, dentro de nós, ela nunca dará frutos.

E esta é a mensagem de Gandhi: devemos aprender a cultivar as sementes de paz dentro de nós mesmos e levar essa paz para todos. Se a cada dia, mais crianças, jovens e adultos procurarem encontrar a paz dentro de si mesmos, o mundo será cada vez melhor. E um dia...

A paz terá dominado todo o planeta.


Ligia Miragaia e Maeve Vida

Do livro Gandhi, o Herói da Paz, série Heróis da Verdade – omnisciência

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

As percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos


















As almas, uma vez no mundo dos Espíritos, conservam suas percepções (sensações) assim como adquirem outras, pois o corpo é como um véu. Sem o corpo a aprisioná-lo, o Espírito, que é inteligência, pode enxergar o mundo à sua volta com muito mais clareza. E conforme vai evoluindo e atingindo a perfeição, a sua capacidade de compreender vai aumentando.

Os Espíritos não necessitam de luz para enxergar, nem de veículos para se deslocarem, pois, ao pensarem em ir, já foram. Percebem sons que para os encarnados são inaudíveis (difíceis de ouvir), sendo que quanto mais elevado for o Espírito, mais e mais domínio terá ele sobre suas percepções, podendo ver e ouvir conforme seja sua vontade.

Os Espíritos não sofrem de dor de dente, de barriga, de ouvido e outros tantos males. Não tendo corpo, tais sensações nada mais são que lembranças. Podem, sim, sentir remorso pelos maus atos que praticaram.



O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude Vol. I, cap. VI- “Vida Espírita”, a partir de o Livro dos Espíritos de Allan Kardec. ( por Marisa Alem )